...a leitura do
post da Vieira a tal me obriga!
Devo referir, desde já, que concordo com o ponto de vista. É claro que não o sinto com aquele dramatismo porque não tenho filhos nas idades focadas, mas entendo o efeito sobre os putos e compreendo o dilema dos respectivos pais; também me chocou, desde o início, o aproveitamento bastardo que a TVI fez(faz!) do caso. Esse aproveitamento mete-se-nos pelos olhos dentro duma forma nojenta até dizer chega. É claro as guerras das audiências já nos provaram que se vive com a lei da selva e vale tudo até tirar olhos, mas esta foi demais!
Só que eu não entendi/senti o
demais sob o ponto de vista dos espectadores (miudos e respectivos pais).
O que sempre me ocorre é imaginar o estado dos familiares e amigos mais próximos. É por isso que me enoja! Porque, se a mim me dói olhar para as cenas já gravadas e não conhecia o puto de lado nenhum, imagino como se sentem aquelas pessoas tendo de viver com a nítida ideia de que alguns abutres estão a negociar os dividendos da morte do filho, irmão, neto, sobrinho, etc, etc, etc! Em dado momento, logo no início, angustiava-ne pensar que tenho filhos com idades próximas e que podia muito bem ser eu a estar no lugar daquela mãe. Continua a angustiar-me pensar que me pode suceder o mesmo e eu nada posso fazer para o evitar, mas...acabo sempre a pensar:
como é que aquelas pessoas estão?!?E não há forma de os calar...aos abutres e hienas???!???***...***...***
(Magritte)/
"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW