...nem sempre, meu(s) caro(s) (citador e citado), nem sempre...tudo depende do tipo de pessoa que foi quem 'nos' morre...isto se o 'universo ali referido' se remete para o universo das pessoas que nos rodeia, nos ama, nos 'representa' como humanos...porque se a ideia de universo é literal...ah sim!, este continuará a mover-se...pra lá da nossa morte,! seja lá qual for o grau de importância (relativa) que se tenha nesta vida: o universo continuará a mover-se quer seja um 'belmiro de azevedo', um 'bush', um 'vale e azevedo', ou uma amok_she...é aí, na morte, que se desenrola verdadeiramente o ridículo destas nossas vidinhas mais ou menos bem vividas... materialmente falando, claro!
...por outro lado, tem-se a ideia que o tempo tudo cura, mas...a ausência de alguém que 'nos morre' leva-nos uma parte da nossa própria vida e o que fica, o que resta, é apenas um faz de conta resultante do instinto de sobrevivência, em especial da sobrevivência da sanidade mental...e quanto mais o tempo passa mais a ausência pesa, mais a falta se sente, até porque este tipo de pessoas são únicas e insubstituíveis...o problema maior de tudo isto é que nunca se consegue mostrar a estas pessoas que estas coisas não se passam como Vergílio Ferreira as descreve na frase citada...quando lhes sentimos a falta premente, quando sentimos o peso da ausência já é irremediavelmente tarde demais!
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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW