30/10/05

Será que resulta?



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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

26/10/05

As solidões...

«(...)falar e sustentar que temos que ser capazes de saber viver connosco próprios, ou por outras palavras com a nossa solidão, pois, só assim, poderemos ficar imunes aos efeitos negativos daquela, soa-me a palavras vazias.
Lobo das Estepes»[...espero, ao retirá-las do contexto, não subverter o sentido, mas...]

...ai de quem não souber viver a solidão!

...não me passa pela cabeça negar o drama da solidão, em especial em determinadas circunstâncias limitadoras como sejam a doença, a idade avançada, isolamento geográfico, etc...tenho, no entanto, para mim que a solidão começa muito mais em nós que nas circunstâncias...

...não cantando loas à solidão e não sendo pessoa capaz de prescindir d' "o outro" para me olhar como ser humano, entendo que há um tempo e um espaço que presisamos preservar...só para nós!...o problema é que, tantas vezes, faz-se de conta que a vozinha "cá de dentro" ñ existe, ou é muda!...em geral quem não é capaz de viver consigo próprio (ou não quis aprender) procura n' "o outro" as respostas para as perguntas que desconhece...é claro que, depois, não bate a bota com a perdigota, quer dizer: surgem os desencontros, os desenganos, as amarguras...

...procurar "o outro" para mitigar a solidão é das coisas mais redutoras que um ser humano pode fazer; já a procura d' "o outro" para mitigar solidões, quer dizer: se os solitários se juntam para se ampararem, mutuamente, isso já entra no campo da solidariedade, da compaixão [com_paixão] que se pensa inerente à natureza humana...

...quanto à questão das palavras vazias, ou frases feitas, quando se diz que temos de aprender a viver a solidão como forma de a enfrentar...não me parece assim tanto, pois em última análise existe uma coisa que é a liberdade...a liberdade d' "o outro" não querer estar connosco; a liberdade de nós querermos estar sós; a liberdade de cada um procurar as suas próprias respostas e/ou caminhos, ao invés de a(o)s procurar n' "o outro"...

...em todo o caso acho que nunca ninguém consegue ficar completamente imune a ela...solidão!

[para já fico-me por aqui..."isto" tem pano pra mangas...;-)]



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24/10/05

Os Laços e os Nós...

«Laços ou Nós Afetivos?

(...)
Se esperamos união (nó) com o outro para o alívio da solidão, a relação poderá ser marcada por ciúmes dependência exigências, controle, possessividade e perda das singularidades.

Uma das caracteristicas mais marcantes do laço, talvez seja a sua possibilidade constante de se desfazer. O nó não se desfaz tão facilmente quanto o laço. E por isso mesmo, se pensarmos a relação como laço, poderemos perceber que nos relacionamentos de pessoas autênticas e livres, este pode se soltar, não constitui uma ameaça, mas sim, em uma forma de compromisso verdadeiro.

A relação deveria ocorrer entre duas pessoas que desejam compartilhar o sentimento mútuo de amor e não compensar faltas e insatisfações pessoais. Somente uma pessoa que se realiza como um indivíduo singular, que enfrenta e aceita a solidão e a liberdade como condições da existência, poderá estar com o outro sem cobranças, amando-se e amando o outro, respeitando as diferenças e assim formando um laço com toda sua harmonia e beleza.»

* LESSA, Jadir M. Técnicas Psicoterápicas. Editora da SAEP, Rio de Janeiro: 2000.

Psicóloga Flávia Machado
Psicoterapeuta Existencial



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23/10/05

Sem palavras...










(C) TCA




in


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

Quanto à tal questão da listinha...;-)))

Penso que «as meninas» vão alinhar nesta data...oportunistas como são(somos!);-)))


Almedina Atrium Saldanha - 10 de Novembro

Ciclo FALAR DE BLOGUES - «Falar de blogues: percursos e perspectivas»

Falar de blogues: percursos e perspectivas
10 de Novembro, 19:00 horas

Com:
António Granado, autor do blogue Ponto Media. Jornalista do Público.
Catarina Rodrigues, organização do 2º Encontro de Weblogs e mestranda em Ciências da Comunicação.
Joana Amaral Dias, co-autora de Bicho Carpinteiro.
Rogério Santos, autor do blogue Indústrias Culturais. Professor na Universidade Católica Portuguesa.

