Desculpa lá, oh Cristina!!!
Inicialmente tinha escrito este texto na caixa de comentários, mas...a minha indignação foi crescendo e resolvi mesmo 'plantá-lo' aqui!
Oh Cris, desculpa lá!...que tenha de ser um homem a tentar fazer-te ver o quanto de machismo existe naquela crítica é, deveras, triste...no mínimo!, mas...depois não gostas que eu te diga isto...desculpa-se pela tua pouca experiência de vida no mundo dos machos, em especial o mundo profissional...em todo caso, isso só vem dar razão àquele lugar comum que diz 'que não há pior inimigo do bicho mulher...que outra mulher!', triste, mas real...
Que a senhora tenha tido um comportamento criticável (na sua actividade profissional!), ninguém o duvida, mas...ainda não vi ninguém - menos ainda o Macro! - a atirar-se ao chibo do pseudo-amigo que chibou junto da senhora...
Depois, o que eu referia como machismo é o ser preciso(?) referenciar-se todas aquelas actividades (supostamente) femininas - para os machistas, claro! - para dar ênfase à situação em si...não me parece que achincalhar a condição de mulher, mãe, esposa, dona de casa, em termos grotescos e sarcasticamente ridicularizantes, tenha qualquer tipo de validade na crítica que a atitude dela - como profissional! - deva ter de todos nós.
É, exactamente, o mesmo tipo de crítica que tem sido feita - no Macro , por ex - a Helena Roseta...e que é tão comum junto da falange machista...que tu não vejas isso, talvez seja natural...que eu me cale, já é outra coisa muito diferente!
E eu gostava de te ver, um dia, ser criticada, na tua actividade profissional, com uma qualquer frase do tipo desta:«Aposto também que coze as cuequinhas e as meias ao marido e zela pelo lar e décor da casa» e depois me dirás se achas isso justo, justificável e natural entre pessoas inteligentes, equilibradas e sensatas...aquela sensatez que tu tanto prezas e me criticas a ausência na discussão sobre os professores!
Oh Cris, desculpa lá!...que tenha de ser um homem a tentar fazer-te ver o quanto de machismo existe naquela crítica é, deveras, triste...no mínimo!, mas...depois não gostas que eu te diga isto...desculpa-se pela tua pouca experiência de vida no mundo dos machos, em especial o mundo profissional...em todo caso, isso só vem dar razão àquele lugar comum que diz 'que não há pior inimigo do bicho mulher...que outra mulher!', triste, mas real...
Que a senhora tenha tido um comportamento criticável (na sua actividade profissional!), ninguém o duvida, mas...ainda não vi ninguém - menos ainda o Macro! - a atirar-se ao chibo do pseudo-amigo que chibou junto da senhora...
Depois, o que eu referia como machismo é o ser preciso(?) referenciar-se todas aquelas actividades (supostamente) femininas - para os machistas, claro! - para dar ênfase à situação em si...não me parece que achincalhar a condição de mulher, mãe, esposa, dona de casa, em termos grotescos e sarcasticamente ridicularizantes, tenha qualquer tipo de validade na crítica que a atitude dela - como profissional! - deva ter de todos nós.
É, exactamente, o mesmo tipo de crítica que tem sido feita - no Macro , por ex - a Helena Roseta...e que é tão comum junto da falange machista...que tu não vejas isso, talvez seja natural...que eu me cale, já é outra coisa muito diferente!
E eu gostava de te ver, um dia, ser criticada, na tua actividade profissional, com uma qualquer frase do tipo desta:«Aposto também que coze as cuequinhas e as meias ao marido e zela pelo lar e décor da casa» e depois me dirás se achas isso justo, justificável e natural entre pessoas inteligentes, equilibradas e sensatas...aquela sensatez que tu tanto prezas e me criticas a ausência na discussão sobre os professores!
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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW
12 comentários:
Deixei passar um detalhe q queria ter referido...
