30/05/05

Moi aussi...c'est NON! NON! NON!


«O QUE É ISTO?

Gostaria que alguém me explica-se quais as vantagens e desvantagens de votar sim ou não à constituição europeia. Até agora só sei que nada sei e muito menos percebo. Ninguém me explica o que ganhamos e o que perdemos. Ninguém me disponibiliza uma Constituição legível ou, pelo menos um resumo dos seus itens mais relevantes (nem para me enganar). Será possível votar NÂO PERCEBO NÉPIAS ou PORQUE É QUE ME FAZEM ESTA PERGUNTA SE NÃO SEI DE QUE ESTÃO A FALAR? Honestamente acho que seriam as respostas mais dadas.
(...)»
Fernando Igreja, in SÍTIO DO NÃO

Numa abordagem mais concreta a questão é mesmo esta: ninguém fica, nunca, esclarecido para poder optar conscientemente. Acaba-se a ir atrás de tudo menos duma necessária racionalização da coisa. Vai-se atrás do que diz o partido. Vai-se atrás do que diz o pseudo-intelectual fazedor de opinião. Vai-se atrás do chefe porque, se é chefe, sempre deve saber mais. Vai-se atrás duma intuição que nos diz que, se quem está contra nós vai por aí, então nós não vamos por aí e vamos por ali!

Em alternativa, não querendo ir por aí, nem por ali...porque não!...ficamos onde estamos e não optamos! Não votando, ou votando branco, ou votando chamando uma série de nomes feios aos cabrões que nos querem lixar, duma forma ou de outra...que é essa a ideia que o pessoal tem dos politicos, cada vez mais!

Parece que os franciús se marimbaram na Constituição Europeia que também parece ser, dizem, uma grande merda!, e toca de votar NON por todas as razões menos pela merda da Constituição Europeia. Mas, ainda que mal pergunte, que interessa se o NON foi contra o desemprego, a falta de democracia, os problemas agrícolas, o risco de perda de soberania nacional, até mesmo contra o excesso de entrada de estrangeiros, se a Constituição Europeia é mesmo, ao que parece, uma grande merda!? É claro que não li a bendita (ou será maldita) da Constituição, mas pelos pontos que se vem apontando como negativos e, essencialmente, porque estes senhores da Europa, agora que alguns - mais inteligentes e ousados! - acharam por bem colocar em causa o que "eles" (nos) quer(ia)em impingir, querem convencer-se que a resposta ao NON é um "volte mais tarde" em vez de repensarem a questão reformulando o que está a ser proposto e se recusou, também eu votaria NON, também eu votarei NÃO! É que atrás dos franceses mais virão! A recusa da Constituição, pelos franceses, é complicado mas não pára o processo, dizem "eles"...então para que perguntam o que pensamos / queremos???? Porque é que ninguém coloca a coisa em termos diversos: "se eles disseram não, vamos ver porquê e tentar chegar a um acordo". Depois há sempre aquela dúvida: se "toda a gente", desde a direita à esquerda passando pelo centro e até por parte do PS francês achou que a Constituição não prestava...porque raio vou eu, tal como os franceses, duvidar disso? Afinal de contas, em democracia, quem manda...não é o povo? Ora bolas!, e eu a pensar que sim...:->

[Não deixem de ler o texto completo do link deixado no início...]


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

29/05/05

Apetece-me celebrar o direito de ser livre!

Liberdade
Ed Gordon Posted by Hello


Mais do que um país,
que a uma família ou geração!
Mais do que a um passado,
que a uma história ou tradição!

Tu pertences a ti
não é de ninguém...


Mais do que a um patrão,
que a uma rotina ou profissão!
Mais do que a um partido,
que a uma equipa ou religião!

Tu pertences a ti,
não é de ninguém ...

Vive selvagem,
e para ti serás alguém nesta viagem ...

Quando alguém nasce,
nasce selvagem!
Não é de ninguém!...