Quando e como nasceram os blogues em Portugal? Como evoluíram? Em que terrenos se têm afirmado? Que evoluções são previsíveis?

Organização: José Carlos Abrantes e Almedina

Almedina Atrium Saldanha
Atrium Saldanha, Loja 71, 2.º Piso
Lisboa


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Agora sou eu que dedico...;-)

"In My Secret Life"
[para ouvir esta ñ esquecer:
desligar a lá de cima!;-)]

I saw you this morning.
You were moving so fast.
Can�t seem to loosen my grip
On the past.
And I miss you so much.
There�s no one in sight.
And we�re still making love
In My Secret Life.

I smile when I�m angry.
I cheat and I lie.
I do what I have to do
To get by.
But I know what is wrong,
And I know what is right.
And I�d die for the truth
In My Secret Life.

Hold on, hold on, my brother.
My sister, hold on tight.
I finally got my orders.
I�ll be marching through the morning,
Marching through the night,
Moving cross the borders
Of My Secret Life.

Looked through the paper.
Makes you want to cry.
Nobody cares if the people
Live or die.
And the dealer wants you thinking
That it�s either black or white.
Thank G-d it�s not that simple
In My Secret Life.

I bite my lip.
I buy what I�m told:
From the latest hit,
To the wisdom of old.
But I�m always alone.
And my heart is like ice.
And it�s crowded and cold
In My Secret Life.


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

'Há tanto tempo (espero por ti)'



Há tanto tempo espero por ti
na solidão do meu lugar
vem aquecer-me a cama
traz flores para o jantar

Sempre habitaste o meu coração
és a razão do meu fervor
mas não te vejo a cara
não sinto o teu calor

Podes contar ao mundo
como eu te procurei
quando me for embora
diz que te encontrei

Mesmo que tu não sejas real
ou sejas quem eu não previ
hei-de inventar-te sempre
hei-de esperar por ti

Podes contar ao mundo
como eu te procurei
quando me for embora
diz que te encontrei

quando eu me for embora
diz que te encontrei

Jorge Palma


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

21/10/05

Esboço da tal Lista...;-)



[esta lista vai ser feita com base nas pessoas todas q eu gostaria de juntar, mas...nunca mais de 4 de cada vez...;-))))) ...ah e tb ñ vale a pena levarem em conta o alinhamento...a memória nem sempre está relacionada com a ordenação dos afectos...;-)]


A LISTA!

CIRCE[...este lugar estara sempre reservado...]








CIRCE(F.M.)
29.06.05
[desenho gentilmente cedido por M.J.Eloy)


e.
Maite
yulunga
Vasco
Ricardo
elmano
albertobei
TCA
Aníbal
Lobo das Estepes





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Às vezes sou mesmo burra!!!...


...bem, se fosse só às vezes era o menos...

...ando pr'aqui há horas a tentar perceber como raio eu entrei no blog sem ter estado no computador!? ...este, ou outro qualquer!?! ...isto já estava a dar-me volta ao miolo; estas tretas registam tudo (ou quase tudo, felizmente!) e eu não entendia como é que podia existir uma entrada com o meu IP a horas em que nem estava em casa...

...de repente fez-se luz!!! ...esta treta das infidelidades tem disto ...e para algumas parece que se usam, mesmo, pilhas duracell ...é que ser infiel não é só encornar!

E como muito bem dizia o Prof.:

«Ser fiel ao outro não pode ser um objectivo alcançado através de trabalho árduo de auto-castração do imaginário, mas sim uma verificação aliviada, divertida, grata. Às vezes efémera, se nos reportarmos ao psíquico. Não vejo que seja trágico ou anti-natural, trágico é chamar-lhe infidelidade. Porque nesses momentos, quando a relação está viva, a imagem do outro surge, repondo as prioridades, se necessário.»

Mas quando se mata a relação...com medo de infidelidades que não existiram...nem existem!...ñ há pilhas (nem as duracell!) que aguentem...pifa mesmo!


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Mais um cop&pastanço do Murcon...;-)


Vivo por milagre!
[ñ tinha q ver com o assunto, mas...aplica-se-lhe mt bem, palavra de amok...;-)]

(...)

Quanto à minha frase que foi citada - "a fidelidade, se não for espontânea, morre" -, devo dizer que a escrevi a pensar naquela teoria simplista "não meti o corpo dentro - ou fora:) -, não fui infiel". O Noise talvez se lembre, eu já me esqueci, mas havia um estudo com piada sobre o assunto. Perguntava-se a homens e mulheres heterossexuais o que os chocava mais: ser fisicamente enganado ou fazer amor com um parceiro que pensava numa terceira pessoa para se excitar. Se bem me lembro, as mulheres distribuíam equitativamente a sua irritação, enquanto os homens eram bem mais "tolerantes" com a segunda hipótese. Explicação dada: era chato, mas pelo menos não havia "traição a sério". E ainda não havia internet ou telemóveis...
Ser fiel à moda canina parece-me incompatível com o erotismo. Apreciar a beleza de alguém que passa pode ficar pelo registo da admiração estética, adivinhar-lhe a sensualidade torna difícil a domesticação do desejo. Ser fiel ao outro não pode ser um objectivo alcançado através de trabalho árduo de auto-castração do imaginário, mas sim uma verificação aliviada, divertida, grata. Às vezes efémera, se nos reportarmos ao psíquico. Não vejo que seja trágico ou anti-natural, trágico é chamar-lhe infidelidade. Porque nesses momentos, quando a relação está viva, a imagem do outro surge, repondo as prioridades, se necessário.
Estou de acordo com os que de vocês dizem ser possível amar uma pessoa e apaixonar-se por outra, mas rezo para que não me aconteça, a nossa energia psíquica não é movida a pilhas duracell e pifa, mais dia, menos dia. Ou mais ano, menos ano:).

posted by Julio Machado Vaz, in Murcon, Quinta-feira, Outubro 20, 2005

[...por diversas razões permito-me, apenas, reforçar aqui esta frase do texto acima...
«Ser fiel à moda canina parece-me incompatível com o erotismo.»
]

[imagem:...LES TABLEAUX DES ANNEES 90]

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18/10/05

...ele é "maldade", ela é rebeldia... meus deuses!...


...q mais irão descobrir de quem se esforça tanto por manter uma imagem perfeita?!?
;-)))


...oh rica, fico-lhe mt grata pela visitinha...ñ há nada como uma pessoa ficar de rastos pra desatarem a visitar-nos...mesmo q seja pq ñ há nada de melhor pra fazer, enfim...pobre contenta-se com o q há e ñ com o q deseja...ai, ai... (leiam-me aqui com cara de infeliz...diabólica!)
...já ag se quiserem fazer o favor de se informarem...tenho ali ao lado, junto ao "meu perfil" qq coisa do tipo "lista dedesejos "... façam o favor de a consultar!...o natalzinho aproxima-se!!!;-))))

...já qt às letras enviezadas tu ñ me digas, nem me contes!...eu até fico com os olhos em bico e lá tenho de meter, mesmo, as lunetas para algumas!grrrrr...mas, desculpa lá, já bem me bastam alguns toinos, qt mais toinos publicitários de toinices ainda mais toinas!!!

adenda: xiiiiiii, acabou-se-me de passar pela tola uma coisa(!!!), depois de ler o teu coment e de me lembrar da lista de desejos...vou fazer uma lista das pessoas q gostaria de juntar num mesmo espaço...a comezainar, ou a bebericar...ou a bezainar, mesmo!, se acharmos melhor!?!...só ñ sei como fazer dada a limitação da minha capacidade de concentração...para mais de 4 de cada vez...;-)))...:->...vou amadurecer a coisa...veremos se ñ apodrece!;-)))))

[ah!, e ñ me venham com tretas q'isto ñ vai ser tipo "bar aberto"...é mesmo e só por convite...meu!!!...sim q eu já tinha avisado q sou sulista, snob e elitista!!!] ;-) :-> ;-)]

[imagem:...LES TABLEAUX DES ANNEES 90]

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16/10/05

Hoje...

...não me apetece bater em ninguém!...estou doente...


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Continuo a preferir os sons...

"nem todo o silêncio é d'ouro", TCA

...pois não!, alguns são odiosos...
mas também os há de mel, contemplativos...calorosos!


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14/10/05

O homem sombra...


diCavalcanti Posted by Picasa


«Este homem existe. Poderia ser o nosso homem para a vida inteira. Mas não é. Porquê? Porque há homens que, apesar de terem um enorme poder de atracção sobre nós (atracção esta que pode durar toda a vida), parecem não poder , ou não conseguir, encaixar na nossa realidade quotidiana.

(...)
E só depois, quando ambos sabemos mais coisas um do outro, que aterramos juntos num universo paralelo, cheio de emoções. É aqui que chegamos ao sufocante beco sem saída, a quilometros de distância da vida real. Quando tudo corre bem, podemos dizer que o encontrámos, o homem por quem estarems apaixonadas até ao fim dos nossos dias! Chamemos-lhe, então, homem das sombra, pois ele nunca pertencerá ao plano das preocupações do nosso mundo tão real...

O homem das sombras é muito mais que um mero caso ou envolvimento (que, entretanto, poderemos ter com ele...mas não necessáriamente!) Ele é um homem que pertence a camadas mais profundas do nosso ser. Ele preocupa-se com os nossos sonhos e simboliza uma superfície estraordinária e especial, que reflecte a nossa nostalgia e ânsia por algo que não temos.


O homem das sombras é, de entre todas as pessoas da nossa vida, uma categoria à parte. Ele distingue-se de todos aqueles que connosco se cruzam pela quantidade de pontos de contacto que o une a nós(...). Trata-se, simplesmente, de alguém que possui as mesmas ânsias e desejos insatisfeitos que também nós sentimos. De alguma forma, esta nostalgia mais profunda que nos inquieta é mais forte do que a nossa necessidade de segurança, carinho, estabilidade, continuidade...Não há promessas a unir-nos ao homem das sombras. Nem obrigações. Nem projectos.

(...)

Na verdade, o grande amor é um assunto por demais dúbio. A mulher romântico/pragmática dos dias de hoje sabe que o homem para toda a vida e para todos os dias é aquele que perspectiva o mundo da mesma maneira que ela. O homem que tem os mesmos sonhos não é, necessáriamente, aquele para partilhar o dia-a-dia. No entanto, a combinação dos dois é perfeita.

Como se reconhece, então, o homem das sombras? Ele é o homem com quem nem imaginamos ter filhos, nem tão pouco passar férias na casa de campo. É aquele com quem é impensável ir ao supermercado fazer compras. Do homem das sombras não se pode esperar o mesmo que dos homens que partilham connosco a vida real: que completem as nossas frases e escrevam connosco os parágrafos, vírgulas, pontos finais e reticências da vida...

(...)

O homem das sombras permanece sempre aquilo que é, se, de forma consequente, o mantivermos sempre nesse universo paralelo, afastado da vida normal, não deixando que a relação seja corrompida pelo quotidiano e pelas necessidades e vicissitudes da vida rotineira de um casal.»

[...levei anos a entendê-lo e depois a explicá-lo e, quando desisti de o aceitar, eis que alguém diz que existe!...serve, ao menos, para eu saber que não estava, não estou...louca!]



(retirado duma dessas revistas ditas femininas que a gente compra pra ficar com as ofertas...da capa e das amostras daqueles cremes que depois vamos a correr comprar!:->...como ñ era referida a autoria, dispenso-me de nomear a dita publicação, caraças!, alguém escreveu aquilo, não?!? )

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Esta é pr'ó meu bloguista preferido!;-)


Andas a defraudar-me, pá!
Que raio de produtividade é essa?
Nenhuma, digo-te eu que te busco todos os dias!
Isso assim não pode ser, há que fazer pela vida, pá!
...pela minha, pelo menos...
que preciso de letras, palavras, frases, textos, livros que me alimentem...

Bem, vou dar-te mais um tempinho de recuperação, mas...quero ver essa verve ao rubro!
Ou andas com outras criatividades que te (me) roubam daqui...?
;-) ... :-*



[Imagem in DAMES ANNEES 90(2)]


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13/10/05

'CITIZEN VERDICT'

«Sam Patterson (Armand Assante) é um respeitado professor de direito que tenta sobreviver a um dispendioso processo de divórcio quando Rockman lhe faz uma proposta para ser advogado de defesa num programa de reality show. O público do programa acaba por votar favoravelmente à execução do réu, mas Sam tem indícios de que a votação foi manipulada....Sapo Lusomundo


...depois dos big's brothers de todo o tipo, do mais nojento ao mais abjecto, e quando se pensa que nada mais nos espantara...um dia destes ainda vamos ter este...!:->

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12/10/05

E, por falar em Almada...




Ainda estamos para perceber se isto vai servir para mais que para fazer turismo... a ver vamos...:->












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E, desde então, pouco ou nada mudou...


Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito Einstein, Albert

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Desde '97 a burricada multiplicou-se a olhos vistos!...:->



A UM BURRO CIBERNÉTICO
DA COSTA DA CAPARICA
QUE RESPONDE AO NOME
DE TOTAKI TOTAPOLOS

Ele há coisas que acontecem
Que deixam um homem pasmado
Agora até aparecem
Burros em frente ao teclado

Rapazes isto promete
Já ouvi aqui um zurro
Um asno na internet
Não passa dum ciberburro

As árvores genealógicas
De burros faço-as também
“Totó” da parte do pai
“Polos” é mister da mãe

A mãe está desculpada
Nunca me fez mal nenhum
É que uma besta quadrada
Pode parir qualquer um

Isto aqui não há marosca
É como digo maralha
Este burro está com a mosca
Ou então cheira-lhe a palha

Não te vás que é uma perda
És uma besta esforçada
Deve ser de carregar m...
Da Costa ao centro de Almada

1997-02-17
Aníbal Raposo, in A palavra e o canto
Textos e poemas do autor


[...como desde logo te fiz saber...só não te desculpo as referências às minhas queridas
Almada
, terra onde nasci (zona antiga, a caminho do Castelo)
Elevador da Boca do Vento, a modernidade que deixa muito a desejar...
e Costa da Caparica A praia A mata (dos Medos)
...obrigada, pelas (re)memorizações...;-) :-*



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10/10/05

cop&pastado do Murcon


Amigo

Mal nos conhecemos

Inaugurámos a palavra "amigo".


"Amigo" é um sorriso

De boca em boca,

Um olhar bem limpo,

Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,

Um coração pronto a pulsar

Na nossa mão!


"Amigo" (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
"Amigo" é o contrário de inimigo!


"Amigo" é o erro corrigido,

Não o erro perseguido, explorado,

É a verdade partilhada, praticada.


"Amigo" é a solidão derrotada!


"Amigo" é uma grande tarefa,

Um trabalho sem fim,

Um espaço útil, um tempo fértil,

"Amigo" vai ser, é já uma grande festa!


Alexandre O'Neill, Poesias Completas



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Carta Aberta a uma 'fatinha' exemplar...


