29/12/07

Oh Maite, a menina tem cada uma...ou será um... dois... três... quatro ...??? [ora, façam lá como a menina manda... tocar em todos,sff...!];=)

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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

Ou...a amizade n(d)o sec XXI


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

28/12/07




O mais triste de um passarinho engaiolado é que ele se sente bem.
in



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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

Depois ainda se admiram...

...se ñ tenho pachorra, nenhuma, pr'andar a largar 'boas festas' a torto e a direito!!!




[e de mansinho - sim, porque nós portugas somos mansos, mt mansos! - por cá também se vai (há muito tempo, já!) preparando o caminho para esta maravilha da sociedade de mercado que a todos nos salvará...da sanidade mental, no mínimo, mas enfim...]




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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

Aventura que é aventura deve viver-se em grande estilo!;-)



Uma das formas [correcção... a única forma!] de viver uma aventura com estilo é tirar o melhor partido de todos os nossos cinco sentidos...depois de ter colocado a funcionar.... o sexto!;-)

Ora, ninguém negará que um dos grandes prazeres da vida, logo duma boa aventura, é o prazer de comer ([perdoem-me a redundância;-)]. Assim, naquela minha "aventura sem destino", saboreei - pela primeira vez!!!...que raio, onde é que eu andava!? - uma das melhores refeições da minha vida...até hoje!;-)...não, suas mentes "perbersas", não foi dessas comidas!...foi um belo dum SUSHI! «O sushi associa os elementos básicos da alimentação japonesa, é fresco, é confeccionado manualmente, tem design, tem cor e nasce de um gesto.» ...hummmmm, aquele sabor a mar vale uma parte do paraiso...

"Sushi para pouco entendidos
Isso come-se? Come. E faz-se? Faz. Mas não é peixe cru? É, mas tem truques. Vários. Com jeito, à terceira tentativa dá para convidar os amigos. Até lá, é só seguir estas instruções. Atreva-se.

Paula Oliveira Silva, 2002-01-15


A sensação não é a mesma do que saltar de uma ponte amarrado a uma corda, mas, ainda assim, é um desafio. Se para alguns o simples facto de cozinharem um ovo estrelado já é um desatino, então o que será tentar fazer um prato oriental… Um bico de obra, é o que é. Mas se assim pensam é porque nunca experimentaram ou então nem sequer sabem como se faz. Nada que não se resolva nas próximas linhas.

O sushi é uma especialidade japonesa de que muita gente já ouviu falar mas que poucos conhecem ou sequer provaram. Só de ouvir “peixe cru” há quem torça o nariz e fique logo mal-disposto. Erro. Nada como provar, e depois sim, dizer se é de repetir ou não. E a resposta é sim.



É a primeira vez que tu vais tentar

A receita veio do oriente, é certo, mas em terra de mar e de tradições piscatórias como Portugal, é uma pena não se provar sushi uma vez na vida. Pelo menos para poder dizer, de verdade, se gosta ou não, porque isso de avaliar sem sequer ter provado, não está com nada. A nossa extensa costa oferece-nos peixe de muito boa qualidade, o que é meio caminho andado. Ou melhor, mais do que meio caminho, porque se o peixe não for fresco nem pense em meter mãos à obra.

Antes de avançarmos mais, é conveniente avisar que o arroz é a combinação perfeita (ou não fossem os japoneses orientais). É de tal forma o casamento certo que se só utilizar as fatias de peixe sem arroz passa a chamar-se sashimi, o que não é a mesma coisa, como deve calcular. Ponha então mãos à obra e vamos a isso. Para que fique tudo a preceito, o Lifecooler apresenta uma receita genuína praticada pelo restaurante japonês, o Samurai, em Lisboa.

Há sempre um amigo que ajuda a cozinhar

O arroz, que tem de ser de origem japonesa, deve ser colocado no hanguri, uma vasilha redonda e larga de madeira. Isto se quiser ser perfeccionista, porque, a não possuir esse utensílio, pode utilizar um recipiente que tenha lá em casa. Não é grave.