Delfins



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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

25/05/05

Raio de mania a minha de me moer a cabeça...

...com coisas que me são estranhas...



...eu sei que fiquei de trazer aqui esta questão - a dos pais a quem não deixam ser pais! - e se, por um lado, é mesmo por falta de tempo/oportunidade, por outro é também por falta de disponibilidade mental para raciocinar sobre um problema que apenas vivo por interpostas pessoas - curiosamente (ou nem tanto!) muito mais vivido por amigos que por amigas - mas que me dói sempre que sou obrigada a deparar-me com ele...dói-me este sofrer desnecessário, dói-me esta imposição duma dor desperdiçada, dói-me esta irracionalidade trabalhada ao mais ínfimo pormenor da crueldade...e dói-me não ter, nunca ter tido com as minhas amizades, qualquer resposta para isto! Não sei!, não sei como se chega aqui e não sei como se sai...talvez por isso tenha andado a fugir ao tema...falta-me disponibilidade mental para pensar sobre algo que ainda passa muito pelo sentir...acho que enquanto sentir tanta raiva por tanto amor desperdiçado nunca serei capaz de raciocinar convenientemente...e só me ocorre a sentença de Salomão!...porque raio será!?

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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

Quando acabar as férias virei aqui falar de...

...máscaras!...das diversas máscaras do nosso dia a dia...entretanto deixo algo que me diz muito sobre máscaras...algumas delas...

«Uma estranha inibição [é por isto que elas, as máscaras, são postas...não é?!?]
(...)
Ora. Toda esta conversa, porque, habituado que estou a “despir-me” por aqui, etnografei em mim uma curiosa inibição. Cabe percebê-la. Aconteceu quando me endossaram testes para que lhes desse resposta pública. Fosse para falar dos meus livros, fosse para revelar algo do meu quotidiano, senti-me estranhamente invadido prefigurando as minhas respostas. Reflectindo, concluo que esses testes, mais do que a ameaçarem uma reserva pessoal, ameaçam, isso sim, a possibilidade de sermos os coreógrafos do nosso próprio strip-tease intimista, ameaçam dar à personagem que se expõe, e se cria, uma inusitada densidade de real.

No fundo isto é apenas um variação da morte anunciada pelo pós-modernismo. A morte do autor-deus. A morte que surge da ideia que cada leitor é um autor no modo como interpreta subjectivamente o texto; o autor "é" muitos e não o "deus-autor" criativo do sentido último das coisas. Portanto, à fatalidade de ninguém ser lido nos seus próprios termos apenas deverá juntar-se a ideia pós-estruturalista: ninguém escolhe o texto tanto quanto os textos – da cultura, da sociedade, do poder - escolhem e definem o “quem” que os diz. Por isso, se nunca escolhemos completamente o que somos, absurda é a ideia que alguma vez escolhemos o que escrevemos. Tudo sereno, portanto. Venham esses testes.», in avatares de um desejo

[Percebi-ME (e ao meu estar aqui!) melhor depois de ler este texto.
Grata, também, pelo anterior destaque...;-)]



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Tirem-me deste filme!!!!!

O Livro da Rititi
"A Rititi é uma mulher e peras.(.)
Qualquer mulher com dois dedos de testa gostaria de a apresentar às amigas. Qualquer homem civilizado gostaria de a ter como compincha."
Gonçalo Pereira, Tal & Qual

"A Rititi era destravada, descabelada, corajosa, atrevida, esticada... e, ainda assim, uma verdadeira princesa.
Ela é a mulher que todos os homens gostariam de ter - porque ela é o lado feminino que nunca mostramos. Ela é, na sua aparente loucura, a mais sensata das observadoras (.) a escritora que junta consistência, inteligência e qualidade numa escrita acessível, divertida, despretensiosa e bem-disposta. Ou seja: ela é o que gostamos de ser. Por isso, o que gostamos de ler".
Pedro Rolo Duarte in Prefácio

[«Ela é a mulher que todos os homens gostariam de ter - porque ela é o lado feminino que nunca mostramos.»PRD...Com amigos destes...quem precisa de inimigos???:->]

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24/05/05

Coisas de livros e filmes e gajas...(actual.)

