27/12/06

Está pr'aqui qualquer coisa que não (me) bate bem...



Não colocando em causa o teor do post (acima linkado), concordando até com a tónica dominante e não me achando capacitada para opinar sobre questões porventura mais técnicas, não posso deixar passar em claro aquela frase/ideia*... Os bancos são obrigados??? Oh meu caro Rui, tenha dó!
  1. Os bancos vivem de incitar estes excessos consumistas. Não é em vão que devem ser as únicas empresas, em Portugal, com lucros chorudíssimos!
  2. A belíssima sociedade liberal (capitalista selvagem, diria eu!) em que nos encontramos inseridos não (sobre)vive sem estes excessos, mas...acho que disso perceberá, muito melhor que eu, o Rui! Daí o meu espanto por lhe ler tamanha barbaridade...acaso será banqueiro?:=>
  3. Em todo o caso, independentemente das considerações que se possam tecer sobre as 'virtuosidades' desta forma de vida, os bancos não são obrigados a nada! Aliás, eles é que nos obrigam! A entregar a pocilga completa dos porcos como garantia para nos emprestarem um chouriço! Empréstimo esse que, depois, haveremos de pagar deixando-lhes pelo menos dois terços do chiqueiro.
Mas quem disse??? Só mudou o Senhor...que hoje é o todo poderoso Capital! Aliás, acho que bem mais poderoso que qualquer outro senhor jamais venerado pela Humanidade...é que, ao contrário de outras eras, hoje já não há mitos que sustentem o senhor que nos governa...a globalização, no que de pior tem, não é um mito, é uma realidade!
...só me apetece oferecer-lhe (mais) um 'surrealismo'!!!:=>Riscado da lista

(1933). Óleo sobre papel e cartão (31,5 x 24 cm). Zentrum Paul Klee, Berna. Doação de Livia Klee

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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

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