Lave o arroz até a água ficar transparente e depois coza-o normalmente, mas sem condimentos. Apenas em água. Note ainda que o arroz tem que ter a mesma medida de água. Assim, uma caneca de arroz equivale a outra de água. Deixe cozer. No final, faça um tempero de vinagre (japonês, mas se não tiver, utilize mesmo do nosso) e açúcar (não muito, é claro, senão ainda pensa que já passou para a sobremesa sem ter sequer provado o prato principal).

Se o arroz ficar mal cozido, deve levar um pouco mais de vinagre, se for bem cozido, menos vinagre. Desde já fica o aviso de que não deverá saber nem a uma coisa, nem a outra. Este é um truque que faz com que o arroz não descole após a preparação do sushi, por isso tem de ser em pequenas quantidades. Misture bem e deixe arrefecer pois deve ser manuseado a frio.



Sushi, the name is sushi man

Pode utilizar três tipos de peixe de entre os seguintes: atum, robalo, salmão, dourada, pargo ou linguado. Peixes com sabores muito fortes como o carapau não devem ser escolhidos já que como não vão ser cozinhados, o sabor tem tendência a tornar-se demasiado intenso. Em alternativa, o peixe pode ser substituído por lulas ou mariscos. Crus, claro.

Se conseguiu ler até aqui e ainda não desistiu da ideia de experimentar, continue que há mais.

Na tradição japonesa, só os homens é que podem manusear a faca, daí que, após ter preparado o arroz, aproveite para descansar enquanto o seu namorado faz o resto. Deixe-o ser o seu sushi man por um dia. (E depois pode sempre alegar que não serão os portugueses os primeiros a quebrar tradições milenares como as dos japoneses). Homens confeccionam, mulheres servem a refeição. Boa?


Corta essa

Para a preparação, utilize uma faca afiada. O peixe deve ser previamente amanhado e não deve ter nem espinhas, nem pele.

Corte o peixe em pedaços compridos e grossos e de seguida em fatias ainda mais finas e ligeiramente inclinadas. Após esta fase, utilize uma esteira de bambu na preparação. Coloque uma alga seca sobre a esteira, e o arroz sobre a alga, mais ou menos uma palma da mão cheia de arroz. E não se esqueça que sempre que manusear o arroz deverá molhar a mão para não colar. Mais um truque. Registe.

Espalhe o arroz na alga com os dedos húmidos. Sobre o arroz, na parte central, deve passar o dedo, após já o ter passado antes pelo wassabi, um piri-piri verde. Deve ser pouco porque é muito forte a tal ponto de as grávidas não o poderem provar. De seguida, coloque duas tiras de peixe, uma ao lado da outra. Com a ajuda da esteira, faça o formato de um rolo. Corte o rolo ao meio e corte novamente as metades ficando com três pedaços para cada lado. Depois é só decorar a gosto. Isto parece complicado, mas um homem é um homem. Se à primeira não der, corte-se e embrulhe-se mais vezes. Até ganhar o jeito


Vou-te comer

O molho, é outro dos componentes imprescindíveis. Num recipiente próprio, coloque molho de soja e um pouco (muito pouco) de wassabi. Certifique-se de que o picante se derreteu completamente no soja. Depois só tem de passar o sushi no molho.

Agora outro truque. Ponha sempre o molho de soja no lado do peixe cru. No lado da alga fica com um sabor salgado. Pequenos detalhes que para os orientais são tudo. Este molho de soja e wasabi vem aqui calhar que nem ginjas. Com o sabor com que fica na boca até se esquece o que está a comer. Percebe agora as vantagens do molho?