Entrei na Fnac com o aparente propósito de procurar o Michael Cunningham e Uma Casa no fim do Mundo, aparente porque de cada vez que entro numa Fnac raramente me fico, apenas, pelo que lá me levou. Como disse no post anterior, acho que é a primeira vez que um filme me faz correr atrás dum livro. Em geral, ou já li o livro e - apesar de salvaguardar as diferenças de linguagem, cinematográfica e literária - fico um pouco com a sensação de me "saber a pouco"; ou recuso-me pura e simplesmente a ver filmes de livros que gostei receando, de antemão, essa mesma sensação do "saber a pouco"; ou ainda mais radical: recuso-me a ler livros de filmes...;-)

Entretanto já há dias andava para, aqui, abordar esta súbita(?) mania de alguns "bloggers famosos" terem desatado a publicar livrinhos relacionados com os respectivos Blogs... aquele «(?)» é porque me palpita que a ideia destes "bloggers famosos" sempre foi usar os Blogs como trampolim para a edição, mas esta não posso jurar...:->, isto a propósito do livrito da Rititi .
Gosto de lhe ler alguns dos posts. Tenho-a, até, linkada com algumas das estrelinhas que vou concedendo de acordo, mais ou menos, com a minha (muito minha!) apreciação face à escrita, quer na forma, quer no conteúdo. Mas... daí a dar para literatura, pois...

E é aqui que (me) surge a questão, ou as questões: escreve-se para quê? para quem? porquê? vale a pena escrever livrinhos de _ usar _ e _ deitar _ fora, tipo "margaridinhas _ do _ nosso _ descontentamento", a dita "literatura" light? Ou, visto doutra forma: vale a pena comprar estes livros? ...é que toda a gente tem o direito de se realizar...plantar uma árvore, fazer um filho e publicar um livro...a ordem é arbitrária, claro!:->

E vai daí que a coisa estava complicada. O espaço para o Cunningham tinha lá muita coisa menos qualquer livro dele e é claro que fui encontrar Uma Casa no Fim do Mundo naquele espaço reservado aos livros... que deram filmes! Até lhe deram uma sobre-capa com a grafia do cartaz do filme!grrrrr E para lá chegar passei pela "banca" dos tais livritos escritos (todos!) por gajas todas elas espirituosas, cheias de boas ideias para caçar homem; ou para ser feliz sem muito esforço (quer dizer: cagando e andando!); ou para dar a volta ao chefe e ficar por cima... confesso que não cheguei a ver "por cima de quê, ou de quem...". Enfim, nem sequer meteram a rapariga no meio das nossas "margaridinhas", seria por medo da concorrência entre as gajas nacionais?:-> ...peguei no livrito (ah! é verdade: a primeira vez que soube do livro foi no Blog, claro!...ainda achei que era gozo da gaja, uma vez que nunca se sabe muito bem se o que escreve está mais pra cá do real, se mais pra lá da fantasia, mas depois entrei num dos WC's do Saldanha Residence e ...pimba!!!, lá estava um catrapázio(zinho) com a mesma imagem gráfica e aí pensei:«'pera lá q a coisa é a sério!»). Ia eu a dizer: peguei no livrito e como sempre faço vou à contra-capa e... poucas pistas! Vou ao prefácio e ...pummm!, Rolo Duarte!!!, ena pá, ganda prefácio!...fiquei a saber que a "linda" tinha entrado para qualquer coisa do DN (não sei bem o quê pois só leio o Público...agora menos desde que se armaram aos cucos a querer que se pague o acesso online, ora eu que comprava o raio do jornal e nunca conseguia tempo para o ler, acabando a lê-lo à noite na net...agora ia ter de pagar duas vezes!?!?...era o pagavas!...agora quase nem o de papel compro!, assim como assim não o conseguia ler...)...mas continuando com a Ritinha...depois do RD, que é o chefe lá da coisa, lhe ter lido o Blog e blá, blá, blá, a menina é linda e merece a fama...e espera-se que o proveito também!:->...pois, folheei mais um pouco e comecei a ficar algo curiosa, já agora queria conferir se a ideia (pré-negativa) se mantinha, ou se teria uma grata surpresa, mas...do outro lado estava o Cunningham! É mais que óbvio que a escolha não tinha muita dificuldade (com filme, ou sem filme) gosto de literatura e livrinhos de usar_ e _deitar _ fora é luxo a que não posso dar-me.

E lá fui eu pra Caixa para pagar o Cunningham que (só!) me custou mais uns 3 ou 4 € que o da Ritinha...fica para a próxima!(?)... porque saí de lá com mais uma questão a juntar às lá de cima: não terá sido o caso de ter-me recusado comprar o livrito por mera inveja de gaja?...é que a bem da verdade, não tendo a mínima pretensão para escrever literatura, (no fundo, no fundo) talvez não esteja imune a uma certa inveja por nem à "literatura" light chegar...ai...ai...esta coisa de ser gaja é tramada...

[desculpar-me-ão qq coisinha, mas a ocorrer alguns erros(zitos) terei de corrigir prá próxima pois pra já ñ tenho tempo pra revisão de provas!...assim com'assim isto é só um Blog(zito) sem pretensões de chegar ao prelo...:->]

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23/05/05

Para que servem as utopias, hoje?(actual.)


utopia Posted by Hello

UMA CASA NO FIM DO MUNDO

Michael Cunningham


Filme cheio de utopias, porque…

- bater na tecla do paz&amor, hoje, já só mesmo se voltarmos a pensar em utopias;
- pensar o amor livre (livre, mas com a ajuda duns ácido(zinho)s:->), hoje, só mesmo se voltarmos a crer em utopias;
- inventar novas relações sem abrir, previamente, os espíritos só mesmo no país dos utópicos;
- e mesmo insistir-se num abrir dos espíritos – para as novas formas de amar, ou poder-se-ia dizer: para se amar, finalmente, já que amar só faz sentido se aceitarmos “o outro” como “ele” é por inteiro e não pretendendo, por vezes a todo o custo, moldá-“lo” aos nossos desejos (ou aos desejos do social e/ou moralmente correcto!?!) – sem profundas alterações nos códigos sociais, morais, éticos actuais…só mesmo com muita, mas mesmo muita!, utopia…

Foi, no entanto, um dos mais belos filmes de amor que já vi até hoje...precisamente porque utópico!... como todos os grandes (e desejados) amores...


...o único filme a aliciar-me para o livro...
“You are a strange and mysterious creature.”
ROBIN WRIGHT PENN (Clare)

“ROBIN WRIGHT PENN (Clare): Is there anything you can't do?
COLIN FARRELL (Bobby): I can't be alone.”


GONNA TAKE A MIRACLE
(de Teddy Randazzo, Lou Stallman e Bobby Weinstein;
interpretada por Laura Nyro & LaBelle)

Loving you so
I was too blind to see you
letting me go
But now that you've set me free
It's gonna take a miracle
Yes, it's gonna take a miracle
To make me love someone new
Cause I'm crazy for you

Oh oh, didn't you know
It wouldn't be so easy
lettin' you go
I could have told you
that it's gonna take a miracle
oh-uh Yes, it's gonna take a miracle
To make me love someone new
Cause I'm crazy for you

Oh, tho' I know I can't forget? about you
or come so? will show you how much
You're turning me around, destroying me
I'll never be the same anymore

You must realize
You took your love and left me
Quite by surprise
You can be sure that now it's gonna take a miracle
Yes, it's gonna take a miracle
To make me love someone new
Cause I'm crazy for you


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20/05/05

Para E&E...de novo!;-)


felicidade Posted by Hello


"Esta manhã, antes do alvorecer, subi numa colina para admirar o céu povoado,
E disse à minha alma: Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?
E minha alma disse: Não, uma vez alcançados esses mundos prosseguiremos no caminho."

