E lá voltamos à vaca fria II
»»»Para ler e encaixilhar
Grande texto, o do Rui Tavares, hoje no Público, «Não façam só alguma coisa, fiquem parados», sobre reformas na Educação. Para abrir o apetite, duas passagens. Esta
«O consenso é o de que o estado da educação em Portugal é catastrófico. Se Vasco Graça Moura diz mata, Vasco Pulido Valente diz esfola, Maria Filomena Mónica desmancha, Miguel Sousa Tavares incinera, António Barreto espalha as cinzas e recomeça o ciclo: os professores são ignorantes, os alunos são violentos, os ministros são dominados pelos sindicatos e os sindicatos sentem prazer em que na escola não se aprenda nada. Esta imagem absurda é de tal forma dominante que a ministra da Educação não hesita em tirar dela proveito para diminuir publicamente os professores. Só há um problema: não é verdade.»
E esta:
«As reformas verdadeiras fazem-se com as pessoas reais. É fácil imaginar reformas com as pessoas que ainda não existem e achincalhar as que existem. Mais difícil é reconhecer que, se queremos restaurar a autoridade do professor na sala de aula, alguma coisa teremos de fazer para restaurar o seu prestígio na sociedade. Se queremos que os professores ganhem autonomia e se adaptem aos alunos que têm pela frente, em algum momento teremos de lhes dar confiança. E, acima de tudo, teremos de perceber que é com estes professores que qualquer reforma se fará, e que entre estes (ou quaisquer outros professores, da Tanzânia à Tasmânia) os excelentes serão sempre uma minoria. Uma reforma é um exercício de realismo.»
Postado por Fernando Venâncio em outubro 7, 2006«««
Grande texto, o do Rui Tavares, hoje no Público, «Não façam só alguma coisa, fiquem parados», sobre reformas na Educação. Para abrir o apetite, duas passagens. Esta
«O consenso é o de que o estado da educação em Portugal é catastrófico. Se Vasco Graça Moura diz mata, Vasco Pulido Valente diz esfola, Maria Filomena Mónica desmancha, Miguel Sousa Tavares incinera, António Barreto espalha as cinzas e recomeça o ciclo: os professores são ignorantes, os alunos são violentos, os ministros são dominados pelos sindicatos e os sindicatos sentem prazer em que na escola não se aprenda nada. Esta imagem absurda é de tal forma dominante que a ministra da Educação não hesita em tirar dela proveito para diminuir publicamente os professores. Só há um problema: não é verdade.»
E esta:
«As reformas verdadeiras fazem-se com as pessoas reais. É fácil imaginar reformas com as pessoas que ainda não existem e achincalhar as que existem. Mais difícil é reconhecer que, se queremos restaurar a autoridade do professor na sala de aula, alguma coisa teremos de fazer para restaurar o seu prestígio na sociedade. Se queremos que os professores ganhem autonomia e se adaptem aos alunos que têm pela frente, em algum momento teremos de lhes dar confiança. E, acima de tudo, teremos de perceber que é com estes professores que qualquer reforma se fará, e que entre estes (ou quaisquer outros professores, da Tanzânia à Tasmânia) os excelentes serão sempre uma minoria. Uma reforma é um exercício de realismo.»
Postado por Fernando Venâncio em outubro 7, 2006«««
É claro que isto é uma coisa feia...copy&pastar!, mas...
...desculpem lá, ainda não meti o pézinho fora de casa pelo que de jornais...nicles! Mais tarde voltarei ao tema, claro, mas p'ra já era bom (como é referido no texto acima) que se começasse a fazer mais que 'alguma coisa', isto já não vai lá só com 'alguma coisa'...ou então que se deixe ir tudo buraco abaixo!...que, no meu entender, era mesmo o melhor: explodir com tudo e recomeçar de novo! Mas, meus amigo(a)s, não estou a referir-me apenas à educação e a Portugal...era mesmo a tudo: AO MUNDO, À HUMANIDADE!!!
...desculpem lá, ainda não meti o pézinho fora de casa pelo que de jornais...nicles! Mais tarde voltarei ao tema, claro, mas p'ra já era bom (como é referido no texto acima) que se começasse a fazer mais que 'alguma coisa', isto já não vai lá só com 'alguma coisa'...ou então que se deixe ir tudo buraco abaixo!...que, no meu entender, era mesmo o melhor: explodir com tudo e recomeçar de novo! Mas, meus amigo(a)s, não estou a referir-me apenas à educação e a Portugal...era mesmo a tudo: AO MUNDO, À HUMANIDADE!!!
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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW
1 comentário:
p. 119
"se as pessoas são todas inteligentes à sua maneira, os grupos decepcionam com freqüência. Sabe-se que, numa multidão, as inteligências das pessoas, longe de se adicionar, tendem a se dividir. A burocracia e as formas de organização autoritárias asseguram uma certa coordenação, mas às custas da supressão das iniciativas e do aplainamento das singularidades."
http://amok-she.blogspot.com/2004/07/o-que-o-virtuallvy-pierre.html
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