Ah, é verdade, só mais uma coisa. Quando mudar de rolo de peixe, trinque um bocado de gengibre que limpa o palato. Outro truque, pois claro. Mas trinque só um bocadinho porque tem um sabor muito forte, qualquer coisa parecido com um sabonete de supermercado. Pode crer que é verdade. Tem é de comer o rolo todo de uma só vez para o arroz não de desfazer. Acompanhe com chá verde ou saké, uma espécie de aguardente japonesa, mas bem mais fraca.

Por último, um aviso. Se ouvir algum japonês chamar sacana a alguém, não se assuste. É que essa palavra significa peixe em japonês. Mais nada.

E pronto, tenha uma boa refeição."


...e se nada mais tivesse valido a pena...só o ter-me sido facultado o prazer de saborear aquela refeição teria justificado tudo...esta sociedade idiota em que vivemos quase nos rouba esse prazer que é comer com volúpia e nós, idiotas maiores, quase nos deixamos levar nessa roda viva das dietas malucas para atingir uma perfeição que nunca alcançaremos, até porque não a desejamos, realmente...depois, viver um prazer sem culpas é outra das delícías que moralismos bacocos e estereótipos imbecis manipulam cobardemente...

...viva o prazer de transgredir regras e de...comer sushi!, lenta e voluptuosamente, de preferência com uma óptima companhia...;-)








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27/12/07

Pronto, vá lá...

...hoje estou de melhor humor!;-)
BOAS FESTAS

...para vocês, também...:-))))))


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25/12/07

Esta coisa do 'feliz natal'...

...é muito relativa!, e já não me interessa continuar a bater na velha tecla do blá, blá, blá da hipócrisia inerente à época. Acabamos todos a criticar, mas...a cometer os mesmos actos e pecadilhos que nos outros criticamos: compramos prendas, oferecemos resmas de brinquedos, comemos que nem uns alarves, enfim gastamos/ consumimos como se o mundo fosse 'acabar amanhã'. Já não tenho muito pachorra para cometer a suprema hipócrisia de criticar a hipócrisia...dos outros, claro!
Não tendo sido criada nos princípios de qualquer religião, o Natal nunca foi outra coisa que não a época do ano dedicada ao consumo...do que durante o ano estava, mais ou menos, vedado. Hoje em dia - minto: desde que tive o primeiro filho! - essa época extraordinária, mesmo se apenas para o consumismo, deixou de fazer sentido uma vez que decidi 'vingar-me' não me confinando ao Natal. Resultado? Putos que pouco, ou nada, avaliam das dificuldades (não se sendo rico, existem sempre por uma razão ou outra, quanto mais não seja precisamente pela tal 'doença' do consumismo) e imaginam que o vil metal é qualquer coisa - não caida do céu porque eles já não acreditam nessas tretas - mas...que os senhores dos bancos são uns bacanos e nos recheiam os cartões porque até somos uns gajos e umas gajas porreiro(a)s; ou então que os patrões nos pagam os trocos do fim de mês porque somos muito dedicados...aos seus lucros! Acho que deve ser por estas brilhantes ideias que eles pensam que não precisam, sequer, de fazer qualquer coisa(zinha que seja) nem para os alfinetes!?! E nós é que somos os culpados!, só nós, já que desde que nascem os enchemos de tudo o que achámos ter direito e não nos foi dado.
Com sorte alguns arrepiam caminho e até se tornam em adultos razoavelmente equilibrados...

Mas que diabo!, não foi para isto que aqui vim!!!...também não era para desejar 'bom natal' a quem quer que seja, já que desejo tudo de bom aos que gosto...todos os dias! Era, talvez, para - pensando alto com os que ainda persistem na pachorra de aqui vir - relembrar os ausentes...os que desapareceram, virtual ou...realmente! Dos primeiros espero sempre que regressem...dos outros, estupidamente, sei que o nunca é real, dolorosamente real!

E, pensando e sentindo a falta que esses 'outros' me fazem, sabendo que o tempo que resta já não chega para recriar relações do mesmo tipo - a amizade, a intimidade, a confiança são 'coisas' que demoram anos, muitos anos, a compôr pelo que quanto mais avançamos na idade menos hipóteses temos para as repetir - cada vez menos me apetece festejar estas tretas natalícias...afinal, que porra é esta de ser Natal???

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20/12/07

Apetece-me relembrar (a mim mesma, principalmente!) isto...

Amok-A memória perdida: Eu gosto de (con)viver com as pessoas...

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19/12/07

19 Dezembro 2007

Frase da noite

nada é mais presente que a ausência







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17/12/07

A virgem anda a dar conta do tico&teco do Luís...

...ai anda, anda...ora não querem lá ver que o rapaz até diz/escreve umas coisas sérias(?) de vez em quando...

«16 de Novembro de 2007

Agora a sério

Os bons alunos são os que mais nos gratificam, mesmo quando aprendem sozinhos (e isto é mesmo a sério) somos nós que lhes damos o estimulo e a motivação.

No entanto, quem faz os bons (ou os maus) professores são os alunos mais difíceis. Refiro-me aqui quer às dificuldades de aprendizagem quer às dificuldades comportamentais.

As dificuldades de aprendizagem obrigam-nos a reduzir a "aparelhagem teórica" ao mínimo dos mínimos. É certo que há outras maneiras de aprender a fazer isso, mas a tarimba do ensino é uma boa maneira de sistematizar o hábito.

Quanto aos alunos com comportamentos mais difíceis, no pior dos cenários, ensinam-nos onde estão os túneis negros da nossa alma. Isto pode não servir para nada no que diz respeito ao ensino, com alguma sorte pode ser que sirva para alguma coisa para o resto da vida. E não me refiro aos honorários do psiquiatra.»


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Ao que parece, agora que decidi linkar...acabou!?...esperemos que não...há coisas que nos apetece, sempre, ler...por mais que nos declaremos...pra lá do fim da linha...



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O tempo não cura...nada!





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10/12/07

Para MissM


Kandinsky

ravine

automn_landsc_with_boats






kandinsky



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02/12/07

'Fazes muito mais que o sol...'






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28/11/07

Lá vai (re)começar a palhaçada...


...dos jantares de Natal da(s) Empresa(s)...


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27/11/07

Um post de merda

Já não há pachorra para merdas destas...'vascos pulidos valentes & migueis sousas tavares'!, ...sinceramente não vejo qual a diferença de fundo entre estas merdas e outras merdas; como por exemplo as merdas que a malta gosta de inventar para se zurzir, entre si, em empregos de merda com chefes de merda e resultados (financeiros e/ou de realização pessoal) ainda mais merdosos!!!?... sinceramente, tenham dó!, já uma gaja não pode continuar a acreditar que aqueles gajos até eram intelectualmente superiores à ralé ...ora porra!, assim até parece que só há merda nesta merda de mundo!




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25/11/07

Obrigada, Fernanda C

[«(...gosto de saber que sou capaz de te reproduzir fielmente na minha memória. que não te apaguei. (...) e a injustiça, a merda da injustiça e a raiva desse vazio. tantas vidas te faltavam, tantas. perdoa-me que chore por ti — não tenho como não chorar. por ti, por mim — não tenho como distinguir.»]

...a morte, a ausência, a saudade, a perda, a raiva, a impotência...são, afinal, algo dolorosamente comum a todos os que perdem uma parte da sua própria vida...choramos, afinal, por quem nos morre...ou por nós que os não temos mais?!?


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Ainda sobre a grunhice dos autarcas de Mafra...

Geração Rasca - estórias do quotidiano político, social e cultural *

...o facto de ter perdido (ou estar anestesiada) a vontade de bater nestas aberrações, tão demonstrativas da pobreza intelectual portuguesa, não significa que não me mantenha a par e não me revolte...a vontade de exprimir essa revolta é que está demasiado reduzida por me parecer, cada vez mais, uma perda de tempo, energia e...fortes doses da minha sanidade mental! Assim, fico-me por linkar* quem, melhor que eu, exprime o quanto este tipo de atitudes nos mostra como ainda existem tantos 'sousas laras', bafientos e salazarentos, neste país(zinho)...