Walt Whitman

posted by amok_she @ 7/6/2004 12:23:50 AM


Esta questão que tentei levantar com a minha "assinatura", aqui, pretendia - não trazer à baila o "fartos" do suícida, desta vez não era isso! - antes interrogar sobre a felicidade! Como tantas vezes afirmo: "se um dia atingisse a felicidade...atirava-me da ponte!". É claro que a maior parte das pessoas que me ouve dizer isto faz um ar horrorizado; alguns pensam mesmo "coitadinha, 'tá louca!"; e outros não entendem de todo que, o que digo, mais não é que afirmar que a felicidade ...não existe!, nesse conceito absoluto que se quer "vender".

Cada um terá o seu próprio conceito de felicidade e, nesse sentido, torna-se impossível dizer se existe, ou não existe, mas...no sentido abstracto de felicidade como sendo 'o tudo que alguém possa desejar para si...e o alcançou', nesse sentido eu digo que me suicidaria, pois tendo alcançado 'o tudo'... que mais cá faria!?!? Isto porque entendo a vida como um caminho de permanente busca, onde as metas de chegada serão o menos importante. Importante sim, é o que se vai colhendo pelo caminho... os tais momentos felizes!, no meio de muito desperdício...

E penso que é nesse sentido que a 'resposta' de WW é dada:"prosseguiremos"... porque quando "alcançarmos esses mundos" já sonhámos outros e então há que prosseguir a busca... infinitamente!, voltando ao ponto de retorno...

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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

O que eu fui descobrir nas calendas deste blog...;-)

'Gaudí...e Júlio (Machado Vaz)

(...)
Já gostei mais do Júlio (Machado Vaz) do que gosto actualmente. Nem é bem um não gostar, é mais uma reticência(...)fica sempre aquela sensação de que ele está a representar o papel do homem que todas nós, mulheres, gostaríamos de amar, pelo menos uma vez na vida...o homem é charmoso, inteligente, divertido, sabe umas coisas, fala bem, gesticula com delicadeza sem se amaricar e - must, dos must's - tem o saber profissional que (supostamente) lhe permitiria entender-nos sem precisarmos, muito, de nos desfazer em explicações, enfim... adivinhar-nos-ia o pensamento como (quase) sempre exigimos dos homens...ora, homens destes não existem!!!...quer dizer: estas características todas no mesmo homem...não existem!
(...)
O seu «Olhos Nos olhos - histórias de sexo e vida», (4ª)ed. D. Quixote, 2003,(...)
«A Rede» - em especial o sub-mundo do engate :-> ...adorei o «Fim-De-Semana Em Barcelona»!

E é aqui, neste «Fim-De-Semana Em Barcelona», que o Júlio (M.V.) se cruza com Gaudí(...)'


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19/05/05

Não faço a mínima ideia...

...do que isto - "amavam-no de mais para lhe perdoar" - possa querer dizer... no contexto, ou mesmo fora dele...!?


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Uma das lógicas machistas, ainda vigente...

Posted by Hello
...com o passar dos anos as mulheres envelhecem,
os homens tornam-se sábios...:->

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18/05/05

Manifestação dum ego mimado...;-)

Confesso que sou um bocado desligada. Quer dizer: eu digo que sou desligada, os outros preferem dizer que sou despegada e/ou pouco dada a manifestações afectivas por aí além, sendo por isso que lido mal com situações em que dou com alguém a valorizar-me. Ainda mais se esse alguém é "desconhecido"...

