29/12/07

Oh Maite, a menina tem cada uma...ou será um... dois... três... quatro ...??? [ora, façam lá como a menina manda... tocar em todos,sff...!];=)

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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

Ou...a amizade n(d)o sec XXI


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

28/12/07




O mais triste de um passarinho engaiolado é que ele se sente bem.
in



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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

Depois ainda se admiram...

...se ñ tenho pachorra, nenhuma, pr'andar a largar 'boas festas' a torto e a direito!!!




[e de mansinho - sim, porque nós portugas somos mansos, mt mansos! - por cá também se vai (há muito tempo, já!) preparando o caminho para esta maravilha da sociedade de mercado que a todos nos salvará...da sanidade mental, no mínimo, mas enfim...]




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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

Aventura que é aventura deve viver-se em grande estilo!;-)



Uma das formas [correcção... a única forma!] de viver uma aventura com estilo é tirar o melhor partido de todos os nossos cinco sentidos...depois de ter colocado a funcionar.... o sexto!;-)

Ora, ninguém negará que um dos grandes prazeres da vida, logo duma boa aventura, é o prazer de comer ([perdoem-me a redundância;-)]. Assim, naquela minha "aventura sem destino", saboreei - pela primeira vez!!!...que raio, onde é que eu andava!? - uma das melhores refeições da minha vida...até hoje!;-)...não, suas mentes "perbersas", não foi dessas comidas!...foi um belo dum SUSHI! «O sushi associa os elementos básicos da alimentação japonesa, é fresco, é confeccionado manualmente, tem design, tem cor e nasce de um gesto.» ...hummmmm, aquele sabor a mar vale uma parte do paraiso...

"Sushi para pouco entendidos
Isso come-se? Come. E faz-se? Faz. Mas não é peixe cru? É, mas tem truques. Vários. Com jeito, à terceira tentativa dá para convidar os amigos. Até lá, é só seguir estas instruções. Atreva-se.

Paula Oliveira Silva, 2002-01-15


A sensação não é a mesma do que saltar de uma ponte amarrado a uma corda, mas, ainda assim, é um desafio. Se para alguns o simples facto de cozinharem um ovo estrelado já é um desatino, então o que será tentar fazer um prato oriental… Um bico de obra, é o que é. Mas se assim pensam é porque nunca experimentaram ou então nem sequer sabem como se faz. Nada que não se resolva nas próximas linhas.

O sushi é uma especialidade japonesa de que muita gente já ouviu falar mas que poucos conhecem ou sequer provaram. Só de ouvir “peixe cru” há quem torça o nariz e fique logo mal-disposto. Erro. Nada como provar, e depois sim, dizer se é de repetir ou não. E a resposta é sim.



É a primeira vez que tu vais tentar

A receita veio do oriente, é certo, mas em terra de mar e de tradições piscatórias como Portugal, é uma pena não se provar sushi uma vez na vida. Pelo menos para poder dizer, de verdade, se gosta ou não, porque isso de avaliar sem sequer ter provado, não está com nada. A nossa extensa costa oferece-nos peixe de muito boa qualidade, o que é meio caminho andado. Ou melhor, mais do que meio caminho, porque se o peixe não for fresco nem pense em meter mãos à obra.

Antes de avançarmos mais, é conveniente avisar que o arroz é a combinação perfeita (ou não fossem os japoneses orientais). É de tal forma o casamento certo que se só utilizar as fatias de peixe sem arroz passa a chamar-se sashimi, o que não é a mesma coisa, como deve calcular. Ponha então mãos à obra e vamos a isso. Para que fique tudo a preceito, o Lifecooler apresenta uma receita genuína praticada pelo restaurante japonês, o Samurai, em Lisboa.

Há sempre um amigo que ajuda a cozinhar

O arroz, que tem de ser de origem japonesa, deve ser colocado no hanguri, uma vasilha redonda e larga de madeira. Isto se quiser ser perfeccionista, porque, a não possuir esse utensílio, pode utilizar um recipiente que tenha lá em casa. Não é grave.

Lave o arroz até a água ficar transparente e depois coza-o normalmente, mas sem condimentos. Apenas em água. Note ainda que o arroz tem que ter a mesma medida de água. Assim, uma caneca de arroz equivale a outra de água. Deixe cozer. No final, faça um tempero de vinagre (japonês, mas se não tiver, utilize mesmo do nosso) e açúcar (não muito, é claro, senão ainda pensa que já passou para a sobremesa sem ter sequer provado o prato principal).