24/11/07

uooopsss, parece que o amok fez anos...

...ou, em casa de ferreiro espeto de pau!, não fosse o
Aniversário de Blogues
e, este ano, nem teria dado pela coisa...
...verdade que o objectivo inicial deste blog se esgotou quando o destinatário de 99% do que aqui colocava deixou de existir; verdade, também, que tenho tentado não submergir na vontade de desistir; verdade, ainda, que tudo o mais deixou de fazer grande sentido perdendo todo o brilho que o desejo confere à vida...diz-se que o tempo tudo cura, talvez...mas não há cura - que eu conheça, pelo menos - para se recuperar o que se perdeu...para a morte!, essa derradeira e única vencedora da vida...




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23/11/07

'O meu amor tem lábios de silêncio...'





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A lavagem de alma...no Coliseu

...Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar...




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15/11/07

Em tua memória...relembro!

'Personagem meditando sobre a loucura', Magritte, 1928
'Conhecer'

14/11/07

Novembro 10, 2007 por Fernanda Câncio
todas as mortes são súbitas. todas nos remetem para um silêncio essencial. e ao mesmo tempo para a necessidade, ou até a vontade, de dizer. qualquer coisa. (...)
, in cinco dias

...este 'súbito', este 'silêncio', esta 'necessidade, ou até a vontade, de dizer.qualquer coisa'...esta inevitável conclusão de que ficou tanto (tudo) por dizer...e nem o benefício duma despedida...'todas as mortes são súbitas'!

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13/11/07


«Mas... quando não se lê o que se quer e o que se ouve é um murmúrio saudosista, que outro remédio senão o de dizermos o que não lemos e de escrevermos o que gostaríamos de ouvir?»
Quid Novi ?

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10/11/07

in


[...]Enquanto houver estrada para andar

A gente vai continuar[...]JP

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09/11/07

Macroscopio: DIGNIDADE HUMANA - por António Vitorino -
(...)
Obs: Ainda bem que o António Vitorino não deixou passar este caso em branco. É uma situação revoltante que teve de ser resolvida com intervenção superior, mas após exposição de sentimentos e dor na esfera pública - que aí fez eco e pressionou o poder para decidir. Este método é, igualmente lamentável, até parece que vamos fazer a guerra só para testar a eficácia das armas. Algo de errado se passa nas nossas democracias e no sistema mediático que o parasita e retro-alimenta, porque hoje essas instituições estão tão falhas de valores que tratam as pessoas/utentes e até os seus próprios funcionários como um cão abandonado numa valeta. Por isso, ver aqui que AV investiu o seu capital intelectual na descrição (e denúncia) deste caso também não deixa de reflectir uma atitude e um gesto de nobreza e grandeza - ética, social e também política verdadeiramente assinaláveis. Mande-se o texto para a impressa de Guttenberg com carácter de urgência.

«(...)As relações entre os países no mundo globalizado não são, definitivamente, equitativas. As assimetrias são evidentes, quer no nível de vida que separa os povos, quer na facilidade com que os mais ricos, por isso mais poderosos, se impõem aos mais fracos. Não venham pois atirar-nos a areia dos constrangimentos geográficos reduzidos, das fronteiras e das sociedades abertas. Tudo não passa de um logro ao serviço dos interesses económicos, das trocas comerciais e financeiras, da exploração dos recursos humanos e naturais. A globalização é um negócio com o qual beneficia quem souber negociar.
(...)
No fundo, o mundo representado no microcosmo familiar. Isso interessa-me.», in Insónia

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04/11/07

«(...) A vida ela mesma, na melhor das hipóteses, não passa de um sucessivo pedido de desculpas, uma eterna reincidência na trégua. É este o nosso inferno.»,in INSONIA

...sem comentários!, porque cada vez estou mais vazia...tal como 'dizias':"chega-se a um ponto e já pouco mais fazemos que ouvir (ler)"...

