...os cantinhos únicos...
...apesar de não gostar (nada!) de citar Nietzsche descontextualizado...enfim, este pedacinho diz-me algo...
"O nosso novo «infinito». — Até aonde vai o carácter perspectivo da existência? possui ela mesmo outro carácter? uma existência sem explicação, sem «razão» não se torna precisamente uma «irrizão»? e, por outro lado, não é qualquer existência essencialmente «explicativa»? é isso que não podem decidir, como seria necessário, as análises mais zelosas do intelecto, as mais pacientes e minuciosas introspecções: porque o espírito do homem, no decurso destas análises, não se pode impedir de se ver conforme a sua própria perspectiva e só pode ver de acordo com ela. Só podemos ver com os nossos olhos; é uma curiosidade sem esperança de êxito procurar saber que outras espécies de intelecto e de perspectivas podem existir; ( ) Espero contudo que estejamos hoje longe da ridícula pretensão de decretar que o nosso cantinho é o único de onde se tem o direito de possuir uma perspectiva. Muito pelo contrário o mundo, para nós, voltou a tornar-se infinito, no sentido em que não lhe podemos recusar a possibilidade de se prestar a uma infinidade de interpretações.
(Gaia Ciência, Livro V, § 374)", in blog experimental
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Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?,WW
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