21/01/05

Esta coisa de gerir sentimentos como quem gere contratos comerciais...I

...faz-me lembrar aquela discussão do "fazer amor vs fazer sexo"!:->

Quero deixar claro, à partida, que não me interessa discutir a forma como as comunhões de cama_mesa_e roupa lavada são levadas a cabo nesta nossa sociedade. Cada um sabe as linhas com que se cose e dentro do convento só sabe quem lá está dentro! É claro que se quisermos ir pelo tipo de "conversas de gajas e gajos", ok...iremos por aí, mas...preferia separar as águas e delimitar os espaços ou dará uma grande bagunça onde apenas se conseguirá debitar mais umas resmas de lugares comuns e disso já eu 'tou fartinha! Ah!, também gostaria de excluir os lugares comuns que se prendem com preconceitos tontos do tipo "isso já ñ é para a minha idade!"...eu sei, eu sei que sou uma idealista, mas...tentemos!:->

Assim sendo, uma coisa são os contratos da tal comunhão de cama_mesa_e roupa lavada (e já ag. passada!:->) e outra é a análise, tão honesta quanto possível, da forma como nos conseguimos movimentar dentro dessa tal sociedade feita de contratos e, assim mesmo, sermos capazes de gerir os nossos sentimentos, os dos outros e em especial dos outros que amamos. Reforço, para os mais lerdinhos de entendimento: falo de sentimentos e não de contratos! É que aos contratos pode-se aplicar a tal transgressão, aos sentimentos...não! ...a não ser que sejamos masoquistas...

Tenho pena de ter perdido aquele texto do MEC em que ele defendia a separação da tal comunhão como "receita ideal" para a sobrevivência do Amor, mas...pufff, perdi-o e nunca mais o achei. Que se lixe! Esse texto era um plágio da minha ideia que venho defendendo desde a minha mais tenra juventude!:->

[Cont. no próximo episódio...;-) ]


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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW

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