Ele há coisas que me lixam, na perfeição!, o juizo...
...e não sei se por influências do Call Girl, mas apetecia-me substituir o 'lixa-me' por um palavrão bem mais hard...
Não tenho por hábito vir pr'aqui teclar de trabalho, apesar de gostar do que faço, mas...aqui é para 'desopilar' do stress do dia e o resto que se lixe. Já bem me bastam as refilices sobre o 'estado do mundo' e até essas já se me vão escasseando...mas ele há coisas no mundo laboral que me deixam a pensar se a louca sou eu, ou os outros...tal a ausência de lógica em decisões que pesam fortemente na eficácia, logo na produtividade.
Que a minha, mais que conhecida, refilice me afaste de subidas na escala hierárquica já eu o sabia e não é de hoje. Não foi em vão que passei quase metade da minha vida profissional com actividades onde praticamente trabalhava sozinha e respondia perante um único chefe, sem passar por chefias intermédias; outra variante foi nunca trabalhar com mulheres, em maioria, e nunca ter sido 'comandada' por nenhuma, até há pouco tempo. Isto e um largo interregno (cerca de 15 anos) retiraram-me qualquer perspectiva realista do mundo laboral...até voltar a ele quase já no início da recta descendente da vida activa. E logo para estar rodeada de gajas, mais precisamente galinhas, e mais recentemente passar a ter chefias (intermédias) femininas. Um descalabro!
Vem isto a propósito duma necessidade de emergência para fazer deslocar, temporariamente, pessoal dum local para outro. A abertura dum novo espaço foi feito, como quase tudo o que é português, em cima do joelho. A formação foi mais que deficitária, o pessoal hoje em dia está-se cagando para aprender mais do que aquilo que lhe é ensinado e mesmo isso tem muito que se lhe diga e vai dai a coisa está a dar raia! Então, toca de se tentar aliciar umas pátós para ir ajudar a apagar uns fogos. Q'isto do aliciar é mera forma de expressão, pois mais não é pago; fica-se a 50 ou 60 km distante de casa, quando antes se estava a uns meros 10 ou 15; e passa-se a fazer um horário jeitoso: 14h às 24h. Boa!, durante uns tempos não ponho a vista em cima do pessoal cá de casa, pelos menos em modo não adormecido.
Mas isto é o menos! Já que o fogo está ateado alguém teria de o apagar, mas...qual o critério? Ponto principal: capacidade para apagar fogos, ou seja eficácia no desempenho profissional e capacidade para passar conhecimentos aos 'novatos'. O engraçado (sem graça nenhuma!) começa aqui: fulano e sicrana não, porque não dominam o sistema informático, não demonstram capacidade de resolução de problemas, não têm estrutura para aguentar com a pressão inerente à situação em causa. Ora porra!, mas...são esses os que mais ganham...como é que é, caraças!!!? De que merda me serve, afinal, ser competente e confiável? De que me serve ser mais inteligente que o galináceo geral? Isto faz-me lembrar qualquer coisa que li, algures, sobre conselhos para quem ia para a tropa: "não sejas muito burro, mas também não mostres muita esperteza!" Ou seja, mais me valia ser burra e incompetente! Ganhava mais e não me chateava tanto!
Que a minha, mais que conhecida, refilice me afaste de subidas na escala hierárquica já eu o sabia e não é de hoje. Não foi em vão que passei quase metade da minha vida profissional com actividades onde praticamente trabalhava sozinha e respondia perante um único chefe, sem passar por chefias intermédias; outra variante foi nunca trabalhar com mulheres, em maioria, e nunca ter sido 'comandada' por nenhuma, até há pouco tempo. Isto e um largo interregno (cerca de 15 anos) retiraram-me qualquer perspectiva realista do mundo laboral...até voltar a ele quase já no início da recta descendente da vida activa. E logo para estar rodeada de gajas, mais precisamente galinhas, e mais recentemente passar a ter chefias (intermédias) femininas. Um descalabro!
Vem isto a propósito duma necessidade de emergência para fazer deslocar, temporariamente, pessoal dum local para outro. A abertura dum novo espaço foi feito, como quase tudo o que é português, em cima do joelho. A formação foi mais que deficitária, o pessoal hoje em dia está-se cagando para aprender mais do que aquilo que lhe é ensinado e mesmo isso tem muito que se lhe diga e vai dai a coisa está a dar raia! Então, toca de se tentar aliciar umas pátós para ir ajudar a apagar uns fogos. Q'isto do aliciar é mera forma de expressão, pois mais não é pago; fica-se a 50 ou 60 km distante de casa, quando antes se estava a uns meros 10 ou 15; e passa-se a fazer um horário jeitoso: 14h às 24h. Boa!, durante uns tempos não ponho a vista em cima do pessoal cá de casa, pelos menos em modo não adormecido.
Mas isto é o menos! Já que o fogo está ateado alguém teria de o apagar, mas...qual o critério? Ponto principal: capacidade para apagar fogos, ou seja eficácia no desempenho profissional e capacidade para passar conhecimentos aos 'novatos'. O engraçado (sem graça nenhuma!) começa aqui: fulano e sicrana não, porque não dominam o sistema informático, não demonstram capacidade de resolução de problemas, não têm estrutura para aguentar com a pressão inerente à situação em causa. Ora porra!, mas...são esses os que mais ganham...como é que é, caraças!!!? De que merda me serve, afinal, ser competente e confiável? De que me serve ser mais inteligente que o galináceo geral? Isto faz-me lembrar qualquer coisa que li, algures, sobre conselhos para quem ia para a tropa: "não sejas muito burro, mas também não mostres muita esperteza!" Ou seja, mais me valia ser burra e incompetente! Ganhava mais e não me chateava tanto!
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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW
1 comentário:
de quando em vez venho aqui lê-la mas acho que nunca comentei
hj tenho que fazê-lo :
simplesmente para lhe dar razão e para lhe dizer que a entendo muito bem!
há por aí mts galinhas (e não só) a fazer m*******
paula
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