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31/10/07

(...)
A tua voz sossega-me... Sossega em mim o desejo de partir e de te
procurar...Sossega em mim a loucura de me afundar no nosso rio e de te
procurar no profundo azul sabendo que a viagem seria sem retorno...
"Nos teus braços morreria" e na tua boca reviveria o sonho impossível
de tudo desconstruir tendo-te...Na tua voz recordo teus olhos marejados pela injustiça da incompreensão do que nos rodeia...Na tua voz revivo os sons de um amor eterno e puro que ninguém mais viverá porque nosso...
Porém, no silêncio da tua voz sinto o brilho dos meus olhos e no brilho dos meus olhos sinto-me o espelho do teu amor...

E rio-me...Rio-me das definições...das sentenças...das certezas...Rio-me da perenidade dos sentimentos alheios...do pequenino que é o amar dos
outros...do "teatro" das vidas que perante nós desfilam...Rio-me do espanto
desajustado de quem não sente o simples...de quem não sente o difícil da distância...de quem não sente o quente que o afastamento não esfria.
(...)



Há silêncios tão inquebráveis que mais parecem ter a dureza dos diamantes, mas não a sua preciosidade...


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30/10/07

'O nosso canto...'

Lavo os ouvidos e a alma com o Concerto para Violino e Orquestra (Fá menor /Op.64) de Mendelsson para conseguir a coragem de atacar e te dedicar os meandros do Concerto para Piano e Orquestra nrº 1 (Si Bemol Menor /Op.23) de Tchaikovsky.

Realmente, a tua surpresa foi magnifica. O teclado novo mas condescendente ao toque, os pedais que suavizam a minha impetuosidade permitindo-me abafar dos outros o que só a nós diz respeito, os martelos de madeira nobre por sobre os feltros verdes a fazer repercutir o cordame com a afinação doce e precisa...Tudo conjugado para que o bichano faça o arco de consolação e se delicie olhando pela janela a nesga do nosso rio sem que a magia do momento fique arranhada pela perenidade das desconstruções apressadas.

As tuas mãos nos meus ombros, a espiaram a evolução dos meus dedos no teclado, proporcionam-me o cromático que me falta para poder dar-te a real escala do que me invade na eterna luta entre os crescendos e os diminuendos.

Olhando-te através do reflexo que os vidros da janela me enviam, os teus olhos devolvem-me a certeza de que o momento é nosso e de que ficarão eternamente a pairar naquela sala muito para além da nossa momentânea passagem.

Páro a meio do Tchaikovsky, precisamente quando o meu diálogo com a orquestra parece em sintonia divina e uníssona: os violinos lutam com os contrabaixos pela primazia da tua presença e as trompas e as flautas inrompem em alertas de desassossego triunfal até que imponho, numa escala freneticamente decrescente e quase dissonante, a vontade crescente de eternização do nosso tema...

Sinto o tremer da tua incompreensão...Sem saber porquê, ou sabendo-o no interior do meu desejo, as minhas veias ganham a vida necessária para voltar a Mendelsson, vindo-me à memória das nossas mãos o Rondo Capriccioso em Mi Maior (Op.14).

O seu final, já por nós partilhado de memória e com os livros desarrumados pelo chão, é a confirmação de que a escolha daquele local e daquele piano foi ditada pelo conhecimento mútuo de que os pedacinhos que tentamos resguardar um do outro são o que nos une na nudez da alma.

@rco
99.12.20

Lembrei-me, ainda mais, destas palavras quando alguém me questionava da minha relutância perante as 'aventuras duma noite'...como explicar, como fazer entender, a necessidade da intimidade, da cumplicidade que só o tempo permite?!


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09/10/07

Colocamos outro CD?

