...era giro se pudessemos apagar, de vez, as nossas memórias...más!?
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“O Despertar da Mente” é o tipo de filme que temos que ver mais de uma vez, para apreciar os detalhes. A narrativa não é linear; presente, passado e futuro são intercalados em beneficio da história. Alguns sentirão devido a isto que o filme é confuso, mas na verdade não o é, simplesmente confia em receber um pouco mais de atenção por parte dos espectadores.
“O Despertar da Mente” é o mais recente trabalho do argumentista Charles Kaufman, autor dos argumentos de “Queres Ser John Malkovich?” e “Adaptação”, e a premissa apresentada tem mesmo muito interesse. E se fosse mesmo possível ‘deletar’ as nossas memórias desagradáveis e só deixar aquelas que mais gostamos?.
O título original “Eternal Sunshine of the Spotless Mind” é uma frase extraída do contexto do poema “Eloisa to Abelard”, de Alexander Pope, e propõe no seu centro a seguinte interrogação: a lembrança de um amor real mas doloroso é, no final, uma boa recordação que merece apreço?
(...)as nossas memórias, boas ou más, são o que de mais valioso temos."
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Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?,WW
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