A Luna que me desculpe, mas desta vez vou cop&pastar tudo!
Não sei o que se passa com os homens de hoje em dia, que após anos e anos de tampas, talvez se tenham cansado das tentativas falhadas e tenham desistido de se dar ao trabalho. Do que falo? Do bom e velho flirt, das conversas insinuantes, todo aquele ritual de sedução, trocado por miúdos por "bater o couro". A julgar pelos últimos tempos - 3 vezes em 2 semanas - chego à conclusão de que a sedução saiu de moda e o couro à moda antiga passou à história. O que está a dar mesmo é passado dez minutos de conversa banal, sem qualquer clima ou sinais de interesse por parte da rapariga, perguntar logo directamente se quer ir para a cama com ele. E está mal, meus caros, está mal, porque não havendo ainda atracção - e deus sabe quanto uma boa conversa a pode suscitar, muito mais que a aparência física, pelo menos para as mulheres -, qualquer hipótese de sexo que pudesse existir com uma cantiga do bandido bem cantada deixa de existir após a pergunta. Uma mulher gosta de se sentir especial, mesmo para um one night stand, gosta de sentir que foi escolhida por outras razões que o mero acaso e grande vontade de ter sexo, e quando a pergunta é feita directamente, antes ainda de um simples beijo, soa-lhe a desespero e queca grátis, e ninguém quer ser a queca grátis. De modo que meus amigos, sugiro que se esforcem um pouco mais, envolvam, seduzam, e se dêem ao trabalho por favor, ou haverá uma grande probabilidade de obterem como resposta que o bar de alterne é na rua de cima.
Luna, 15:54
Curiosa esta reflexão. Curiosa vinda duma jovem. Viesse ela duma cota, como eu, e era uma 'coisa de cota', mesmo. Sempre que refiro esta questão a mesma é 'lida', pelos jovens, como sendo um saudosismo da minha parte, um reflectir qualquer coisa do género 'no meu tempo...'. Ora, pelos visto...não é! Contrariamente ao que alguns comentadores da Luna referem, penso que ela também não defende o paleio da treta para fazer fita, para desempenho do papel de difícil, apenas nos referimos a conversar pela conversa e não para preparar caminho para o que já está em mente desde o iníco. A diferença abissal é que, nuns casos 'conversa-se' para se dar música - mas a ideia de sexo imediato está sempre presente! - nos outros casos a conversa flui de tal modo que o click acaba por se dar no meio da conversa - surge assim, do aparente nada, como todos os clicks que se prezam - mas sem que o objectivo subjacente seja esse mesmo e pode até nem acontecer...na primeira vez, ou na segunda, ou..., ou..., sem que alguém se sinta defraudado, exactamente, porque as coisas fluem naturalmente, sem grandes planos 'cinematográficos'...Já me sinto menos cota!:=»
No entanto, também me parece real que algumas (muitas!) mulheres - convencidas que isso é o maior sinal de modernismo e/ou ser 'uma gaja desinibida' - desataram nessa guerra do sexo desenfreado, como que numa corrida para ver quem chega primeiro: os gajos, ou as gajas... Lamentavelmente, parece que isso não as deixa muito felizes, consigo próprias e/ou com eles, pelo que me é dado ouvir-lhes depois. Por outro lado, nada me choca que homens e mulheres partam para uma de sexo pelo sexo, assim sem mais conversas...se for essa a opção clara dos dois e em simultâneo, claro! Felizmente que o mundo não dorme todo para o mesmo lado e não andamos todos de amarelo!;-)