30/04/07

Finalmente lá desencalharam mais um elefante branco...

...com um atraso de dois anos lá foi inaugurado, hoje, um dos troços - o mais estúpido por completamente inútil face às reais necessidades de (bons!) transportes públicos que sirvam os concelhos de Almada e Seixal - do Metro de superfície a sul do Tejo: MST

Ou seja, o MST não serve as populações destes concelhos nas suas deslocações para empregos, a grande maioria continua a deslocar-se para Lisboa; nem para as escolas, pois cada uma das localidades, por onde o MST passa, tem as suas próprias escolas e o percurso do metro não as serve; nem para a Universidade do Monte da Caparica, esse sim, um polo a necessitar de bons e atempados transportes que não obriguem a contínuas mudanças de autorcarros , lentos e pastelosos com as filas das horas de ponta; ou para o Hospital Garcia de Orta, com os mesmos problemas da Univ.

O início da construção, segundo rezam as notas mentirosas do site do MST, foi em 2003...quatro anos para inaugurar um pedaço (o mais inútil, repito) que nem sequer completa a primeira linha projectada é obra! Obra própria da república das bananas em que nos estamos a transformar! Mas o mais engraçado foi terem adaptado o texto para fazer coincidir com a data de inauguração quando antes lá estava a previsão de inauguração, para este mesmo troço, marcada para...2005! Pena que não tivessem corrigido o resto: o troço não faz o percurso de Corroios a Cacilhas, fica-se pela Cova da Piedade! Ora quem é que quer ir da Cova da Piedade a Corroios ou vice-versa??? Só quem anda a passear!

E isto é para nem sequer falar em números e derrapagens de orçamentos...pra quê? Há lá obra pública em Portugal que não sofra dessa doença?!


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

29/04/07

Deito fora as imagens,
Sem ti para que me servem
as imagens?

Preciso habituar-me
a substituir-te
pelo vento,
que está em toda a parte
e cuja direcção
é igualmente passageira
e verídica.

Preciso habituar-me ao eco dos teus passos
numa casa deserta, a
o trémulo vigor de todos os teus gestos
invisíveis,
à canção que tu cantas e que mais ninguém ouve
a não ser eu.

Serei feliz sem as imagens.
As imagens não dão
felicidade a ninguém.

Era mais difícil perder-te,
e, no entanto, perdi-te.

Era mais difícil inventar-te,
e eu te inventei.

Posso passar sem as imagens
assim como posso
passar sem ti.

E hei-de ser feliz ainda que
isso não seja ser feliz.

Raul de Carvalho


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Para me redimir, um pouco, perante alguém...

...da minha (suposta) acidez, agressividade...e o que mais se queira ler no que escrevo...

Mais do que um sonho: comoção!
Sinto-me tonto, enternecido,
quando, de noite, as minhas mãos
são o teu único vestido.

E recompões com essa veste,
que eu, sem saber, tinha tecido,
todo o pudor que desfizeste
como uma teia sem sentido;
todo o pudor que desfizeste
a meu pedido.


Mas nesse manto que desfias,
e que depois voltas a pôr,
eu reconheço os melhores dias
do nosso amor.

David Mourão-Ferreira
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28/04/07

Precisa-se...

...companhia para viagem a Madrid ou Bilbau.

O objectivo da viagem é, principalmente, cultural pelo que não estão contempladas hipóteses de sexo, pelo menos entre os participantes da viagem...que do resto cada um trata de si!

Candidaturas devem ser enviadas via e_mail: amok_she@yahoo.com.br

[agora é q começo a perceber o 'drama' dos sózinhos nesta nossa sociedade feita para pares...é um roubo o que se paga a mais por se dormir sózinha(o), caraças!]


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Quem é que habita o zoo...???

Macroscopio: Imagens que falam









Leones en Murcia. Instalaciones del nuevo parque zoológico(...)

Macroscopio: A Amok já não está enjoada...: «"... e o Simon Webb, que ainda tem de patinar muito para apanhar a qualidade sonora e vocal do Paul Tucker dos L.H.Family"(...)»




E eu quero lá saber da deficiente qualidade dos patins do 'piqueno'!, com um corpinho daqueles bem pode desafinar que eu nem dou por isso...a bem da verdade não daria de modo nenhum, mas enfim...'tou feita com este Macro, grrrr

Macroscopio: Isto é bonito. Será da Inês ou dum clássico que ela absorveu...


oh que caraças, homem!, eu sei que este pedaço de texto é uma xaropada de primeira apanha, literariamente falando pelo menos, mas...raios!, está fora do contexto do livro e (muito principalmente!) estava dentro do meu contexto do momemento...quando o postei a primeira vez!...agora, agora foi só para recordar o contexto...não o texto, porra! Irra que você não deixa passar uma!



PORRA!, ODEIO QUE ME INVADAM A CAIXA DE COMENTÁRIOS COM TRETAS QUE NADA TÊM A VER COM O QUE ESTÁ ESCRITO...QUER DIZER: PUBLICIDADE!!!





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27/04/07

É por estas e por outras que eu já não estou pra me chatear e digo e repito: que se lixem todos!, todos os 'joões mirandas' deste mundo que, achando que os outros são todos parvos, entendem o 25 de Abril de 1974...um mito! E pior: entendem que a presença do Cardeal 'não sei das quantas' numa cerimónia oficial do Estado português é sinónimo de defesa da liberdade religiosa, pois claro! Verdade se diga que fantochada por fantochada a presença do tal Cardeal até dá mais significado à fantochada, afinal não são todos uns fantoches?!
Eu, sinceramente, já não tenho pachorra pra desancar esta gentalha...até porque a culpa de tanta arrogância nem é só deles: é nossa que a permitimos dando-lhes de cú beijado os lugares que eles perseguem...os do poder!
Sorte ainda haver Fernanda(s) Câncio*(s) neste nosso mundinho de marionetas!

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26/04/07

Um verdadeiro manjar dos deuses...


Macroscopio: Duas pérolas


...não fossem as guerras monstras que me provoca no computador, a selecção musical do Macro deixar-me-ia nas núvens...isso e este portento de beleza masculina que é um Simon Webbe, já por mim aqui exposto...um verdadeiro manjar dos deuses...para os olhos, claro!:=>

25/04/07

Recuperando memórias perdidas...

«Comecei a desaparecer no dia em que os meus olhos se afundaram nos teus.(...) Eu só queria ver de que era feito o teu amor por mim. Precisava de escangalhar o teu coração para o fazer encaixar no meu. E agora tenho que o desencaixar outra vez para sair deste limbo. Mas não sei como. Sem o teu coração não consigo amar (...).»

"Fazes-me Falta", Inês Pedrosa




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25 d'Abril...o quêêêêêêê?????????

...mais ano menos ano e já ninguém saberá que raio aconteceu no 25 de Abril de 74!... sinceramente, já não me apetece malhar em ferro frio...que se lixe!...que se lixem todos!!!


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23/04/07

Estou indecisa entre uma e outra...


Museu Guggenheim de Bilbau


Madrid


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22/04/07

Por acaso não é nada que não tivesse já pensado...

Macroscopio: A Amok ainda anda enjoada; «A Amok anda com o "amok"... É por estas e por outras que a Uni já perdeu mais um cliente...»

Às vezes dá-me pra começar a fazer balanços: do que fiz, do que não fiz, do que estive quase a fazer, do que nunca faria...e às tantas dou comigo a pensar se, realmente, me é tão importante a falha de nunca ter chegado a tirar nenhum canudo!?...eu que apregoava que iria andar a estudar até ser velhinha e de bengala...o que me fez 'desistir'?, depois de inúmeras tentativas para regressar...em vão! É certo que nunca soube o que queria ser 'quando fosse grande' e até hoje não sei!

A dado momento parecia que sabia, mas rapidamente mudava de ideias: queria ser enfermeira porque achava o máximo aquelas capas que via na propaganda da outra senhora pra cativar as jovens(zinhas) do meu tempo, passou-me rápido quando a minha mãe me levou ao cinema...pra ver um filme de guerra; queria ser secretária particular (no tempo em que se 'usavam' secretárias particulares:=>) porque adorava o som das máquinas de escrever e por causa desta tive belas guerras familiares porque era suposto as secretárias particulares gozarem da fama, pouco recomendável, de dormirem com os chefes. Mais tarde quase tive de dar a mão à palmatória quando fui assistente dum 'figurão'(zinho) e este me dizia que isso (de dormir com o chefe) era naturalíssimo dado o muito tempo que passavamos juntos e o envolvimento intenso a que o trabalho (apaixonante, é certo) nos levava; também queria ser Psicóloga, mas logo desisti quando percebi que tinha de ter matemática; mantive, ainda, o sonho de ser advogada à conta dos muitos Perry Mason's que lia, mas rapidamente comecei a perceber que este tipo de advogados era um mito e neste mundo os maiores criminosos são, quase sempre e em diversas áreas, os advogados!

Resultado? Desisti de procurar, deixei-me andar ao sabor das oportunidades: porque diabo escolher uma coisa se gostava de fazer tantas? Nos entretantos vinham as paixões que são 'coisas' que, na vida duma rapariga, acabam sempre por nos desviar quando os objectivos não são muito claros. Tirar o canudo para fazer o quê? Que canudo tirar se não sabia o que queria fazer? Às tantas e não há muito tempo, num dos vários regressos (falhados) pra tentar ir em frente fosse lá pra onde fosse - isto porque a ideia de continuar a estudar pla vida fora ainda persistia - dei com um Prof de Filosofia que me ajudou (sem sequer o perceber) a decidir: pronto!, vai ser Filosofia! Porquê? Porque disso eu gostava. Não tanto da filosofia em si, mas da História da Filosofia...foi isso que aprendi com o tal Prof e acho que foi, até hoje, a única coisa que percebi claramente querer fazer: conhecer a História da Filosofia.


Esta lenga-lenga vem toda a propósito desta mania de toda a gente querer ter um canudo dê lá por onde der e depois ninguém sabe o que fazer com ele porque, o facto de ter um canudo, não é garantia de emprego e menos ainda de melhor emprego, nos dias que correm. Mas, há sempre um mas...o que me choca mais é os 'encanudados' acharem um grandecíssimo desperdício exercerem uma profissão que não esteja dentro do âmbito do tal canudo. Isto é tão disparatado, quase tanto, como ficar tudo embasbacado a olhar pra mim quando digo que queria tirar um curso de Filosofia: 'filosofia pra quê?, de que raio te serve a filosofia no que fazes?, filosofia para ires fazer o quê?, o que é que isso dá?' . Pois...a maior parte das pessoas que chega ao mercado de trabalho (os que não têm canudo, mas também os que o têm) esquece que estudar não rouba nada a ninguém, pelo contrário: com uma bagagem cultural mais alargarda as hipóteses são sempre mais alargadas também, e ter um canudo duma determinada área não obriga, necessariamente, a aplicá-lo nessa mesma área. É isto que fica difícil incutir nos jovens que estão a estudar, tal como fica para quem acaba o curso e quer ver de imediato o 'lucro' dos anos de universidade, como se entrar no mercado de trabalho com um canudo fosse garantia do saber fazer! Os segundos são os que mais desencorajam os primeiros evidenciando as dificuldades em arranjar enprego que são reais, mas bastante sobrevalorizadas pelas expectativas extremamente altas, em termos de vencimentos a auferir, como se o canudo libertasse da necessidade de se mostrar o que se vale na pratica e pra lá das teorias dum curso.

Ora, vem isto também a propósito - e acho que já me espalhei demais - do meu enjoo citado pelo Macro e a sua referência ao meu não alinhamento na lista de clientes duma qualquer UnI_da_treta! É claro que eu nunca iria para uma universidade daquelas, pra quê? A ideia dum curso, pra mim, é mais uma questão de valorização pessoal a nível intelectual e não a nível profissinal, pelo que cursos 'empacotados' não me serviriam de nada...e, realmente, o que é que eu ia fazer com um curso 'empacotado', ensinar??? Que os deuses me livrem de tal castigo!

E, assim sendo, porque raio anda esta gentinha a bater no ceguinho (mas que vê mais que eles todos!) exigindo ao PM que faça prova de sabedoria pra construir pontes e demais obras de engenharia civil se o homem, desde sempre, se mostrou bem alheio a essas tretas, sendo que o 'negócio' dele é (e ao que parece sempre foi!) a política!?! Rai'os parta, a estes invejosos e frustrados de mentes rascas, que me fazem defender um gajo que eu até detesto!

20/04/07

É impressão minha, ou...

...a colocação de posts do causa alguma perturbação na abertura dos blogs???...e em especial com esta nova versão do Blogger...


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19/04/07

Eu fico besta com papagaios destes...