Por outro lado - sendo, talvez, o outro lado da mesma moeda - não sou dada a capelinhas, não funciono em grupos fechados, lido mal com hierarquias que se fundamentam num poder alheio ao mérito e não sei andar na roda viva do "diz_bem_de_mim_q_eu_digo_bem_de_ti"!!!:-> Por essas e outras as minhas participações - em chats (nos promórdios da net!), em fóruns e, mais recentemente, nos comentários dos blogs - geram, sempre, grandes polémicas porque me falta a pachorra para andar a bajular seja quem fôr! Se tenho a dizer, digo!, seja a amigos, seja a desconhecidos e quem não quer "ouvir" só tem é que fechar a porta. Calar, não me calo!, mas não me passa pela ideia "violar" a entrada de espaços que me são alheios se contra tal se manifestar a vontade dos "donos" dos respectivos ditos espaços.

Ora, vem este arrazoado todo a propósito de ter dado conta dum blog que me colocou no destaque da semana!:-)...É claro que uma gaja se sente mimada com uma coisa destas!:-)) Ainda por cima uma gaja que está muito mais habituada a recolher animosidades que apoios!:-))) E ainda!;-)...vindo dum blogger com quem nunca troquei uma única palavrita, embora o tenha aqui linkado e de, se não me engano, já aqui ter colocado um cop&past dum texto seu...:-))))

É claro que um pouco de modéstia - a que também sou pouco dada, mas neste caso é assim que quero! - me impede de linkar para o referido destaque. Quando acabar a tal semana logo verei uma forma de retribuir a amabilidade. Porque - e só porque! - o entendo merecido pela qualidade do que frequentemente lhe leio.

É por estas - e outras!;-) - que me acham desligada, agressiva mesmo!, porque nem aos amigos eu retribuo amabilidades por obrigação de delicadeza! Ou seja: não sou amável, não sou delicada, não sou simpática se não achar que o outro o merece por si mesmo e não porque o foi (momentâneamente!) comigo...

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Mais palavras pra quê? É a realidade portuguesinha no seu melhor...

«(...)A loucura associada com a procura de emprego arrasa qualquer um, pelo menos eu sinto isso.
A rotina de entrevistas atrás de entrevistas, sempre com os mesmos testes, com as perguntas sempre iguais que quase já sabemos o que dizer de forma a encaixar no que eles querem ouvir, em vez de sermos realmente nós! A espera associada a cada tentativa, entre cada fase, entre cada emprego que pode estar do outro lado da linha, mesmo sem sabermos o que vamos ganhar e se vamos ter beneficios, sim isso deixa de interessar ao fim de 20 entrevistas falhadas, ao fim de dezenas e dezenas de curriculos enviados que nem resposta tem.

Quando chega a carta a casa, vem sempre o discurso chapa9, agradecemos a sua candidatura mas devido ao excesso de candidatos..., ou algo, agradecemos mas as suas habilitações não se adequam ao perfil...

E o estigma Social? Aquela pergunta que pedimos q n nos façam: Então como vai o trabalho?
E nós ou dizemos muito bem e resolvemos a coisas com uma mentira como se estar desempregado é um crime ou dizemos não vai e somos olhados com olhos de inquisição e pronto...

O pior de tudo para mim foi o ficar em casa sem ter respostas, foi ver os meus anos de estudo e anos de trabalho no duro de por vezes(muitas mesmo) trabalhar 12 horas por dia, não valerem nada de nada neste mundo do trabalho de hoje. Ver as CUNHAS voltarem a ser o curriculo ideal, ou então sujeitarmo-nos à exploração.(...)», by ACE

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16/05/05

'...não posso deixar de ser como sou'


ser como sou Posted by Hello

De tanto ler e reler... e esperar por mais......ocorreu-me que preciso desta frase, aqui e agora...

«Sei perfeitamente que sou amado[a] por todos os que me podem amar e por respeito a tamanha evidência não posso deixar de ser como sou.»in SULturas


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15/05/05

Os sentidos remotos...(actual.)


os sentidos remotos Posted by Hello

"os horrores do inferno podem ser experimentados num único dia; é tempo de sobra."

"Cultura e Valor", ed. 70, 1996, p 46, L.Wittgenstein,
anotações produzidas por LW entre 1914 e 1951,
seleccionadas por G.H von Wright em 1977

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14/05/05

Pediram-me para divulgar...;-)

...não sou partidária de encontros generalistas;-), mas...acho que sim!, para quem gosta...;-)
O Código de Santiago
A minha festa blogueira é dia 21 de Maio, no Café Taborda, às 23H59

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13/05/05

A"classe" dos filhos da putice...

...os números dizem-nos, sempre, o que quisermos ler neles!...as palavras quase que também...:->

«E já agora uma precisão. Eu não disse ao Público:
"sou muito crítico em relação ao blogues cujos autores não se identificam. Nenhuma coisa que lá se diz me merece credibilidade", mas sim, "Nos blogues políticos ou de opinião política, sou muito crítico em relação ao blogues cujos autores não se identificam. Nenhuma coisa que lá se diz me merece credibilidade.». E acrescentei: "nada tenho contra o anonimato nos blogues pessoais ou intimistas". A frase foi truncada e tornada absoluta, ou seja, falsa como expressão da minha opinião. Mas vale mesmo a pena estar a fazer estes esclarecimentos? Duvido, porque quem se mete por aí não faz outra coisa.», in Abrupto

...a questão é mesmo essa: de nada importará o valor de quem escreve, ou mesmo do que se escreve, se quem lê pertence à "classe" dos filhos da putice...

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Nem mais, Prof!;-)


I and Me Posted by Hello

Ao Fim


Ao fim são muito poucas as palavras
que nos doem a sério e muito poucas
as que conseguem alegrar a alma.
São também muito poucas as pessoas
que tocam nosso coração e menos
ainda as que o tocam muito tempo.
E ao fim são pouquíssimas as coisas
que em nossa vida a sério nos importam:
poder amar alguém, sermos amados
e não morrer depois dos nossos filhos.


Amalia Bautista.
[in Murcon]



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E...o feminismo, hoje, é o quê...?

[Este foi o texto(zinho) que me falhou a postagem - na 2ªfª passada lá no Murcon!;-) - e que só por uma questão de arquivamento de memória o guardo aqui...]

«(...)Refiro-me, por exemplo, a colegas minhas, que em determinada altura decidiram suspender ou aligeirar a carga profissional para serem mães mais tempo.Porque lhes apeteceu,...Certo feminismo recusa este tipo de comportamento -como outros a nível sexual...-por considerar que reforça o estereotipo.», in Comentário do Prof. JMV, lá no seu Murcon

...não obstante esta realidade ser sentida em alguns meios (de classe média supostamente evoluida culturalmente) - apesar "dessa coisa" do feminismo, hoje em dia, ser o quê? - não deixa de ser, ainda, muito forte a pressão social que parece até estar a crescer de novo, sobre as mães que não abdicam da sua profissão para serem mães a tempo inteiro; ou que adiam, cada vez mais, o momento de ter o primeiro filho; ou desistem mesmo da maternidade porque entretanto o tempo foi passando e os projectos foram crescendo -nestes casos acho que a vontade da maternidade nunca foi muito presente, mas a coacção psicológica familiar/social acaba por ser tão forte que a mulher se recusa a assumir que ser mãe não era uma prioridade de vida e, quando deixa passar essa ideia, de imediato se sente a mulher mais desalmada...ou fazem-na sentir! - basta ter em atenção os artigos que visam abordar o tema da educação, da alimentação, da formação, do acompanhamento infanto-juvenil...já para não referir as temáticas à volta da adolescência e de problemas relacionados com qualquer tipo de adicção...parece que a "culpa" é sempre da mãe -egoísta!- que optou por trabalhar em vez de ficar em casa a tratar/alimentar/acompanhar/educar os filhos...

...e o pai!?...ah, o pai é para ganhar os €€€€€ que pagam os colégios que guardam as criancinhas enquanto as "dondocas" vão às compras para os shoppings!:->

...desculpem lá!, não pode haver feminismo, ou machismo, que possa determinar como cada um(a) pode e deve gerir as suas opções de vida, seja em que área fôr!...quer dizer: não pode!, não deve!, mas...é assim que as coisas continuam a funcionar e quem se atreve a "furar" essas regras paga a factura...social, familiar, emocional, mental...

...em todo o caso acho que, na situação portuguesa (que é a que mais me interessa de momento) a opção de trabalhar, ou ficar em casa, ainda não se coloca para a maioria da "quota feminina"...o factor económico ainda continua a pesar sobre a decisão da mulher: muitas quereriam ficar com os filhos, mas não é por pressões feministas que o não fazem!, é mesmo porque o que o pai ganha não chega nem para pagar os livrinhos do ensino obrigatório e grátis(???:->), entre outras coisas, quanto mais colégios ...já para não referir o crescente número de mães que têm de assumir os dois papeis: de mães e de pais!
09.05.2005

[...um dia destes vou ter de trazer aqui aquela questão dos pais que se vêem impossibilitados, regra geral com a "benção" dos tribunais de família, de serem pais e mães ao mesmo tempo...uuoopss, ñ é bem isto q eles querem, só pedem para serem pais!...pudera!;-)...estou a brincar um pouco, é certo...porque é, realmente, importante o problema dos pais q são arredados da educação dos filhos e de lhes acompanharem o crescimento...um dia destes...]

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Camus, pois...


Landscape before the Rain

(obrigada, Lusce)



'Não desejo mais ser feliz e sim apenas estar consciente'
Camus



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09/05/05

Não é meu hábito, mas...

...desta vez apetece-me fazer uma referência especial a um Blog sem me ficar pelo simples link!

Muita Letra
Letras à moda do Porto

...a visitar!, quer pelos conteúdos, quer pela sua belíssima apresentação.

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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

07/05/05

...e do difícil se fará fácil quando nós nos amarmos... simplesmente!(?)!


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

Impunha-se um regresso a Serralves...

Como tantas vezes digo (repetindo-me até à exaustão) os lugares nada me dizem se não estiverem ligados a pessoas. Nunca tenho saudades de lugares, de pessoas sim. E se existem lugares que, em abstracto, nada me dizem (ou me desagradam mesmo) essa ideia pode diluir-se se esses mesmos lugares se ligarem a pessoas. Se eu os ligar a pessoas. Se pessoas mos ligarem a mim.

Não gosto do Porto, por princípio. Foi sempre uma cidade que visitei por necessidade dum qualquer acto que lá se realizava. Nunca me liguei a ninguém do Porto, daí que a ideia tivesse permanecido negativa: cidade escura, triste, provinciana. Na última visita ao Porto fui a Serralves. De propósito ao Porto para ir a Serralves olhar a Paula Rego. Gostei de Serralves, mas não me liguei a Serralves. Por isso impunha-se voltar a Serralves. Com alguém que me ligasse a Serralves. Tenho pena de não existir uma Serralves em Lisboa e o Porto já não me parece aquela cidadezinha suja e triste.

Sei que vou ficar com saudades de Serralves...


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

03/05/05

O riso da Circe...

...esconde mil desassossegos!...ninguém dá por isso...?

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Em homenagem a E&E...;-)

“Podem os cépticos viver o seu cepticismo?” [E&E]

"O céptico coerente abstém-se de considerar que seja falso ou verdadeiro o que lhe aparece na dúvida: o seu juízo está suspenso e não finge saber quando não está seguro de nada.",em DESCARTES E O CEPTICISMO

...como poderia, eu, fingir...?


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW