Ainda o ser feminino e o ser masculino...
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O lado feminino
de Depardieu
Mas os tempos mudam e trazem consigo outras urgências: este é um amor maduro numa Tânger islâmica e globalizada, geografia das contradições do mundo contemporâneo segundo Téchiné. E a história de Antoine e Cécile é uma história descentrada porque há outros regressos, outras personagens, ou, como explicou o realizador ontem em conferência de imprensa, porque este "é um filme sobre a desordem da vida", "os sentimentos provisórios e os sentimentos definitivos". E é um filme físico, onde uma câmara nervosa, ao ombro se cola aos corpos dos actores, onde a natureza (hábito muito lá de casa de Téchiné) é convocada para o interior da narrativa, preside ao destino das personagens.
Sobre Deneuve, Serge Gainsbourg dizia que ela caminhava como um soldado, Mastroianni dizia que ela era como um prussiano. Depardieu afirmou em tempos que ela era "o homem que eu gostaria de ser". Deneuve respondeu que Depardieu era "um actor muito feminino".
(...)
Teoria do amor, segundo os sexos: "Os homens e as mulheres não amam da mesma maneira", explicou Deneuve. "Os homens deixam-se tocar menos [pelo amor], não é a grande história das suas vidas. Os papéis no filme foram praticamente invertidos." Depardieu não veio a Berlim, porque na véspera começara a rodagem do novo filme de Bertrand Blier. Mas Deneuve, que se confessou "confusa e inquieta, com uma certa febrilidade" ao trabalhar de novo com o actor (16 anos depois), reiterou: "As emoções, nele, são verdadeiras, e ele tem uma forma de lidar com elas que é muito feminina."»
O lado feminino
de Depardieu
Mas os tempos mudam e trazem consigo outras urgências: este é um amor maduro numa Tânger islâmica e globalizada, geografia das contradições do mundo contemporâneo segundo Téchiné. E a história de Antoine e Cécile é uma história descentrada porque há outros regressos, outras personagens, ou, como explicou o realizador ontem em conferência de imprensa, porque este "é um filme sobre a desordem da vida", "os sentimentos provisórios e os sentimentos definitivos". E é um filme físico, onde uma câmara nervosa, ao ombro se cola aos corpos dos actores, onde a natureza (hábito muito lá de casa de Téchiné) é convocada para o interior da narrativa, preside ao destino das personagens.
Sobre Deneuve, Serge Gainsbourg dizia que ela caminhava como um soldado, Mastroianni dizia que ela era como um prussiano. Depardieu afirmou em tempos que ela era "o homem que eu gostaria de ser". Deneuve respondeu que Depardieu era "um actor muito feminino".
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Teoria do amor, segundo os sexos: "Os homens e as mulheres não amam da mesma maneira", explicou Deneuve. "Os homens deixam-se tocar menos [pelo amor], não é a grande história das suas vidas. Os papéis no filme foram praticamente invertidos." Depardieu não veio a Berlim, porque na véspera começara a rodagem do novo filme de Bertrand Blier. Mas Deneuve, que se confessou "confusa e inquieta, com uma certa febrilidade" ao trabalhar de novo com o actor (16 anos depois), reiterou: "As emoções, nele, são verdadeiras, e ele tem uma forma de lidar com elas que é muito feminina."»
in Público
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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW
3 comentários:
A escrita não feminina nem masculina, mas sim homossexual.
Fui lá abaixo, tentar ler e comentar, ao texto que tem 11 comentários sobre se a escrita é ou não é - e não consigo passar do 2º comentário do "Kude Bomba" - será da escrita feminina ou masculina? Tenta ver se o problema é teu ou meu querida "Amok". Shuac
Penso q o problema seja teu, já q eu vejo todos os 11 comentários...;-)
:-*
Ufff... já consegui ler tudo. Até fiquei a ponderar se no lugar de ser homossexual, não seria mais interessante ser bissexual (a escrita).
E coloca o último parágrafo do Kude em destaque que está mesmo soberbo - e não creio que ele se incomode, até porque não há razão paa isso.
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