«Fatinha,


Permite-me que te chame assim. Porque, enquanto te chamar "Fatinha", não te estou a chamar outros nomes que talvez fossem mais apropriados e que, se formos sinceros, tu bem fizeste por merecer. Antes de mais nada, deixa-me dar-te as boas-vindas neste teu regresso à pátria que durante tanto tempo trocaste pelas branduras tropicais do Rio de Janeiro. Sentimos a tua falta. Nós, os que verdadeiramente sabem apreciar o teu talento (e somos muitos). Não me refiro à matilha pavloviana que aguardou ansiosamente o teu regresso a Felgueiras e que acorreu em massa às urnas para te devolver ao poleiro que é teu por direito e pelo próprio nome que ostentas. Nós somos diferentes. Somos os que sabem reconhecer o génio e a grandiosidade de um gesto como fugir à polícia para fora do país e depois, ainda as tuas pegadas não tinham sido varridas do aeroporto, dizer em conferência de imprensa que te puseste na proverbial alheta para impedir que te fizessem uma
injustiça, pondo-te em prisão preventiva por perigo de fuga e em conjunto com criminosos comuns. E tinhas razão. O que tens tu de criminosa comum? Comum é a gentalha de cuja ingenuidade e ignorância sempre soubeste aproveitar-te para benefício próprio e dos que te são próximos. Um criminoso comum dá o golpe e foge para uma barraca abandonada na Cova da Moura. Não poderá nunca dar golpes consecutivos durante anos, exercendo um cargo público e dando-se ao luxo de fugir para Copacabana. De comum isso não tem nada. E o que nos rimos quando apareceste na televisão com a pele amorenada pelo Sol, de cabelo aprumado e aparelho nos dentes (como se a fuga fosse um regresso à descontracção e preocupações estéticas típicas da adolescência) ao lado daquele palerma brasileiro que muitos acreditaram ser o teu advogado. O teu advogado aquilo ? Como se aquela criatura algum dia conseguisse atar os próprios sapatos sózinho sem acabar enforcado num atacador, quanto mais convencer alguém a contratá-lo para fins de representação jurídica. Mas ele lá ia aparecendo a teu lado nas conferências de imprensa que davas nos intervalos da praia, dizendo as alarvidades por ti concebidas para diversão dos teus concidadãos. Fazias aquele ar ultrajado de donzela apalpada e berravas que não ias descansar enquanto não se fizesse justiça, apelavas aos teus felgueirenses de estimação para não desesperarem porque tu voltarias por eles (sempre por eles, pobres simplórios) e que cabia à justiça (a justiça à qual tu fugiste) assegurar-se de que estavam reunidas as condições para que o regresso acontecesse. A teu lado, o "advogado" ia vociferando disparates jurídicos sobre habeas corpus e quejandos. Tu lembras-te do habeas corpus? Que saudades. E agora, eis-te finalmente regressada. Soubeste fazê-lo na altura certa, aproveitando o movimento de recandidatura ("Movimento Sempre Presente" pois sim... que graça) que te permitiria gozar de uma saborosa imunidade enquanto durasse a campanha eleitoral. Permitindo-te até não dizer logo se assumias ou não a candidatura à frente da qual puseste os teus melhores macaquinhos amestrados para parecer que não tens qualquer ânsia de poder, guardando esse momento para mais tarde, para quando o "povo" começasse a exigir-te que avançasses e que pudesses fazer-lhe a vontade, qual Dom Sebastião finalmente regressado e trocando a armadura por um casaco de peles. O mais brilhante nisto tudo foi teres sido tu a pedir a tua própria detenção à chegada a Portugal. Tamanho espírito de abnegação nunca antes foi visto. E o golpe de génio de pedir a revisão da prisão preventiva que te foi aplicada porque, afinal, já não podes interferir no processo e até não há perigo de fuga porque voltaste de livre e espontânea vontade. Repara bem nisto: não há perigo de fuga porque regressaste de livre e espontânea vontade do Brasil para onde fugiste há mais de dois anos. Se isto não é genial, não sei o que será. E realmente não há perigo de fuga. Porque sabes bem que não precisarás de fugir outra vez. Conheces bem a justiça que temos. O único incómodo era passar uns meses dentro até ser julgada. Depois do julgamento, poderás ir à tua vidinha declarada inocente com provas ou culpada sem elas. E, afinal, de que te acusam? De te teres favorecido a ti própria, à tua família e aos amigos e conhecidos com dinheiro que não era teu? E daí? Não é essa uma das compensações informais de uma vida dedicada à administração autárquica? Pois, se não se puder desviar uns cobres para o próprio bolso, uns carros de grande cilindrada, umas vivendas com piscina e uns biscates jeitosos para a família e para os que nos são queridos, é suposto dar-se alguém por satisfeito com o reles salário de presidente da câmara? Isso não cabe na cabeça de ninguém. Que sejas muito bem-vinda a casa, Fátima. Sei que ainda vais dar muito que falar.

Um abraço sentido de um admirador dedicado»

fora-de-lei disse...at 10.10.05, 12:34 PM in Murcon

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09/10/05

E ainda só vamos nas 20:33PM...pois!:->





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