26/02/07

Canção de Lisboa

Com um largo agradecimento ao Macroscópio...

Jorge Palma é outro dos meus 'santo&senha', tal como 'o livro' de Sabine...quem ainda gosta de JP sobe dez pontos na minha lista...;-)

12 comentários:

cristina disse...

Eu, eu, eu! =)

Relativamente à canção de Lisboa... é muito, muito boa... até chegar o refrão! De cada vez que começa consigo esquecer-me de como vai continuar, mas chegados àquele «mamã, mamã, onde estás tu mamã» confesso que só me dá vontade de mudar de música...

[Agora não posso ver o vídeo... Isso é um clip da música? Não conheço...]

amok_she disse...

Tem piada...duas coisas!;-)

Uma...é q sinto o mesmo, ñ só em relação a esta canção do JP...mas, 'perdoa-se o mal q faz pelo bem q sabe', né?!;-) ...algumas letras do JP, lidas_apenas_lidas, fazem-me pensar 'mas q raio é isto?'...de tão simples... simplista!?, mas...a mesma letra ouvida depois parece outra coisa...seja como fôr, JP é o meu último 'herói' anarca...;-) ...'perdoo-lhe' o aparente recurso ao sentido comercial actual pq um homem ñ é de ferro...e envelhece, né?!...e os anos ñ perdoam...coisa q já ñ perdoei no Abrunhosa,o meu 'herói' da revolta urbana...;-)

Duas...gostares de JP!, acho uma certa piada q malta jovem, mt jovem, goste do homem...um puro exemplar dos anos 60...geração tão criticada pelos actuais jovens...;-)

...mas, a propósito, lembrei-me duma q me sucedeu há uns aninhos...andava eu numa maré de ir pra quase todo o lado, à volta de Lisboa, onde JP actuasse... vai daí agendei uma data, informação retirada da net, para umm presença dele num conhecido bar lisboeta ...conhecido, mas onde eu nc tinha ido, ali prós lados do Bairro Alto...lá fui eu rua acima, rua abaixo, onde carro algum consegue passar, qt mais estacionar, naqueles empedrados onde enterramos os nossos ricos saltinhos agulha, até me reduzir à humilhação de ir perguntar ao 'sr policia' onde ficava o raio do bar...enfim, bar encontrado!...com a entrada tapada com andaimes e aquelas redes verdes inerentes!, bem...já estava a ver a coisa mal parada,mas pensei:'raio de recuperação', por onde é q uma pessoa entra???, valeu-me a chegada duma catrefa de 'jovenszinhos'(juro q ia mesmo tentar entrar por baixo da rede!),começámos a olhar todos uns para os outros...e eu a pensar: 'mas estes gajo(a)s conhecem JP???...lá chegámos à conclusão q aquilo estava mesmo encerrado (duvidei se para obras, achei mais para demolição!) e, conferindo informações, lá concluimos q tinhamos todos obtido a mesma informação da mesma fonte:a net! Confesso q me senti extremamente aliviada...e mt menos pátó(zinha)!

É claro q mal cheguei a casa fui confirmar a fonte informativa ...era de dois anos antes, raios!!! Mas fiquei convencida q ñ estava senil...os outros tinham pr'ai metade da minha idade, porra!:=>

amok_she disse...

[Agora não posso ver o vídeo... Isso é um clip da música? Não conheço...]

...pois,do mesmo mal me queixo eu: com o IE ñ consigo ver vídeo - o vídeo é do Toutube...é giro! - com os outros browsers estou sempre a bloquear...maldita a hora em q aceitei instalar a versão 2 do Firefox!

ab disse...

La vidéo est de toi ?
Si je comprends bien la caméra pivote sur un axe a 360° avec un zoom sur la rive nord du Tage et abords.
Mais d’où sont prises ces images ?
Je ne connais pas malheureusement Jorge Palma mais j’apprécie. Quant aux vues sur Lisbonne quel
contraste avec le temps qu’il fait ici ou il n’arrête pas de pleuvoir depuis une semaine.

amok_she disse...

Pois...uma belíssima viagem sobre o Tejo e a ponte prá outra margem...Lisboa. As imagens - vídeo colocado no YouTube e q colhi via Macroscópio, ñ são minhas, claro! - partem da minha querida terra - Almada - e voam pra Lisboa, num bailado bem acompanhado pelo JP...pena, realmente!, aquele 'onde estás tu mamã', né Cristina?!!!, grrrr ;-)

Acho q uma das coisas q sempre amei em Almada foi, exactamente, a visão q se obtém de Lisboa...tanto qt consigo identificar as ditas imagens são colhidas, talvez, da zona onde agora está a Universidade...no Monte Caparica...mas eu costumava ir mais pró lado - Miradouro, no Castelo de Almada - meus deuses, há q séculos ñ ponho lá os pés...isso faz-me lembrar q um dia destes preciso retornar às minhas origens, apesar das fugas pró Castelo me terem custado um ano escolar, grrrr...

cristina disse...

Uma - O "meu" JP é mais introspectivo e menos anarca... Gosto das letras, gosto - mais, talvez... - das músicas (o piano, prefiro o piano à guitarra), gosto muito da conjugação das duas. É muito raro eu olhar para uma letra sem ter já ouvido a melodia, o que condiciona logo à partida essa análise isolada do poema, mas percebo o que dizes, apesar de achar que com JP isso nem acontece assim com tanta frequência. [Mas, de facto, aquele "mamã, mamã"...]

Duas - Ponto de ordem: EU não critico a geração de 60 =) Eu conheço muita coisa que não é... da minha idade =) E confesso que tenho dificuldade em partilhá-lo com os meus pares. Mas com JP acho que não é tanto assim. Enquanto, por exemplo, ouvir, Sérgio Godinho, Fausto ou Zé Mário Branco faz de mim uma espécie de alien deslocado no tempo, ouvir JP já é "aceitável". Eu chego a esquecer-me que o senhor tem seguidores que já cá andavam antes de eu nascer... =) Mas de toda a sua geração (e da anterior) de músicos acho que JP deve ser aquele que mais expressão tem numa geração mais jovem. Aquele seu espírito... lá está, um bocado anarca =) vai-se mantendo actual.

Agora um momento de publicidade gratuita =) Há um blog inteiramente dedicado a JP, com uma agenda actualizada dos concertos do músico:
http://bloguepalmaniaco.blogspot.com/

cristina disse...

Vi o vídeo agora... Lamento, mas não gostei. Não esse o meu cenário mental da "Canção de Lisboa"...

São os becos e as vielas, as ruas estreitas, húmidas por uma morrinha persistente, escuras ou com focos de iluminação por lampiões antigos pretos e quase ferrugentos, as tascas, os bares abertos para a rua de onde se pode espreitar as mesas toscas de madeira com toalha de papel, talvez algum tinto já entornado, uma pensão ranhosa com um reclame meio fundido... Pessoas, faltam pessoas, que conversam em grupo, que passam sozinhas, que param, que entram e saem, que engatam e que se deixam engatar. E noite, é, obviamente!!!, de noite!

Eh lá, acho que nem eu sabia que tinha esta imagem tão nítida... Mas é mesmo isso que eu vejo quando ouço a música... Uma cidade antiga (que não conheço) de conversas e tertúlias, mas também de vícios e maus hábitos.

Por tudo isto, esse vídeo não encaixa nem um bocadinho na minha música! =)

amok_she disse...

hummmm, Cristina, tu ñ és de Lisboa, pois não?...nem cá vives, ou já viveste, pois ñ???hummmm, é só um palpite...;-)))

Mas...minha cara, as imagens ñ são para ilustrar a música...é a inversa!, acho eu q ñ estou dentro da cabeça do seu autor, mas...a mim pareceu-me q a música só está ali para ilustrar as imagens, ou antes...para as fazer fluir, nada mais...

E as imagens ñ são sobre Lisboa própriamente dita...talvez o título da canção induza em erro,mas...acho q a ideia era focar o rio...a ponte...e as suas margens...acho...foi assim q 'li'...

cristina disse...

Certo, não conheço Lisboa - só de visita turistica passageira. Mas também não tenho o meu cenário preso à cidade, até tenha, talvez mais influências das ruelas do Porto...

Acredito que a ideia não tivesse sido ilustrar a música, mas sim musicar as imagens... Mas o choque foi tão grande que não consigo ligar as duas coisas... Parecem-me duas partes completamente desconexas... Não liga... Escuro, acho que falta fundamentalmente a noite... Aí talvez desse para juntar alguma coisa =)

amok_she disse...

Esquece, agora, a música rapariga!;-)...para um lisboeta, mais ainda q para um(a) almadense, as margens da cidade são muitoooooo importantes, tal como o rio q 'nos' atravessa - repara q ñ digo separa, divide, mas atravessa - talvez esta circunstância se faça notar mais entre Lisboa e Almada do q entre o Porto e Gaia, talvez...os do nuorteeee q o digam...;-)

...qt a Lisboa à noite...pois, paisagem para turista, pouco mais, pelo menos hoje em dia...;-)

cristina disse...

Pronto, baixei o som e voltei a ver o vídeo... Acabaram-se as afinidades... =) E agora, mais uma vez, lamento, mas não me diz nada...

Quanto ao rio e às margens... é-me estranha a distância... e os prédios novos aglomerados... O Douro é mais estreito, a outra margem é já ali, a ponte passa-se a pé - é lindo! e (agora) silencioso - as cascatas de casas são mais pronunciadas e mais antigas, é mais aconchegante... E é melhor eu ficar por aqui, senão ainda me vem ao de cima alguma coisa de mais regionalista - e eu não quero =)

amok_she disse...

...pois,é melhor mesmo ficarmo-nos por aqui...q eu sou moura e... sulista e elitista (entre outros 'istas') assumida!;-)))