...já não devia ficar espantada, mas este gajo é do piorzinho que tenho lido por esta blogosfera fora!, piorzinho, em vários sentidos, sendo que o da desonestidade intelectual é o mais gritante...algumas pérolas bafientas:


-«o Gato Fedorento é uma entidade que visa o lucro, não uma representação política ou a intervenção social em nome de um ideal humanitário.» [as certezas desta 'mente brilhante' (aposto q lhe puxa o brilho todos os dias!) são espantosas];


-«Sob vários pontos de vista, é fácil adivinhar registos de irresponsabilidade e cobardia na lógica que permitiu o acontecimento. Irresponsabilidade(...) [facílimo!, pra quem é adivinho e pregador de moralismos bacocos, então, nem se fala!]»;


Aquém e além do berbicacho moral, não pude deixar de reparar que se grafou "bem vindos" sem hífen. Um pequeno sinal de um grande erro.» [este grande erro é q me deixou de rastos! eu, se fosse aos Gatos, voltava já pra uma qq universidade...menos prá UnI, claro!:=>];


-«Há, então, boas razões para considerar o Gato Fedorento como cúmplice do PNR. Cumplicidade que não nasceu da intenção, mas sim da precipitação e do oportunismo. Feitiço que se virou contra o feiticeiro.» [as coisas q o gajo vê e mais ninguém!, isto claro se excluirmos os mesquinhos, os invejosos, os frustrados, os incapazes, os menos dotados prás coisas inteligentes e geniais!:=>];


-«Quanto à esperteza dos rapazes, toda a gente está de acordo: foram uns grandes espertalhões. Mas o meu remoque é este: também se espera que sejam inteligentes.» [isto vindo dum gajo que tem muito blá,blá,blá, mas q de ideias pouco se vê é de 'morte'!:=>]


-«Ao ousarem replicar o meio utilizado pelo PNR, exibem uma sobranceria que põe em causa a comunicação de toda e qualquer organização política. É, a meu ver, uma autêntica perversão do discurso político. Porque se reclama de um direito assimétrico: o Gato Fedorento pode fazer política, o PNR não faz humor. Nem o poderá fazer. Ou seja, não poderá ser sarcástico e gozar com os gozadores.» [a perversidade dum pensamento tacanho!]


-«Primeiro equívoco: o [singular] Gato Fedorento não é um cidadão, ou conjunto de cidadãos - é um nome que designa um grupo de artistas; ou seja, é uma marca de um serviço (no caso, comédia). (...)Segundo equívoco: os indivíduos que constituem o Gato Fedorento são distintos do grupo nisso de cada um ser um sujeito político e jurídico individual. O Gato Fedorento, entidade comercial que cobra pela sua actividade, não é fonte de posicionamento ideológico. Logo, se os seus membros usam a marca para veicular opiniões de carácter pessoal, estão a explorar (abusar?) a confiança popular depositada no nome Gato Fedorento.» [onde é q, neste cartaz, se lê/vê a marca Gato Fedorento ????, o q eu vejo são os gajos q por acaso até constituem o grupo/marca Gato Fedorento, mas q nem por isso deixam de ser cidadãos livres e capazes de intervir activamente na sociedade em que se inserem...]

...só a tacanhez valupiana para perorar sobre a coisa desta forma...ao melhor nível da bandalheira da discussão sobre o referendo da IVG!...benditas UnI's deste país que tão 'brilhantes' mentes produziram...


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18/04/07

Ainda o meu supremo enjoo...

...acerca desta trampa dos canudos!

Anda pr'ai meio mundo muito incomodado com a cabulice do Sócrates - o 'nosso', não o outro ,claro! - mas quer-me cá parecer que isto é mais uma grande dose de inveja pura que outra coisa, tudo menos preocupação pelo rigor, pela verdade, pela competência, pelo mérito, parecendo mais a defesa da justiça do... ou há moral, ou comem todos!

Uns porque 'ai jesus que sou licenciado, doutorado, ou o diabo a sete e ninguém me deixou cabular, pelo que agora tenho de andar aqui ó tio ó tio à procura de emprego que trabalho é bom pró preto!' Outros porque são licenciados, doutorados, engenheirados e sem passar da cêpa torta - quer dizer: sem nunca terem conseguido arranjar aquele tachozito que lhes permitisse as benesses governativas - pelo que, exercendo uma certa vingançazinha soez, toca de andar a espiolhar as notas, os exames, os trabalhos que parece nem terem sido apresentados, etc., etc., mostrando o quanto são muito melhores e mais inteligentes que o primeiro ministro desta república das bananas. Outros ainda, como paga por não os deixarem manter a associação de mafiosos - a UnI - toca de ameaçar meter a boca no trombone com todas as patifarias que andaram a fazer por lá, ao que parece para tornarem o homem num engenheiro que até, ao que parece, nunca esteve nada interessado em construir pontes.

Em resumo: no meio desta chusma de invejosos, mafiosos, frustrados e pouco espertos, o homem ainda acaba por passar por anjinho...


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«Regresso à escola
[Público, 13 abril 2007]
Ao apresentar o estudo como mero instrumento da profissão, a profissão como mero intrumento do sucesso, e o sucesso medido pela cultura de celebridade, acabamos a degradar tanto o conhecimento como o trabalho.(...), Rui Tavares, in Pobre e Mal Agradecido»

...tenho de cá voltar, mas...hoje já estou com sono!

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17/04/07

Para o Macro...

...neste caso teria preferido o Caetano apenas, mas...não encontrei...

Junto com o 'Quereres' será sempre uma das minhas músicas preferidas do Caetano e de todas as outras músicas que gosto...

Macroscopio: Aos leitores/as (in)fiéis do Macro

xiiiii, caraças!

...este [Macroscopio: A Amok está enjoada...]só me faz passar 'vergonhas', foi-me logo 'agarrar' quando estava em 'trajes menores'...verbais*, bem entendido!, uma pessoa perde as estribeiras e ele vá de me escancarar as janelas...o que me valeu foi ficar a assobiar os Tribalistas, pra disfarçar... ;-)

*[ñ serão bem verbais, mas...aquela escrita é a verbalização pura do meu fastio perante esta palhaçada à volta dos canudos...]

15/04/07

Isto é poesia...

'...nós somos as notas desta pauta', in A quilómetros de mim



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13/04/07

Relembrando um desaparecido Vasco...

Outro dia olhei pra os teus olhos, ó Vida!
E pareceu-me que me afundava no insondável.

Mas tu pescaste-me cá p'ra fora com um anzol de ouro;
riste escarninha, quando eu te chamei insondável.

"É o que dizem todos os peixes", disseste tu;
"o que eles não podem sondar, é insondável".

Mas eu sou apenas mutável e bravia,
e em tudo mulher, e nada virtuosa.

Embora vós homens me chameis "profunda" ou"fiel",
ou "eterna", ou "misteriosa".

"Mas vós, homens, presenteais sempre
com as vossas próprias virtudes, ó virtuosos!"

Assim se ria ela, a incrível; mas eu nunca creio nela
nem no seu riso quando diz mal de si mesma.

E quando um dia eu estava a falar a sós
com a minha brava Sabedoria, disse-me ela, colérica:
"Tu queres, tu desejas, tu amas, eé só por isso que tu louvas a Vida!"

Quase lhe ia dando uma má resposta,
dizendo a verdade à minha Sabedoria encolerizada;
e não há pior resposta do que "dizermos a verdade" à nossa Sabedoria.

São assim as relações entre nós três.
Do fundo, do fundo amo apenas a Vida
- e, em verdade, amo-a mais quando a odeio!

Mas se gosto também da Sabedoria
(e por vezes demasiado),
é porque ela me faz lembrar muito a Vida!

Tem os olhos dela, o mesmo riso
e até a mesma caninha de pescar, de ouro:
que culpa tenho eu que ambas se pareçam tanto?

E quando uma vez a Vida me perguntou:
Quem é essa Sabedoria?
- respondi vivamente: "Ah, sim! a Sabedoria!

Tem-se sede dela e nunca se fica satisfeito,
olha-se através de véus, lança-se a mão a redes.
Se é bela? Que sei eu!
Mas ainda serve de isca às carpas mais velhas.

É mutável e caprichosa;
muitas vezes a vi morder o beiço
e pentear-se a arrepia-pelo.

Talvez seja má e falsa, e mulher em tudo;
mas quando diz mal de si mesma
é quando é mais sedutora".

Quando isto disse à Vida, riu-se ela maldosa, cerrando os olhos.
"De quem é que estás tu a falar?" - disse ela -
"de mim, sem dúvida?

E mesmo que tivesses razão
- é coisa que se me diga assim na cara?
Mas agora fala-me lá da tua Sabedoria!"

Ai, e então abriste de novo os olhos ó Vida amada!
E de novo me pareceu que me afundava no insondável.

