A vaidade, ah vã vaidade...:->
«(...) vaidade moderna, diz o Realista Antigo, surgida no romantismo, é outra coisa. É a crença na omnisciência do eu, na intangibilidade da vontade individual, dos seus desejos , apetites e pulsões. É uma vaidade sem Deus. Está cheia de metáforas prometaicas - e como o Realista Antigo abominava as metáforas prometaicas! É mais uma massagem do eu, ou um conforto quente.
- "Quentinho", dizia com desprezo o Realista.
- "Mas, o que é que tu queres? A vida é só uma. Carpe diem. Também vem nos clássicos..."
-" Mas eu não falo sobre os clássicos. Tudo o que eu digo é ficção. Antiga."»
09:56 (JPP)
in ABRUPTO
(...curioso, este homem!...que pouco, ou nada!, me diz em geral...e em especial, politicamente falando, não diz mesmo nada!...e quando escreve, assim!, lhe encontro sempre qualquer coisa que me prende...)
Sem comentários:
Enviar um comentário