É claro q sempre dou um desconto à excessiva verborreia do Macro. Em geral partilho pontos de vista, bastas vezes o cito por isso mesmo, e tb entendo aquela forma de 'se atirar como gato ao bofe', fruto dum sentido crítico talvez demasiado acre, mas...como eu tb ñ sou nada delicada, mal me ficaria fazer ag papel de 'pudica';-)...só q uma coisa é ser acre nas críticas; outra não o reconhecer; outra ainda, sendo-o, ñ o aceitar nos outros; e outra ainda é derramar o ácido duma forma injusta, cruel, despropositada, tendenciosa, mal dirigida e pior fundamentada!
O único mérito q encontro neste tipo de escrita é o fazer-me reflectir sobre a minha e levar-me a ser mais auto-crítica com os meus juízos...desde q ñ me 'pizem os calos!':=»
-- Sabes que mais? gu-gu-da-da!
-- O pseudo-amigo do homem não lhe instaurou um processo! A atitude pode ser reprovável, mas apenas no plano afectivo ou, quanto muito, ético. A senhora entrou no plano legal.
-- É claro que não é «preciso» referir tudo aquilo. Mas tudo aquilo "não foi" para dar ênfase à situação em si; tudo aquilo foi para dar ênfase à expressão do ditado! O Macro achou que visualmente a mulher parece uma santa, que não faz mal a uma mosca - opinião de que eu até discordo! - e decidiu partir daí explorando o "as aparências iludem". Não pretende ser um relato jornalístico é apenas um texto sarcástico... a roçar o ridículo - sim! O que eu acho que não percebeste é que não é naquelas descrições que ele está a criticar a senhora! A crítica à sua atitude vem depois:
«o que ela revelou ser foi a antítese de todos os valores democráticos que o regime consolidou ao longo destas três décadas de liberdade de expressão em Portugal.
«uma língua de fogo que queima à sua passagem
«uma terrível sede de vingança pessoal e partidária
«uma vontade férrea de trucidar a democracia e agradar ao chefão, quiça para ser promovida ou reformada antecipadamente
«a postura duma gibóia segundos antes de atacar um veado no Serengethi, na Tanzânia.
«um fosso cruel: salazarengo, pidesco, mórbido típico das ditaduras de esquerda e de direita que fez agoniar a Europa no decurso do séc. XX, e fez perseguições a pessoas e destruíu famílias e projectos de vida.
Aqui, sim, está a crítica do Macro à senhora! O resto é... paisagem.
-- Que seja natural que eu não veja o que quer que seja, já me estou a habituar! E ao tu não te calares, também!
-- 1º. Só para ter a certeza... Tu não gostavas que eu fosse criticada nesses termos, pois não?...
2º (e pela milionésima vez!) O Macro não apontou as hipotéticas qualidades de fada do lar da senhora como forma de crítica!!! - digo eu...
-- Em resumo - o meu! resumo:
O Macro apresenta a senhora como a tradicional fada do lar no sentido de a pintar como uma santa inofensiva, para depois fazer o contraponto com as atitudes que ela tomou. E é isso que vocês consideram machismo?! A apresentação da fada do lar santa e inofensiva?! Eu acho apenas que é um estereótipo generalizado do passado, não obrigatoriamente, machista. Ninguém disse que a senhora "devia" ser assim; ninguém disse que assim é que devia ser! Apenas se disse que o "aparenta"!
Chère Cristina je suis d’autant plus à l’aise pour ce qui me concerne, que je n’en connais, ni les protagonistes, ni les événements, auxquels se refaire cette affaire. Je me suis donc contenté de lire ce texte de la manière la plus "neutre" qui soit, pour être immédiatement choqué par l’emphase, méprisante, péremptoire, hautaine, du ton! Celle du mâle et de ses attributs ?…(plus ou moins conséquents selon la taille du "pirilau" pour paraphraser Amok ?…) Je n’en sais rien. L’argumentaire déployé me paraît pauvre et confus au regard du fond, tant l’intéressé se perd en invectives parfaitement inutiles. Je dois par ailleurs dire que je n’ai encore rien compris sur les tenants et les aboutissants de cette histoire.
Je te propose de changer le genre du sujet des phrases concernées par les phrases extraites, tu t’apercevras que ça ne fonctionne pas au masculin.