(Assim cantou Zaratustra, poema em prosa)


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12/04/07

Começo a ficar enjoada com esta 'paneleirice' à volta da porra dos canudos do Sócrates! Mas será que o homem governava mais e melhor se a porra da (pseudo) universidade, donde saiu, lhe tivesse conferido - regularmente! - o título de engenheiro??? Afinal o governo desta porcaria de país(zinho) precisa dos dotes de contrutores de pontes pra quê??? Se os construtores de pontes - devidamente 'engenheirados' pela respectiva ordem, como mandam as leis corporativas - as deixam cair ou, pelo menos, não impedem que tal suceda e não são responsabilizados pra que raio precisa o homem de provar que as sabe construir pra ditar a política desta república das bananas!???! Ora, deixem-se de merdas!...e de invejas rassabiadas de doutores da mula russa que, apesar do canudo, não conseguem (mas queriam!, oh se queriam...) chegar ao poleiro, seja ele de que natureza for!

Fica já, aqui, esclarecido que:

1) Não gosto do Sócrates!
2) Não sou, sequer, da mesma cor política!
3) Não tenho canudo!


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09/04/07

Macroscopio: Uma questãoo (bloqueante) colocada pelo blog Amok

«olhe meu amigo, quando sair, lá fora, olhe para o céu e tente encontrar girafa e jacaré nas nuvens... »

Fosse o bloqueio meramente intelectual e nem me questionaria. Cada macaco no seu galho pelo que, mesmo sem bloqueios, a minha 'escrita' não mereceria grandes penas devidas a silêncios impostos. Também não me movem exigências outras que não sejam a minha necessidade de debelar a 'febre do sentir' que já pouco (ou nada) sinto.
O mais certo é nem ser bloqueio e apenas a constatação do vazio (intelectual incluido!) que sempre existiu disfarçado pelos alentos que as paixões sempre emprestam à vida. Extintas as paixões sobra o quê? Uma total incapacidade para 'olhar o céu em busca de girafa e jacaré nas núvens'...

Pois...por incrível que pareça, Cris...

[...aquele verso que citaste não espelha, realmente, nem a poesia, nem a vida...de Florbela Espanca. E este que aqui deixo sempre foi o meu preferido...]
Eu

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino, amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!

Florbela Espanca


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08/04/07

Macroscopio: Páscoa - por Vasco Pulido Valente -

...parece que, afinal, não sou só eu...a jogar na equipa dos desencantados, mas...porra!, ver-me no mesmo saco do VPV até me dá vontade de ir buscar forças, nem sei onde, só para não me ver a dar-lhe razão como o RPM...

Macroscopio: Intangíveis - por referência ao livro - O táxi que me apanhou - de Paula Capaz -


«(...)escrevemos para assim diminuir a febre de sentir(...)»


...sim, mas...quando o bloqueio da escrita se instala, como debelar a febre?

Era a isto que chamava, uns posts abaixo, envelhecer...



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Citando...um pedaço de sabedoria

A Sabedoria do Romance


O homem deseja um mundo em que o bem e o mal sejam nitidamente discerníveis, porque nele há o desejo, inato e indomável, de julgar antes de compreender. Sobre esse desejo são fundadas as religiões e as ideologias. Estas não se podem conciliar com o romance a não ser que traduzam a linguagem de relatividade e de ambiguidade dele para o seu discurso apodítico e dogmático. Exigem que alguém tenha razão: ou Anna Karenina é vítima de um déspota limitado, ou Karenine é vítima de uma mulher imoral; ou então K., inocente, é esmagado por um tribunal injusto, ou então, por trás do tribunal, está escondida a justiça divina e K. é culpado.Neste «ou então-ou então» está contida a incapacidade de suportar a relatividade essencial das coisas humanas, a incapacidade de olhar de frente a ausência do Juiz supremo. Por causa desta incapacidade, a sabedoria do romance (a sabedoria da incerteza) é difícil de aceitar e de compreender.

Milan Kundera, in "A Arte do Romance", in


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06/04/07

Entretanto...








...na falta de ovos da Páscoa, como estes

...acabo a empanturrar-me de








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Curiosamente levamos anos e anos a pensar (temendo!) que as rugas, os cabelos brancos, a flacidez, o cansaço, a memória que se vai perdendo, são os sinais evidentes do nosso envelhecimento.
Puro engano!

O único e verdadeiro sinal de que estamos a envelhecer é o deixar de acreditar...em nós, nos outros, nos sonhos...



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Alguém...

As palavras nada dizem!...se não existir alguém que as leia...não um alguém qualquer, não um alguém geral e abstracto, não um alguém feito plateia afagadora de egos, mas...alguém que saiba ler...as palavras!

Difícil encontrar um alguém assim. Mais difícil, ainda, perder um alguém assim. E, achado e perdido um alguém assim, tudo fica sem sentido e sem rumo.



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