'quase lá e quase nada'
«(...)Aconteceu que ele começou a não gostar de se ver reflectido nela(...)
Repensou a estratégia, investiu contra ela como um rinoceronte enfurecido e nunca mais lhe ofereceu uma única verdade nua em pêlo.(...)
Algures lá pelo meio, perderam aquilo que poderiam ter sido e migrou-lhes, para sempre e para longe, a beleza que um dia lhes sobrevoara as vidas.
Durante anos, quedaram-se quase-amigos, mas sem a franqueza dos amigos, e quase-amantes, mas sem aqueles estraçalhar de pele e esfrangalhar de alma a que se dedicam os amantes. Foram-se, enfim, quedando pelo pouco, quase lá e quase nada, à beirinha de um Amor e de uma Verdade desperdiçados, que atiraram estupidamente ao ar para quem viesse atrás e os quisesse apanhar.
(Lovers in Moonlight, Chagall)»
Repensou a estratégia, investiu contra ela como um rinoceronte enfurecido e nunca mais lhe ofereceu uma única verdade nua em pêlo.(...)
Algures lá pelo meio, perderam aquilo que poderiam ter sido e migrou-lhes, para sempre e para longe, a beleza que um dia lhes sobrevoara as vidas.
Durante anos, quedaram-se quase-amigos, mas sem a franqueza dos amigos, e quase-amantes, mas sem aqueles estraçalhar de pele e esfrangalhar de alma a que se dedicam os amantes. Foram-se, enfim, quedando pelo pouco, quase lá e quase nada, à beirinha de um Amor e de uma Verdade desperdiçados, que atiraram estupidamente ao ar para quem viesse atrás e os quisesse apanhar.
(Lovers in Moonlight, Chagall)»
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