Alberto
«Je te propose de changer le genre du sujet des phrases concernées par les phrases extraites, tu t’apercevras que ça ne fonctionne pas au masculin. »
Alberto
Ao q parece a Cristina (e o Macro) decretaram o fim do machismo! Pena minha q ainda não dei por isso...mau grado o sec XXI!:=»
Alberto:
Não percebeste ainda o que se passou... Mas também não é ambição do texto explicá-lo!
A argumentação é pobre e confusa... O que ele diz pode ser pobre e confuso, mas não são argumentos!!! são piadas!
Perde-se o essencial no meio de tanta inutilidade... Aqui concordo! São piadas inúteis! Não digo que não.
Quanto à mudança de género... reconheço, obviamente, que não funciona no masculino - estamos a falar do estereótipo feminino! Se passássemos para o masculino, sairía qualquer coisa como referiu a amok: «apontar o tamanho do pirilau, ou aquilatar das suas capacidades na cama». E o que eu digo - onde começou toda esta discussão!!! - é que acho que, se estivéssemos a falar de um homem, poderíamos ver perfeitamente esse tipo de piadas!
Eu não disse que concordo com esse tipo de piada! Só acho que também surgiriam (devidamente adaptadas) no masculino!
amok:
Não acho que o Alberto te tenha "abandonado"! Li aquilo como um "desafio" para mim, no final do qual eu deveria ser obrigada a concluir que o post é machista! Assim uma espécie de prova por redução ao absurdo!
Quanto à minha opinião, eu não acho que o machismo tenha chegado ao fim. Só não acho que qualquer referência à fada do lar tenha uma conotação machista.
Sinceramente, às vezes irrita-me um bocado - digamos q sou mesmo muito intolerante - q as pessoas baralhem para tornar a dar! A algumas concedo-lhes o benefício da dúvida da incapacidade para se exprimirem, a outras reconheço-lhes mera teimosia, mas para um grupo cada vez maior ñ passa de vontade de fazer dos outros parvos! Espero ñ te incluir, Cristina, neste último...
Quem ñ se lembra da famosa 'rábula' censória do Sousa Lara em relação ao Saramago? Alguém por acaso se atirou ao beato referindo-lhe o desempenho sexual, as preferências na cama, os centimetros do pénis, o estado da pele, se espancava a mulher, se abandonava os filhos, se limpava o WC lá de casa, se comprava milho prós pardais...e por aí fora???
[http://www.citi.pt/cultura/literatura/romance/saramago/rea_ev8.html]
Porra!, entenda-se duma vez...para criticar as ideias duma pessoa, ideias essas q a levam a cometer acções reprováveis a todos os níveis...não é preciso denegri-la nas suas várias vertentes como ser humano...ainda mais qd são do desconhecimento geral...afinal de contas isso é o q fazem as publicações rascas e contra elas se atira meio mundo, desde q tenha os cinco alqueires bem medidos!
« cristina disse...
amok:
Não acho que o Alberto te tenha "abandonado"! (...)»
heinnnnnn????...esta ñ entendi...de todo!???
- Então, admitindo que não quero fazer dos outros parvos, não me sei exprimir ou sou teimosa!... Hummm... Não sei qual escolher! :)
- Eu não lembro! :)
- Porra! Mas eu alguma vez discordei disso???!!! Eu só acho que não foi isso que ele fez! Aquela descrição não o é, de facto! Tu achas que o Macro acha que a senhora é, realmente, aquilo tudo que ele extrapolou?!!! Se achas, estão encerrados os meus argumentos, porque eu não acho que ele pense isso, nem sequer acho que queira que nós o pensemos! - talvez aí residam as nossas discordâncias...
- Peço desculpa. Nem tinhas de entender... Li mal! Por momentos achei que tinhas dito que o Alberto tinha também eliminado o machismo do mundo! Aqui nem foi má interpretação, foi mesmo má leitura. Peço desculpa!
«Se achas, estão encerrados os meus argumentos, porque eu não acho que ele pense isso, nem sequer acho que queira que nós o pensemos!»
Começo a acreditar q tu ñ entendes mesmo a razão da idignação! Não entendes q é por isso mesmo? Q achincalhar alguém é expor ao ridiculo coisas, situações q se vê desde logo serem impossíveis de provar serem reais? Se a senhora fosse assim mesmo...q graça teria, para os q gostam de menosprezar os outros, o texto do Macro???
«Começo a acreditar q tu ñ entendes mesmo a razão da idignação!»
Começas?!!! Mas o que é que eu estou a dizer desde o início: que não entendo o motivo para tanta indignação!!!
«««cristina disse...
(...)
Começas?!!! Mas o que é que eu estou a dizer desde o início: que não entendo o motivo para tanta indignação!!!
30/5/07 14:24»»»
'átão', pra ver se arrumamos - de vez!? - com esta discussão e passamos a outra...deixa-me recordar-te o meu postezinho:
«««« A mania que os homens têm...
...como se, para criticar a (in)competência profissional duma mulher, fosse necessário recorrer a coisas que nada têm a ver com o desempenho a esse nível...como se a um homem, na mesma situação, lhe fossem apontar o tamanho do pirilau, ou aquilatar das suas capacidades na cama...machismos, é o que é!
Macroscopio: O escarro da democracia, como diria Garcia Pereira - o advogado capitalista (dos pobres)»»»
...aqui ainda ñ havia indignação, havia ironia, apenas ironia...um tanto provocadora, é certo, mas nem sequer ainda era sarcasmo...
A indignação veio depois...com as tuas observações extemporâneas, às quais eu nem devia ter dado demasiado importância porque, na realidade, 'sofres' dum défice de experiência de vida sim!, e depois??? mal seria se já tivesses a minha experiência de vida!, mas...
Falta de experiência não quer dizer ignorância, minha linda! Já se sabe q ñ se pode usar o facto (indesmentível) da falta de experiência de vida, dos jovens, como justificação para a incompreensão de certos fenómenos q lhes são alheios, ficam logo todos abespinhados como se estivéssemos a diminuí-los e já ñ ouvem mais nada!
Ora o certo é q, em certos sentidos, a experiência faz alguma diferença...só isso! Um exemplo é ñ teres reconhecido a minha referência ao Sousa Lara...isso faz de ti ignorante?, no meu entender, não, claro!
Por essas e por outras é q, por vezes, se torna difícil o dialogo entre gerações...ñ nego alguma mania, de alguns cotas, convencidos q a experiência é tudo...ñ acho!, mas tb é real q a juventude vibra demais - por insegurança!? - qd alguém lhes fala na experiência...é pá, ñ vale a pena...afinal de contas, com alguma pachorra, temos mt a aprender uns com os outros,caraças!
Isto faz-me lembrar 'aquele' meu amigo q me dizia já ñ ter pachorra para os jovens pq ñ lhe apetecia ter de andar sempre a explicar as mesmas coisas, mas isso era ele q era um poço de cultura...a mim, nem a experiência me vale de muito...
Terminemos, então! :)
«observações extemporâneas»???!!!
Eu só disse que a tua insinuação irónica tem, a meu ver, uma resposta afirmativa. Eu achava perfeitamente possível «a crítica do não tem nada que ver» surgir também sobre o universo masculino! E não achei as supostas referências machistas do Macro ofensivas! Sendo que a crítica ofensiva estaria no resto do texto - aquilo que interessa!!!
Não sei, de facto, o que se escreveu na altura sobre o Sousa Lara, mas tens de reconhecer que já passaram uns anos e que muito mais se escreve hoje. Achas que, se fosse, hoje não teria havido reacções mais fortes sobre o homem - nomeadamente na blogosfera?!
Quanto à juventude abespinhada, que se sente diminuida e não quer ouvir... Esforcei-me por falar com calma e por ouvir, atentamente, o que disseram. E não me sinto diminuída - nem diminuível! - apenas pela idade. Custa-me, no entanto, que os arugmentos acabem com insinuções do género: "tu não percebes porque és jovem!" Eu não sou estúpida, sou apenas menos vivida e mais ingénua - e também, sem qualquer tipo de ressentimento, indiscutivelmente!, mais ignorante. Mas, se eu não percebo porque não sei, então, em vez de se limitarem a constatá-lo, expliquem! Muita da "falta de percebas" da juventude vem da insuficiência /deficiência /impaciência argumentativa dos "cotas"!
[Mas não vamos discutir aqui a minha juventude, sim?...]
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