Se o arroz ficar mal cozido, deve levar um pouco mais de vinagre, se for bem cozido, menos vinagre. Desde já fica o aviso de que não deverá saber nem a uma coisa, nem a outra. Este é um truque que faz com que o arroz não descole após a preparação do sushi, por isso tem de ser em pequenas quantidades. Misture bem e deixe arrefecer pois deve ser manuseado a frio.



Sushi, the name is sushi man

Pode utilizar três tipos de peixe de entre os seguintes: atum, robalo, salmão, dourada, pargo ou linguado. Peixes com sabores muito fortes como o carapau não devem ser escolhidos já que como não vão ser cozinhados, o sabor tem tendência a tornar-se demasiado intenso. Em alternativa, o peixe pode ser substituído por lulas ou mariscos. Crus, claro.

Se conseguiu ler até aqui e ainda não desistiu da ideia de experimentar, continue que há mais.

Na tradição japonesa, só os homens é que podem manusear a faca, daí que, após ter preparado o arroz, aproveite para descansar enquanto o seu namorado faz o resto. Deixe-o ser o seu sushi man por um dia. (E depois pode sempre alegar que não serão os portugueses os primeiros a quebrar tradições milenares como as dos japoneses). Homens confeccionam, mulheres servem a refeição. Boa?


Corta essa

Para a preparação, utilize uma faca afiada. O peixe deve ser previamente amanhado e não deve ter nem espinhas, nem pele.

Corte o peixe em pedaços compridos e grossos e de seguida em fatias ainda mais finas e ligeiramente inclinadas. Após esta fase, utilize uma esteira de bambu na preparação. Coloque uma alga seca sobre a esteira, e o arroz sobre a alga, mais ou menos uma palma da mão cheia de arroz. E não se esqueça que sempre que manusear o arroz deverá molhar a mão para não colar. Mais um truque. Registe.

Espalhe o arroz na alga com os dedos húmidos. Sobre o arroz, na parte central, deve passar o dedo, após já o ter passado antes pelo wassabi, um piri-piri verde. Deve ser pouco porque é muito forte a tal ponto de as grávidas não o poderem provar. De seguida, coloque duas tiras de peixe, uma ao lado da outra. Com a ajuda da esteira, faça o formato de um rolo. Corte o rolo ao meio e corte novamente as metades ficando com três pedaços para cada lado. Depois é só decorar a gosto. Isto parece complicado, mas um homem é um homem. Se à primeira não der, corte-se e embrulhe-se mais vezes. Até ganhar o jeito


Vou-te comer

O molho, é outro dos componentes imprescindíveis. Num recipiente próprio, coloque molho de soja e um pouco (muito pouco) de wassabi. Certifique-se de que o picante se derreteu completamente no soja. Depois só tem de passar o sushi no molho.

Agora outro truque. Ponha sempre o molho de soja no lado do peixe cru. No lado da alga fica com um sabor salgado. Pequenos detalhes que para os orientais são tudo. Este molho de soja e wasabi vem aqui calhar que nem ginjas. Com o sabor com que fica na boca até se esquece o que está a comer. Percebe agora as vantagens do molho?

Ah, é verdade, só mais uma coisa. Quando mudar de rolo de peixe, trinque um bocado de gengibre que limpa o palato. Outro truque, pois claro. Mas trinque só um bocadinho porque tem um sabor muito forte, qualquer coisa parecido com um sabonete de supermercado. Pode crer que é verdade. Tem é de comer o rolo todo de uma só vez para o arroz não de desfazer. Acompanhe com chá verde ou saké, uma espécie de aguardente japonesa, mas bem mais fraca.

Por último, um aviso. Se ouvir algum japonês chamar sacana a alguém, não se assuste. É que essa palavra significa peixe em japonês. Mais nada.

E pronto, tenha uma boa refeição."


...e se nada mais tivesse valido a pena...só o ter-me sido facultado o prazer de saborear aquela refeição teria justificado tudo...esta sociedade idiota em que vivemos quase nos rouba esse prazer que é comer com volúpia e nós, idiotas maiores, quase nos deixamos levar nessa roda viva das dietas malucas para atingir uma perfeição que nunca alcançaremos, até porque não a desejamos, realmente...depois, viver um prazer sem culpas é outra das delícías que moralismos bacocos e estereótipos imbecis manipulam cobardemente...

...viva o prazer de transgredir regras e de...comer sushi!, lenta e voluptuosamente, de preferência com uma óptima companhia...;-)








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27/12/07

Pronto, vá lá...

...hoje estou de melhor humor!;-)
BOAS FESTAS

...para vocês, também...:-))))))


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25/12/07

Esta coisa do 'feliz natal'...

...é muito relativa!, e já não me interessa continuar a bater na velha tecla do blá, blá, blá da hipócrisia inerente à época. Acabamos todos a criticar, mas...a cometer os mesmos actos e pecadilhos que nos outros criticamos: compramos prendas, oferecemos resmas de brinquedos, comemos que nem uns alarves, enfim gastamos/ consumimos como se o mundo fosse 'acabar amanhã'. Já não tenho muito pachorra para cometer a suprema hipócrisia de criticar a hipócrisia...dos outros, claro!
Não tendo sido criada nos princípios de qualquer religião, o Natal nunca foi outra coisa que não a época do ano dedicada ao consumo...do que durante o ano estava, mais ou menos, vedado. Hoje em dia - minto: desde que tive o primeiro filho! - essa época extraordinária, mesmo se apenas para o consumismo, deixou de fazer sentido uma vez que decidi 'vingar-me' não me confinando ao Natal. Resultado? Putos que pouco, ou nada, avaliam das dificuldades (não se sendo rico, existem sempre por uma razão ou outra, quanto mais não seja precisamente pela tal 'doença' do consumismo) e imaginam que o vil metal é qualquer coisa - não caida do céu porque eles já não acreditam nessas tretas - mas...que os senhores dos bancos são uns bacanos e nos recheiam os cartões porque até somos uns gajos e umas gajas porreiro(a)s; ou então que os patrões nos pagam os trocos do fim de mês porque somos muito dedicados...aos seus lucros! Acho que deve ser por estas brilhantes ideias que eles pensam que não precisam, sequer, de fazer qualquer coisa(zinha que seja) nem para os alfinetes!?! E nós é que somos os culpados!, só nós, já que desde que nascem os enchemos de tudo o que achámos ter direito e não nos foi dado.
Com sorte alguns arrepiam caminho e até se tornam em adultos razoavelmente equilibrados...

Mas que diabo!, não foi para isto que aqui vim!!!...também não era para desejar 'bom natal' a quem quer que seja, já que desejo tudo de bom aos que gosto...todos os dias! Era, talvez, para - pensando alto com os que ainda persistem na pachorra de aqui vir - relembrar os ausentes...os que desapareceram, virtual ou...realmente! Dos primeiros espero sempre que regressem...dos outros, estupidamente, sei que o nunca é real, dolorosamente real!

E, pensando e sentindo a falta que esses 'outros' me fazem, sabendo que o tempo que resta já não chega para recriar relações do mesmo tipo - a amizade, a intimidade, a confiança são 'coisas' que demoram anos, muitos anos, a compôr pelo que quanto mais avançamos na idade menos hipóteses temos para as repetir - cada vez menos me apetece festejar estas tretas natalícias...afinal, que porra é esta de ser Natal???

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20/12/07

Apetece-me relembrar (a mim mesma, principalmente!) isto...

Amok-A memória perdida: Eu gosto de (con)viver com as pessoas...

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19/12/07

19 Dezembro 2007

Frase da noite

nada é mais presente que a ausência







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17/12/07

A virgem anda a dar conta do tico&teco do Luís...

...ai anda, anda...ora não querem lá ver que o rapaz até diz/escreve umas coisas sérias(?) de vez em quando...

«16 de Novembro de 2007

Agora a sério

Os bons alunos são os que mais nos gratificam, mesmo quando aprendem sozinhos (e isto é mesmo a sério) somos nós que lhes damos o estimulo e a motivação.

No entanto, quem faz os bons (ou os maus) professores são os alunos mais difíceis. Refiro-me aqui quer às dificuldades de aprendizagem quer às dificuldades comportamentais.

As dificuldades de aprendizagem obrigam-nos a reduzir a "aparelhagem teórica" ao mínimo dos mínimos. É certo que há outras maneiras de aprender a fazer isso, mas a tarimba do ensino é uma boa maneira de sistematizar o hábito.

Quanto aos alunos com comportamentos mais difíceis, no pior dos cenários, ensinam-nos onde estão os túneis negros da nossa alma. Isto pode não servir para nada no que diz respeito ao ensino, com alguma sorte pode ser que sirva para alguma coisa para o resto da vida. E não me refiro aos honorários do psiquiatra.»


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Ao que parece, agora que decidi linkar...acabou!?...esperemos que não...há coisas que nos apetece, sempre, ler...por mais que nos declaremos...pra lá do fim da linha...



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O tempo não cura...nada!





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10/12/07

Para MissM


Kandinsky

ravine

automn_landsc_with_boats






kandinsky



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02/12/07

'Fazes muito mais que o sol...'






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