O omnipresente latejar da pressão nas têmporas torna-me consciente do inconsciente e inconstante pulsar do coração.
À minha volta, as cores convergem vertiginosamente sintetizando-se no branco e o fio da vida reduz-se até ampliar desmesuradamente o eu em que se debate o frenesim da busca de um entendimento.

Quando assim acontece, invariavelmente coloco no leitor o CD e deixo-me sugar para o interior das Sinfonias de Mahler, o meu compositor de eleição e ao qual deixo ler na perfeição os desesperos e as aspirações.
Dentro delas, e no desenrolar das esotéricas evoluções dos seus temas, sinto-me como um Átomo, constantemente arremessado, invariavelmente ricocheteando, incessantemente reacendido até ao infinito pelos vários naipes da orquestra, e resolvo-me diluir os sentimentos ficando hesitantemente a pairar por entre o absoluto do silêncio e a mágica violência intrigante de uma nota aparentemente dissonante.

É aí, nessa magia feita de isolamento, que faço a leitura do que o Universo tende a esconder à urgência do viver. É aí que sorrio pelo re-encontrar da perdida e esquecida fórmula simples que me resolve e nos devolve o mistério do sentido da vida. É aí que num êxtase de Apocalipes me sinto solidário com o devir ao ser humano e com a sua teimosa constância na transição eternamente mitigada do corpóreo ao espiritual. É aí­, enfim, que me dispo da multiplicidade da consciência intrínseca aos seres vivos e aposto as nossas vidas na cumplicidade unilateral e universal entre os seres humanos.

O que de mim retorna a mim é um eu momentaneamente expurgado da contradição e tão abrangente que se assusta com o desapego à vida sentido pelo que de tão pequenino em si mesmo re-encontra nesse processo de retorno.

De repente... A enormidade da vida! Uma mão meiga que me afaga...Uns olhos penetrantes que me interrogam...Um sorriso tí­mido que em mim procura aprovação...Um abraço quente e terno que me devolve o sentido terreno...Um outro eu que se me oferece puro sem condições e com as suas contradições...Um mútuo "obrigado!" que nos confessa a ambos o desejo de eternidade...

Não, meu amor...Não era sonho nem desespero. Era só!, a minha maneira de te dizer que sou humano e que estas "viagens" retemperam em mim o gosto e o sentido de te amar.

Colocamos outro CD?


in "Folhas Soltas", J - 11.Dez.00

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30/09/07

JORGE PALMA-Bairro...

(...)

Eh, pá, deixa-me [ab]rir contigo

Desabafar contigo

Falar-te da minha solidão

Ah, é bom sorrir um pouco

Descontrair-me um pouco

Eu sei que tu compreendes bem
(...)

[...para quem continua a cá vir deixando, mesmo, algumas palavrinhas às quais não tenho dado resposta, mas...tenho lido!]
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29/09/07

Quando até um Santana Lopes sente necessidade de ter uma atitude digna, daquelas... pouco mais haverá para descer!



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26/09/07

Sinceramente...

...alguém ainda vai ter de me explicar, um dia, pra que diabo servem as férias!?, se uma pessoa, no regresso, tem de trabalhar mais do dobro em metade do tempo...porra de vidinha esta!

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Encosta-te a mim,

nós já vivemos cem mil anos

encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.
Chegado da guerra,
fiz tudo p´ra sobreviver em nome da terra,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem,
não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói
não quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.

Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes
vizinha de mim
, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo o que não vivi,
um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim

Jorge Palma

[O JP sempre teve o 'condão' de te secundar as palavras (ou de te 'cantar' o sentir); agora que não existes mais 'estas palavras' sabem-me a pouco...e reforçam, em mim, a raiva impotente do 'nunca mais'!]

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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

Jorge Palma - Encosta-te a Mim

18/09/07

Isto é q'está pr'áqui um Setembro!...


...que nem me apetece, como sucede todos os anos, cascar nos profs!...ou iniciar uma lista de bons propósitos a que sempre me proponho nos pós férias/praia...






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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW