Para todos os que glorificam o silêncio...
...apesar de eu prezar uma certa dose de silêncio, em momentos certos...
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Mas...quando não se lê o que se quer e o que se ouve é um murmúrio saudosista, que outro remédio senão o de dizermos o que não lemos e de escrevermos o que gostaríamos de ouvir?,Quid Novi?
Publicada por amok_she à(s) 9/25/2005 07:11:00 da tarde
4 comentários:
...e esse é um dos meus silêncios, ou um dos do Shaw???:->
Um silêncio à Shaw, claro. E sobre o xinfrin, coloquei há pouco este comment no espaço que conheces:
Neste espaço vem-se tornando difícil saber ao certo quem inferniza quem. E quem é ao certo o paciente.
Alguns ‘tropos’ podem traduzir a questão da incerteza diagnóstica e terapêutica, que tem sido dissimulada através de um ar de bravata conhecido como ‘doutorite’ (o sintoma patognomônico é andar na rua com estetoscópio pendurado no pescoço, como se fosse uma gravata).
Só para citar um exemplo, uma variante da figura discursiva chamada ‘antanaclásia’ está ocorrendo subtilmente neste espaço, isto é, cada vez que um bloguista incomoda com múltiplas intervenções, aparece o ‘perito’ para o engessar. O termo ‘engessar’ expressa a impaciência de alguns médicos em relação a pacientes graves e/ou com múltiplas internações - engessar um paciente pode significar orientar o tratamento de maneira que o paciente não reclame.
Ou acontecerá que, como denunciou Freud*, a rejeição de certos pacientes esteja a provocar uma invectiva verbal desmesurada?
*"A hostilidade brutal, proibida por lei, foi substituída pela invectiva verbal. Tornando nosso inimigo pequeno, inferior, desprezível ou cômico, conseguimos, por linhas transversas, o prazer de vencê-lo..."?
Quem é aqui o paciente?
Excelente este teu comment (noutro espaço), os preâmbulos e as conclusãoes que tiraste. Excelente!
"(...) o problema é q nestes trinta anos de suposta mudança ñ aprendemos a reinvindicar!...achámos q a liberdade era poder protestar, já q antes o ñ podiamos fazer, mas ser livre ñ é só isso; é mais, mt mais e esse muito mais exige-nos a permanente actualização de conhecimentos para poder exigir o q nos é devido por direito...ora, a maior parte do povo não é parvo, não senhor!, nem é tão amorfo assim, mas...não aprendeu as regras do protesto.(...)"
...pois é, mas...também...
Reclama-se mt no pouco investimento na Educação, tb. eu o reclamo, mas vejamos: q interesse têm os poderosos num povo instruido?, bem informado?, a saber pensar pela própria cabeça?...q interessa aos patrões ter empregados q saibam dos seus direitos e q lutem por eles?...que interessa a uma classe politica burra, oportunista e saloia que o eleitorado saiba diferenciar-lhes a demagogia?...que interessa a uma intelligentia desinspirada e falha de ideias novas que o povo lhes veja a desonestidade itelectual?
Quanto é que deixamos de ser ingénuos?
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