Os Laços e os Nós...
«Laços ou Nós Afetivos?
(...)
Se esperamos união (nó) com o outro para o alívio da solidão, a relação poderá ser marcada por ciúmes dependência exigências, controle, possessividade e perda das singularidades.
Uma das caracteristicas mais marcantes do laço, talvez seja a sua possibilidade constante de se desfazer. O nó não se desfaz tão facilmente quanto o laço. E por isso mesmo, se pensarmos a relação como laço, poderemos perceber que nos relacionamentos de pessoas autênticas e livres, este pode se soltar, não constitui uma ameaça, mas sim, em uma forma de compromisso verdadeiro.
A relação deveria ocorrer entre duas pessoas que desejam compartilhar o sentimento mútuo de amor e não compensar faltas e insatisfações pessoais. Somente uma pessoa que se realiza como um indivíduo singular, que enfrenta e aceita a solidão e a liberdade como condições da existência, poderá estar com o outro sem cobranças, amando-se e amando o outro, respeitando as diferenças e assim formando um laço com toda sua harmonia e beleza.»
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Se esperamos união (nó) com o outro para o alívio da solidão, a relação poderá ser marcada por ciúmes dependência exigências, controle, possessividade e perda das singularidades.
Uma das caracteristicas mais marcantes do laço, talvez seja a sua possibilidade constante de se desfazer. O nó não se desfaz tão facilmente quanto o laço. E por isso mesmo, se pensarmos a relação como laço, poderemos perceber que nos relacionamentos de pessoas autênticas e livres, este pode se soltar, não constitui uma ameaça, mas sim, em uma forma de compromisso verdadeiro.
A relação deveria ocorrer entre duas pessoas que desejam compartilhar o sentimento mútuo de amor e não compensar faltas e insatisfações pessoais. Somente uma pessoa que se realiza como um indivíduo singular, que enfrenta e aceita a solidão e a liberdade como condições da existência, poderá estar com o outro sem cobranças, amando-se e amando o outro, respeitando as diferenças e assim formando um laço com toda sua harmonia e beleza.»
* LESSA, Jadir M. Técnicas Psicoterápicas. Editora da SAEP, Rio de Janeiro: 2000.
Psicóloga Flávia Machado
Psicoterapeuta Existencial
***...***...***
(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW
15 comentários:
«se pensarmos a relação como laço, poderemos perceber que nos relacionamentos de pessoas autênticas e livres, este pode se soltar, não constitui uma ameaça, mas sim, em uma forma de compromisso verdadeiro.»
De uma beleza ímpar... como tudo o que remete para a liberdade de escolha. Afinal, 'Amor é estar preso por vontade'... e se assim não for,não é amor.
Estou a adorar 'descobrir' este blog!
Nina
Desejo de compartilhar ....
Isto não me soa bem em relação a AMOR. Não se aproxima nada de Fogo que arde sem se ver. Compartilhar tem muito de solidariedade, pouco de entrega egoista.
...bem, oh sical - ñ gosto desse café, e se mudassses...?;-) - essa do foge q arde sem se ver...é PAIXÃO, pá!...o AMOR é coisa mais soft...felizmente!, ou teriamos de andar sempre a fazer transplantes de coração...;-)
Pode ser que seja, mas não me soa.
Partilhar parece mais do amai-vos uns aos outros como eu vos amei.
Até posso estar errado, admito. Mas não me soa.
Quanto ao Sical, aqui entrei assim, e assim sairei. Mudar por opinião de outro era abdicar da minha liberdade. Não sei se quero. Não quero. É dificil tolerar os outros como são? Talvez. Mas não abdico de mim. Quem não gostar que o diga e respeitarei a liberdade dessa opinião. Sou livre e gosto de pessoas livres. E sempre numa boa. Boa noite e até amanhã.
...bem, qt ao café estamos conversados!!;-)
...mas qt ao partilhar...ou mesmo compartilhar... discordo profundamente!...eu q de cristã tenho nada entendo esse conceito - (com)partilhar - como fundamental para o exercício da humanidade...do ser-se humano!...no entanto ñ amo a todos, nem por sombras...ñ esquecer o meu snobismo, elitista cá do sul!;-)
...continuo na minha: a paixão é algo q ñ se compadece com partilhas...é um dar e exigir q só se amaina com o atenuar do fogo a caminho do amor... ou da indiferença!...por vezes salta uns ódiozinhos q ajudam a manter a chama, mas...o fogo q arde sem se ver nada tem a ver com amor e/ou partilhas... é fogo, é fogo e pronto!
Mas o amor é egoista, o amor que não é da dádiva. E agora retornariamos à questão da fidelidade e da lealdade. Oh ciclo vicioso.
ah sim!, nesse amor q é egoista - quer dizer: q ainda ñ amadureceu (o sentimento, ou o seu portador) - é onde se instalam as (in)fidelidades...daí q eu prefira, passada (e bem curtida!) a paixão, dar lugar ao amor...às partilhas...às cumplicidades...aos afectos vários...e aí só mesmo com lealdade!...fidelidades é coisa boa para quem ñ sabe pensar e corre ao sabor da corrente...
Tal e qualmente
hummmmm, isso já deve ser do sono...;-) :->
Aqui ainda são 23H22
Mas concordo plenamente com o seu ultimo comentario.
...bem!, qd alguém começa a concordar mt comigo, começo eu a ficar com comichão!!!grrrr
...mais hora, menos hora...eu vou dormir!...bons son[h]os...;-)
Ismênia alerta Antígona "... é preciso lembrarmo-nos de que nascemos para ser mulheres, e não para combater com os homens..."
Também assim crê Creonte: "Levem-nas para dentro, escravos. A partir deste momento, têm de ser mulheres, em vez de andarem livremente."
Restam tantos Creontes por todo o lado e ... tantas Isménias
Isménia era uma boa mulher, mas...
Creonte um poderoso, logo...
...Antígonas são precisas!!!
Meu caro Lobo, não sei se entendi bem o que querias dizer, mas...vou tentar explicar-te o que eu penso sobre solidão, em função do que disseste...num post ali ao lado...;-)
Qt à colocação de música...tentei colocar-te, aqui, a tag mas esta treta ñ me deixa...vou ver se descubro o link q "ensina" coisas dessas...:-(
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