31/10/08

Plagiando, já não sei quem...hoje acordei assim!



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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

29/10/08

Por aqui se vê o calibre do patronato português...


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

Estudar a ENRON para perceber a crise

(...)
A ENRON foi ao fundo e levou consigo a Arthur Andersen, a empresa de consultadoria que fechava os olhos às manobras mais fraudulentas, juntas produziram dezenas de milhares de desempregados, arruinaram fundos de pensões acumulados durante toda a vida por milhares de trabalhadores e deixaram inactiva durante mais de cinco anos uma mega-central eléctrica em Dabhol na Índia que teve de ser paga quase na integra pelos contribuintes indianos. Jeff Skilling, o cérebro da ENRON foi condenado a 24 anos de prisão, Ken Lay morreu antes da sentença e a maioria dos quadros envolvidos nas fraudes foram condenados com penas pesadas, à excepção dos que colaboraram com a justiça. A administração Bush posteriormente retocou algumas das regras dos mercados financeiros, mas deixou a auto-estrada da desregulação aberta para os mais habilidosos especuladores e que resultou na crise que se faz agora sentir.
Publicado em cinco dias
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27/10/08

Só gostava de perceber porque raio é que numa exposição mundial, é certo, mas realizada no Pavilhão Atlântico...em Lisboa!, só se falava inglês!???...ok, salvou-se aquela em que um dos gatos premiados foi...um português!grrrr

Estes são meus...
LupiFôfaJoachim


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24/10/08

Em especial para a Maite...:-)


Pois, minha cara, mas o puto decidiu não esperar pelo dia 14 e resolveu antecipar-se para o fim de semana=11...;-))))



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Ah, mas esta traz-me à memória os bons tempos que passámos 'naquele' chat... ;-))

A UM BURRO CIBERNÉTICO
DA COSTA DA CAPARICA

QUE RESPONDE AO NOME

DE TOTAKI TOTAPOLOS

Ele há coisas que acontecem

Que deixam um homem pasmado

Agora até aparecem

Burros em frente ao teclado


Rapazes isto promete

Já ouvi aqui um zurro

Um asno na internet

Não passa dum ciberburro


As árvores genealógicas

De burros faço-as também

“Totó” da parte do pai

“Polos” é mister da mãe


A mãe está desculpada

Nunca me fez mal nenhum

É que uma besta quadrada

Pode parir qualquer um


Isto aqui não há marosca
É como digo maralha

Este burro está com a mosca

Ou então cheira-lhe a palha


Não te vás que é uma perda

És uma besta esforçada

Deve ser de carregar m...

Da Costa ao centro de Almada


1997-02-17
Aníbal Raposo
Publicada por Aníbal Raposo


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Esta continua a ser a minha preferida...;-)


A MÁSCARA

Dêem-nos tempo para pormos a máscara
Perdidos que estamos nas esquinas do medo
Dêem-nos um barco, um leme e uma bússula
E partiremos de manhã cedo

Temos um sol quente
Um céu azul forte
Vamos no mar largo
Abrimos o pano todo ao vento norte

Queremos um quarto forrado de espelhos
Para mirarmos a nossa nudez
Corremos o risco de chegarmos a velhos
Sem nunca sabermos da loucura a lucidez

Sabemos do beijo que roça a carícia
Sabemos da caixa que guarda os segredos
Sabemos da vida, fingida, a malícia
Tocamos na lua com a ponta dos dedos


Maré de Agosto de 1994


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23/10/08

Uma pérola! (só é pena a razão que a fez nascer...)


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(...Crise expõe perigo de fortalecimento da direita, diz Hobsbawm...)


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E lá continuo, eu, a andar pra trás!!!

Quarta-feira, 8 de Outubro de 2008

Furacão

Sobre a crise? Pois não digo mais nada. Não a provoquei, não fui culpado, pago as contas em dia e não percebo porque raio tenho que pagar ainda a irresponsabilidade alheia e ajudar a tapar os buracos que encheram os bolsos da meia-dúzia dos costume. Uma colega, das economias, diz-me que somos tansos, nós os que pagamos o que devemos. Bem fazem os que ficam a dever e à espera que os outros acabem por pagar a crise. Feitios. Há quem só consiga dormir com a consciência tranquila, o que, desde logo, implica que se tenha uma consciência, coisa de que muito filho da puta nem sequer se pode gabar. Pago a crise, pois, que remédio, mas sempre vou estando atento às notícias e procurando adivinhar qual o momento em que devo deixar de confiar nas garantias dos governos. Não tinha eu, afinal, o saudável princípio de desconfiar sempre? Desconfio, portanto, que esta gente me parece de pouca confiança e não é de hoje. Quantas coisas não tinham eles garantido antes de dar o dito por não dito e agora amanhe-se quem souber. Aumentaram a garantia dos depósitos bancários, dizem, para sossegar as massas, evitar a corrida aos bancos, a descapitalização e tal. Pois eu suspeito se não estarão apenas a tentar ganhar tempo para que os realmente ricos vão aos bancos e se sirvam à vontade, enquanto ainda há graveto. Talvez os que têm menos de 50 mil euros, que digo eu?, talvez os que têm menos de cinco mil, que têm menos de quinhentos euros já só encontrem os cofres vazios, os balcões dos bancos varridos e revirados, com aquele ar de sítio por onde passou o furacão.

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18/10/08

E os filhos da putice multiplicam-se a olhos vistos...

Às vezes dá-me para fazer os tpc's bloguistas: vou reler posts, dos meus blogs preferidos, mas que deixei dias sem visitas e nas 'revisões' dou com pequenas pérolas que me fazem ganhar o tempo, aparentemente, perdido... e ao ler isto: «(...)Nunca julguei imperdoável o desconhecimento. Para mim, imperdoável é a importanticidade que se atribui a certas “coisas”, imperdoável é abdicarmos de pensar por cabeça própria, imperdoável é o seguidismo, imperdoável é prescindirmos do mínimo espírito crítico cedendo à facilidade das tendências, imperdoável é julgarmos possível uma estética sem ética e uma ética que não seja, na sua essência, uma estética. (...)» relembro o conteúdo da reunião que tive hoje*.

A situação, em si, não está no mesmo plano, mas quando se fala de ética...os planos encontram-se! E não é só no meio literário que se encontra este tipo de...filhos da putice! Na vida profissional em geral, então, é o que mais se vê. Ainda não sairam as tão anunciadas - e ansiadas pelos patrões! - novas leis laborais e já eles deitam as manguinhas de fora, pressionando e intimidando com ameaças de despedimentos:
  • ele é revisões de CCT assinados mas não cumpridos, com a desculpa da crise;
  • ele é ameaças de reduções de postos de trabalho se...e se...e se...;
  • ele é revisões de horários que deixam qualquer vida familiar de pantanas, já para não falar duma qualquer veleidade de se ter vida social;
  • ele é condições de trabalho a degradarem-se a olhos vistos, quer a nivel físico, quer psicológico - a gestão dos recursos, sem qualquer racionalidade nas orientações superiores (quando existem!), é de bradar aos céus e depois queixam-se da falta de produtividade dos trabalhadores...quando os gestores são, cada vez mais estúpidos e incompetentes! - levando à degradação da saúde, física e mental, de quem não consegue (não sabe e/ou não pode dar-se a esse luxo porque tem família para sustentar!) opor-se.

Até quando é que se consegue fazer valer a nossa dignidade, à custa da sobrevivência, neste mundo de filhos da puta?!?

*reunião à qual fui 'obrigada' a assistir a horas da manhã impróprias pra consumo e num dia em que nem estou a trabalhar!, sim porque todos os que estariam ausentes (férias, folgas, etc.) foram 'convidados' a não faltar sob pena de...não se sabe muito bem de quê, mas que seria qualquer coisa, disso estavamos certos! Ah, e até há bem pouco tempo estas horas de reuniões nem eram pagas!, mas claro que é tudo a bem da produtividades/competitividade que se quer, mesmo que seja à custa do mais fraco! É por estas e outras que se me revoltam 'os fígados' quando leio certos alarves que por aqui andam a bradar contra quem trabalha...

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16/10/08

Curiosa esta apetência para algumas mentes(zinhas), supostamente bem pensantes - bem pensantes sobre a vida dos outros, porque sobre as suas até parece serem uns anjinhos - dizia eu, para cagarem postas de pescada acerca do que não conhecem, mas garantem conhecer muito bem, sobre a vida...dos pobres!

'Tadinhos deles...os ricos!:=> Agora, então, com o pânico de perderem as suas mordomias chovem chicotadas sobre os ditos pobres:

  • ele é acusações sobre os pequenos almoços no café - adoro!,adoro!,adoro!, estes novos-ricos com manias de alta burguesia a tomar os pequenos almoços 'à lá americana';
  • ele é acusações sobre a compra de habitação!...repare-se que não me refiro a casas - uma na cidade, bem juntinho do emprego, outra prás férias e fins de semana (na praia ou, de preferência, num monte alentejano, por ex., que o trabalho é desgastante e a família precisa de qualidade de vida!), mas habitação: aquela coisa pra onde se volta, após o trabalho, tantas vezes ao fim dumas boas horas de transportes porque não fica ali mesmo ao lado do serviço!, e que serve para nos abrigarmos e criar os filhos;
  • ele é um largar de sentenças eivadas de moralismos bacôcos sobre o 'gastar de acordo com o que se ganha', como se a sociedade actual se prestasse a este tipo de vivência, com as ofertas agressivas de recurso ao crédito; com ausência de quaisquer tipo de valores que coloquem o ser acima do ter...é só ler, por aí, algumas caixas de comentários e fica-se a perceber que esta maltinha que por aqui (net) anda que até tem dinheiro para sustentar um dos 'luxos' mais caros, mais caros ainda que o cabo que acusam os 'pobres das barracas' de terem e que é a internet (ah!, mas tomam o pequeno almoço em casa!), esta maltinha é duma pobreza de espírito confrangedora! Pequenininhoooooooos, ressabiados, frustrados, cobardes...cobardes, acima de tudo, por não saberem lutar contra os verdadeiros culpados por toda esta merda que nos rodeia e, por falta de tomates, resolverem atirar-se como gato ao bofe contra...os pobres!, pois então!, a culpa de tudo o que se está a passar com as falcatruas bolsistas e bancárias é mesmo porque 'meia dúzia' de pobretanas vivem em barracas com bons carros à porta(?); ou porque tomam o pequeno almoço no café; ou porque compraram uma casa quando, a partir duma dada altura, alguém achou que todos os portugueses deveriam passar a comprar casa em vez de a alugar, começando por facilitar o acesso ao crédito a torto e a direito (com taxas de juro altamente bonificadas) e depois, sem mais, lhes retiram o tapete (os bonificados) e toca de aumentar os juros à laia de agiota.

Misturar as manigâncias da classe média baixa (com sonhos de subir à alta) com as dificuldades de quem vive do seu trabalho, mal pago e explorado até mais não poder ser, para sustentar a ganância de quem, agora, deixou a economia neste belo estado e mesmo assim se safa ...é só ver os escândalos com os gastos dos belíssimos gestores que, apesar de deixarem as empresas na bancarrota (a serem salvas pelo controlo do estado que sempre repudiaram e com os nossos impostos!), acabam no bem bom de férias milionárias pagas; indemnizações; etc.,etc., sem que alguém os faça pagar por todos os erros cometidos, já para não falar das fraudes que lhes garantiram os lucros anteriores...misturar tudo isto é, não só, duma profunda estúpidez como , acima de tudo, duma má-fé e desonestidade intelectual só resultante de mentes ocas tão características do nosso português menor!

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14/10/08

Quem te manda a ti sapateiro tocar rabecão...?


Quando a burguesia bacoca desata a largar bitaites sobre a ralé só sai besteirada...por muito inteligente que o individuo seja!, já se tinha visto o mesmo com a abertura dos hipers aos domingos, vem agora esta náusea abjecta...não duvido que até tenha um bom conhecimento sobre as maroscas que uma certa classe - por certo na própria roda de amigos, naturalmente... - recorreu para comprar casa com as melhores condições de crédito, muitas vezes para compra de segundas casas, mas... desempregados???, empregos precaríssimos??? - tirando os tachos que alguns conseguiram, alguém tem empregos estáveis hoje em dia??? - e fechar empréstimos em 48 horas???, sim senhor...eu devo ser uma sem abrigo!, já que demoraram meses, tive que me contentar com os 'arrabaldes' e nada das mordomias descritas!

A ignorância é a mãe mais insana das muitas atrocidades que se fazem...e dizem!!! Coitados dos pobres que têm umas costas muito largas para aguentar com as alarvidades de quem vive no seu mundinho, esse sim de faz de conta...'que somos melhores que os outros!' E para pagar os impostos - sim, porque pobre só serve mesmo para trabalhar e pagar impostos! - que sustentam esta cambada!!!


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12/10/08

Num mundo de 'seguidistas, bajuladores e acríticos' lava a alma (continuar a) ler alguém que ainda é capaz de pensar livre e...inteligentemente!


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Hoje faz mais sentido, ainda...!

«Spéculation et crises : ça suffit !

La finance déréglementée détruit les sociétés. Silencieusement, au quotidien, quand les actionnaires pressurent les entreprises, c’est-à-dire les salariés, pour en extraire davantage de rentabilité, au Nord comme au Sud. A grand spectacle et avec fracas dans les crises aiguës où se révèlent brutalement les invraisemblables excès de la cupidité spéculative et leur contrecoup sur l’activité et l’emploi. Chômage, précarisation, accroissement des inégalités : les salariés et les plus pauvres sont voués à faire les frais soit de la spéculation, soit des nuisances du krach qui s’ensuit.

Depuis deux décennies, le cours de la finance mondiale n’est qu’une longue suite de crises : 1987, krach boursier ; 1990, crise immobilière aux Etats-Unis, en Europe et au Japon ; 1994, krach obligataire américain ; 1997 et 1998, crise financière internationale ; 2000-2002, krach internet ; 2007-2008 enfin, crise immobilière et peut-être crise financière globale.

Pourquoi une telle répétition ? Parce que toutes les entraves à la circulation des capitaux et à l’« innovation » financière ont été abolies. Quant aux banques centrales qui ont laissé enfler la bulle, elles n’ont plus d’autre choix que de se précipiter au secours des banques et des fonds spéculatifs en mal de liquidités.

Nous n’attendrons pas la prochaine crise sans rien faire et ne supporterons pas plus longtemps les extravagantes inégalités que la finance de marché fait prospérer. Parce que l’instabilité est intrinsèque à la déréglementation financière, comment les dérisoires appels à la « transparence » et à la « moralisation » pourraient-ils y changer quoi que ce soit - et empêcher que les mêmes causes, de nouveau, produisent les mêmes effets ? Y mettre un terme suppose d’intervenir au cœur du « jeu », c’est-à-dire d’en transformer radicalement les structures. Or, au sein de l’Union européenne, toute transformation se heurte à l’invraisemblable protection que les traités ont cru bon d’accorder au capital financier.

C’est pourquoi nous, citoyens européens, demandons :
- l’abrogation de l’article 56 du Traité de Lisbonne, qui, interdisant toute restriction à ses mouvements, offre au capital financier les conditions de son emprise écrasante sur la société. Et nous demandons également
- la restriction de la « liberté d’établissement » (art. 48) qui laisse l’opportunité au capital de se rendre là où les conditions lui sont le plus favorables, et permettrait ici aux institutions financières de trouver asile à la City de Londres ou ailleurs.

Si par « liberté » il faut entendre celle des puissances dominantes, aujourd’hui incarnées dans la finance, d’asservir le reste de la société, disons immédiatement que nous n’en voulons pas. Nous préférons celle des peuples à vivre hors de la servitude de la rentabilité financière.»

[...em português, a tradução é mt mázinha!;-]
Pourquoi cette pétition ?

Une crise de plus, une crise de trop !

Jean-Marie Harribey, Politis, n° 995, 27 mars 2008

(...)



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10/10/08

Esta é outra...eu quero ver quando é q'isto se reflecte nas nossas bolsas!???!


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Curiosa, esta coisa da liberdade...do mercado!

Onde andam aquelas 'mentes brilhantes' que sempre apregoaram a liberdade do mercado, liberdade essa que deveria dar lugar, apenas e só, aos mais fortes (os que obtém lucros) abatendo os fracos que não conseguem os lucros que os especuladores esperam obter nesse jogo de chico-espertos que se passeiam pelas bolsas, pretendendo que contibuem para qualquer outra riqueza que não a sua própria e só!???!

Onde andam as mesmas 'mentes brilhantes' que se enchofram contra qualquer intervenção reguladora do mercado por parte do Estado e agora - agora que o fogo lhes está a chegar ao cú! - berram, por aí, por essa mesma intervenção e - pasme-se! - falando até de...nacionalizações na banca!?AHAHAHAH, quando há lucros compram-se yates, mansões, quintas em condomínios privados, bólides exclusivos, etc.,etc.,etc....quando há prejuízos o Estado que intervenha...com os nossos impostos! Pois...

BOMBA NELES!!! Se é para nos lixarem, como já andamos todos - os pacóvios que andam cá pelos baixios desta podre sociedade - então que se lixem todos! Fodam-se as bolsas todas e todos os que enriqueceram nesses jogos que nada mais produziram que não fosse esta sociedade de consumismo desenfreado a que chegámos!


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01/10/08

Isto já só lá vai à bomba!

Um dos paradigmas do capitalismo: a globalização, pois então! E graças a esta maravilha dos grandes teóricos do desenvolvimento aqui andamos nós às voltas com mais uma maravilha: a China, pois claro!, verdadeiro milagre económico! À conta da exploração de escravos?Bahhhh, isso e a morte duns quantos milhares que importa?, eles até são aos milhões!

Tal como a Cadbury, continuem a deslocalizar as fábricas para oriente, pois então! Não são eles os grandes obreiros do desenvolvimento?!? E vocês, seus lorpas consumidores cegos, surdos e mudos?!, continuem a consumir estas merdas!, assim como assim que importam uns quantos mortos face aos lucros das empresas?!?

E ainda me vêm falar de crise bolsista!...havia de explodir tudo!, o pior era a chuva de merda que daí resultaria!

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Sim, é verdade!, não me apetece escrever, logo...cop&past!!!, mas...não só...

«25.9.08 Sou uma doença rara da escrita. Vivo definhado por aí. Não quero cura. Existir assim, como cobaia virulenta apenas, basta-me para agudizar os sintomas. Ter espasmos no tratamento e retornar a esta pobre condição. Com o vosso assentimento teria o evoluir trágico do crónico e um final infeliz.posted by elmano»

A falta de vontade de deitar pra fora o que vai cá dentro - não é pra isso que servem os blogs?, duma forma ou de outra são meros instrumentos de exibição de egos...mais ou menos afagados, mais ou menos com necessidade de afago, mas ou menos tudo e nada... - junta-se à falta de pachorra para tudo e todos; junta-se ao vazio; junta-se ao dasalento perante tanta merdice que nos (me!) rodeia...e daqui só pode resultar coisa torta. Este contínuo olhar pra trás, este contínuo procurar no vazio; este desejo de recuperar algo/alguém que se perdeu -ou que a vida nos (me!)roubou!?- pra sempre!

Tudo isto, agora, porquê? Pois...a culpa é de certas "elmanias"!...na esteira doutros cop&pastanços: há quanto tempo é que dou comigo a cop&pastar o Elmano? Não sei, mas...já lá vão uns anos...tudo por conta dum tentar recriar (algo?alguém?) com base numa escrita a reflectir uma imagem - as mesmas referências; o mesmo desalento; a mesma revolta; as mesmas respostas; as mesmas questões; a mesma perturbação... - tão minha conhecida que me parece, hoje em dia, estar perante um fantasma...Atracção por fantasmas, ou mera evidência da vida que se esgota à velocidade da luz?!? Não sei, só sei que ler, hoje, o Elmano me faz bem...e mal!

[Curioso, ainda andei em busca dum e-mail...felizmente (para ele) que o não encontrei...poupam-se, assim, confidências que não se desejam, exposições embarasçosas, fraquezas expostas, etc., etc., etc....felizmente que existem blogs!:-(]

[[...e como tantas vezes me dizias: "quando não se lê o que se quer e o que se ouve é um murmúrio saudosista, que outro remédio senão o de dizermos o que não lemos e de escrevermos o que gostaríamos de ouvir?", pois...paz à tua alma, m/a]]

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