29/05/06

(...) "Saúdo a todos os meus amigos. Que lhes seja dado a aurora desta longa noite. Eu, demasiadamente impaciente, vou-me antes".




***...***...***
(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

"É URGENTE COMEÇAR A FAZER NADA COM MÉTODO"

nenhures-a-sul
«(...)E naufragar pode vir a ser, simplesmen
te, dar de caras com aquela ilha perdida, desde sempre sonhada.(...)»


[...como sempre, parece-me que o meu 'mensageiro_de_serviço' voltou ao activo...no momento exacto, já que ando pr'aqui com 'umas' engasgadas a propósito do tudo e do nada - e este tudo e este nada esta ali todo escarrapachadinho, muito melhor dito do que eu o faria...e se temos quem o diga melhor que nós pra quê inventar o que já foi inventado?!? - só gostaria de (ainda) conseguir manter aquele optimismo...céptico, mas optimismo... eu, por mim, já o vou perdendo a olhos vistos...]

BARCELONA...sempre!







***...***...***
(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

28/05/06

Mas...vai recomeçar tudo...de novo?!?

Que raio de povo este que só se sente Nação se empolgado por "meia dúzia" de gajos que correm desalmadamente às voltas com uma bola...



(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

25/05/06

Geração Rasca - estórias do quotidiano político, social e cultural

Geração Rasca - estórias do quotidiano político, social e cultural...Pois!!!

Uma oferta que me soube a mel...

[Foto de MJE]

‘A colher na boca’



Prefácio



(…)

Estas são as casas. E se vamos morrer nós mesmos,

espantamo-nos um pouco, e muito, com tais arquitectos

que não viram as torrentes infindáveis

das rosas, ou as águas permanentes,

ou um sinal de eternidades espalhado nos corações

rápidos.

- Que fizeram estes arquitectos destas casas, eles que vagabundearam

pelos muitos sentidos dos meses,

dizendo: aqui fica uma casa, aqui outra, aqui outra,

para que se faça uma ordem, uma duração,

uma beleza contra a força divina?

(…)


Herberto Helder


***...***...***
(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

E a UTOPIA timorense a morrer lá longe...

«Em Timor-Leste, confrontos entre polícias e militares agravam situação



(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

Ele há cada uma!!!

Poetry Café...
"Temporáriamente encerrado para..."


[Espero que tudo corra pelo melhor e tão rápido quanto possível... e que a JUSTIÇA TARDE MAS NÃO FALHE!]

(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

Este AMOK...


...entrou em colapso!
...ou terei sido eu???
...sei lá!













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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

15/05/06


Almedina Atrium Saldanha - 17 de Maio

CICLO FALAR DE BLOGUES: BLOGUES NO JORNALISMO

Falar de Blogues no Jornalismo

17 de Maio, 19:00 horas
Jornalismo e Comunicação, Manuel Pinto
Mas certamente que sim!, Paulo Querido
Sopa de Pedra e Blinkar, António José Silva

Não se trata de discutir se os blogues são jornalismo, mas de saber como pode o jornalismo aproveitar os blogues e as tecnologias que os apoiam para se revigorar.

Organização: José Carlos Abrantes e Almedina

Almedina Atrium Saldanha
Atrium Saldanha, Loja 71, 2.º Piso
Lisboa


(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

14/05/06

"Ain’t No Cure for Love"

I loved you for a long, long time
I know this love is real
It don’t matter how it all went wrong
That don’t change the way I feel
And I can’t believe that time’s
Gonna heal this wound I’m speaking of
There ain’t no cure,
There ain’t no cure,
There ain’t no cure for love.

I’m aching for you baby
I can’t pretend I’m not
I need to see you naked
In your body and your thought
I’ve got you like a habit
And I’ll never get enough
There ain’t no cure,
There ain’t no cure,
There ain’t no cure for love

There ain’t no cure for love
There ain’t no cure for love
All the rocket ships are climbing through the sky
The holy books are open wide
The doctors working day and night
But they’ll never ever find that cure for love
There ain’t no drink no drug
(ah tell them, angels)
There’s nothing pure enough to be a cure for love

I see you in the subwayand I see you on the bus
I see you lying down with me, I see you waking up
I see your hand, I see your hair
Your bracelets and your brush
And I call to you, I call to you
But I don’t call soft enough
There ain’t no cure,
There ain’t no cure,
There ain’t no cure for love

I walked into this empty church I had no place else to go
When the sweetest voice I ever heard, whispered to my soul
I don’t need to be forgiven for loving you so much
It’s written in the scriptures
It’s written there in blood
I even heard the angels declare it from above
There ain’t no cure,
There ain’t no cure,
There ain’t no cure for love

There ain’t no cure for love
There ain’t no cure for love
All the rocket ships are climbing through the sky
The holy books are open wide
The doctors working day and night
But they’ll never ever find that cure,
That cure for love

Leonard Cohen

***...***...***
(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

13/05/06

Roubaram-me as palavras...


Barcelona, La Rambla, Fev'06

Soneto da Separação

Vinicius de Moraes

De repente do riso fez-se o pranto
Silêncioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente. 


***...***...***
(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

10/05/06

Bem!,juro que não me vou perdoar durante muito e muito tempo!!!

...e de caminho também não vou perdoar à Vieira...à 100...à Rádio Comercial e em especial ao canastrão do José Cid!!!...acho que, de tanto remorso, vou acabar por renegar o meu riquinho amok...mas não resisti!!!grrrrr

Você é
Grande Grande Amor

você preenche todos os requisitos para ser o chamado “cidadão do mundo”. Adora viajar e imagina o dia em que pega na sua mala de cartão e parte à conquista do mundo. É alguém vivido, sempre a olhar para a frente e que gosta do imprevisto

Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
Amore , amour, meine liebe, love of my life.
Se o nosso amor findar,
Só me ouvirás cantar,
Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye,
Amore , amour, meine liebe, love of my life


***...***...***
(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

09/05/06

SULturas.....UFFFAAAAA!!!:-)))

SULturas

...vou ficar atenta, claro:

nenhures-a-sul.blogspot.com

controversa maresia

controversa maresia

[(...)E é mesmo: o que escreves só é lido por quem te gosta. Repara, este post, por exemplo, é só para ti. É ou não é? E, na nossa vida, este espacinho limitado por fronteiras curtas mas carregadinhas de guardas republicanos atentos ao contrabando, só deve haver lugar para quem nos gosta e vice-versa. O resto é paisagem: paisagem desbotada, cócegas no coração, névoas matinais e caudas de cometa. Puf!
:)

escrito na areia por vieira do mar]


Sagrada Família, Barcelona, Fev'06
[Escolhi esta foto porque ilustra, para mim na perfeição, o quanto é difícil (tal como me deixou de rastos a descida daqueles "horrorosos" degraus infinitos!...pelo menos pareceram-me durante muitos dias!) fazer entender a nossa escrita... mesmo aos que nos amam, com mais ou menos pistas, com mais ou menos (in)directas...]


***

...não sei, nem me interessa, a quem é dirigido o post que acima linkei...quer dizer, posso saber porque está lá um link, mas...isso é(me) secundário, no mínimo!...interessa(me), sim!, o que se pode inferir do conteúdo de todo o post, ou melhor: o que eu posso inferir!...e o que eu posso inferir aplica-se a uma infinidade de situações resultantes da mesma infinidade de "cometas" que sempre passam pelas nossas vidas...por isso e só (!?) por isso decidi atribuir o destaque...quanto ao resto PUF! porque e citando a autora do post: «só deve haver lugar para quem nos gosta e vice-versa»

05/05/06

Papel de Fantasia: A MULHER QUE NAO QUERIA SER FOTOGRAFADA

Papel de Fantasia: A MULHER QUE NAO QUERIA SER FOTOGRAFADA

Não me perguntes porquê, mas "aquela" Luísa (a "tua" Luísa) fez-me lembrar "esta" Luísa... não me perguntes porquê...


Luísa sobe,
sobe a calçada,
sobe e não pode
que vai cansada.

Sobe, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.

Saiu de casa
de madrugada,
regressa a casa
é já noite fechada.

Na mão grosseira,
de pele queimada,
leva a lancheira
desengonçada.

Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.

Luísa é nova,
desenxovalhada,
tem perna gorda,
bem torneada.

Ferve-lhe o sangue
de afogueada,
saltam-lhe os peitos
na caminhada.

Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.

Passam magalas,
rapaziada,
palpam-lhe as coxas,
não dá por nada.

Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.

Chegou a casa,
não disse nada.
Pegou na filha,
deu-lhe a mamada,
bebeu a sopa
numa golada,
lavou a loiça,
varreu a escada,
deu jeito à casa,
desarranjada,
coseu a roupa,
já remendada,
despiu-se à pressa,
desinteressada,
caiu na cama,
de uma assentada,
chegou o homem,
viu-a deitada,
serviu-se dela,
não deu por nada.

Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.

Na manhã débil,
sem alvorada,
salta da cama,
desembestada,
puxa da filha,
dá-lhe a mamada,
veste-se à pressa,
desengonçada,
anda, ciranda,
desaustinada,
range o soalho
a cada passada,
salta para a rua,
corre açodada,
galga o passeio,
desce o passeio,
desce a calçada,
chega à oficina
à hora marcada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
toca a sineta,
na hora aprazada,
corre à cantina,
volta à toada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga.

Regressa a casa,
é já noite fechada.

Luísa arqueja
pela calçada.

Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada.

Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.

Calçada de Carriche - António Gedeão


04/05/06

Estou F..................................

...URIOSA!!!!!

Porra...não atino, mesmo, com a merda dos dígitos para entrar no site do meu banco, c'um caraças!...juro que, neste caso, até me dou ao trabalho de colocar as lunetas, pudera!, esta merda bloqueia ao fim de três tentativas e lá vou ter de voltar à porra do balcão para me darem novo envelopezinho com as tretas dos algarismos do contrato e das passwords com oito_dígitos_para_o_primeiro_nível_e
_mais_outros_oito_para_o _segundo _nível e
ora agora por questões de segurança altere as suas passwords

(acabadinhas de serem entregues em mão!)

e coloque o_2º_dígito_e_mais_ o_4º_e_mais_o_6º_e _mais_o_8º_do_primeiro_nível_e
_agora_coloque_os _oito_dígitos_da_password_do_primeiro_nível
_digite_a_nova_password (com oito dígitos!) _a_seguir_repita_a_nova_password (com os mesmos oito dígitos!) _avance_e_digite_a_password_do_segundo_nível (com oito dígitos!)_
e_agora_digite_a nova_password (com os tais oito dígitos!)_
a_seguir_repita_a nova_password (com os mesmos oito dígitos e
com isto uma pessoa já teve de inventar 16 dígitos!!!)
_
e avance!ufffaaaa


... ora, querem acreditar que depois desta maratona de dígitos
a porra da merda do processo retorna ao início porque, aqui d'el rei,
a porra dos dígitos não conferem (sei lá!?!)
com o esborratado do papelucho que me foi dado!???!
...é claro que à primeira acredito e tento de novo;
provavelmente tinha as lunetas sujas e/ou embaciadas
...à segunda ainda volto a tentar, mas começo a passar-me!
é que estou há seis meses sem poder aceder à conta, pela net,
porque tenho mais que fazer que ficar uma hora na fila do balcão
pra me darem a merda dos códigos e
...à terceira mandam-me à merda (não usam o termo mas é o mesmo!)...
é que blá, blá, blá o acesso está bloqueado por excesso de tentativas!
NÃO HÁ PACHORRA!!!! QUE RAIVA!!!


***...***...***
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01/05/06

E também me apetece relembrar...

Montjuic, Barcelona, Fev'06

...esta do António Variações!...por todas as razões...e mais uma!

ESTOU ALÉM

Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde

Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão

Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi

Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder

Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar

Vou continuar a procurar
O meu mundo
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só quero estar
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou

António Variações

***...***...***
(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

Então...

Parque Guell, Barcelona, Fev'06

...com o meu agradecimento a ASKIM que, por sua vez, agradece a V...;-), vale (sempre!) a pena relembrar Joaquim Pessoa...


"Eu sei, não te conheço mas existes.
por isso os deuses não existem, a solidão não existe
e apenas me dói a tua ausência
como uma fogueira ou um grito.
Não me perguntes como mas ainda me lembro
quando no outono cresceram no teu peito
duas alegres laranjas que eu apertei nas minhas mãos
e perfumaram depois a minha boca
Eu sei, não digas, deixa-me inventar-te.
não é um sonho, juro, são apenas as minhas mãos
sobre a tua nudez como uma sombra no deserto.
É apenas este rio que me percorre há muito e desagua em ti,
Porque tu és o mar que acolhe os meus destroços.
É apenas uma tristeza inadiável, uma outra maneira
de habitares
Em todas as palavras do meu canto.
Tenho construído o teu nome com todas as coisas.
tenho feito amor de muitas maneiras,
docemente,lentamente desesperadamente
à tua procura, sempre á tua procura
até me dar conta que estás em mim,
que em mim devo procurar-te,
e tu apenas existes porque eu existo
e eu não estou só contigo
mas é contigo que eu quero ficar só
porque é a ti, a ti que eu amo."

(Joaquim Pessoa )


***...***...***
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