Esta treta dos Signos...
Isto de pertencer a um signo em que as figuras representativas puxam, cada uma por si, para sentidos opostos tem muito que se lhe diga. Eu não acredito em bruxas, mas que " lás ai, lás ai"... desculpem lá o espanholez, mas vai dar no mesmo! E assim sendo não me canso de maldizer o raio do dia e do mês em que nasci, mais à hora que também me deu um rico signo ascendente , benza-o todos os deuses...era bem melhor que me benzessem a mim, mas enfim...
Vem isto a propósito do raio desta minha tão conhecida característica - conhecida dos que me conhecem, claro...embora alguns dos que não me conhecem o adivinhem sem eu perceber como - dizia eu sobre esta minha mania de querer que tudo seja possível: de imaginar que tudo é possível; de sonhar com um mundo onde não fosse necessário, nunca, optar por isto ou por aqui...quando se gosta do isto e do aquilo, claro! A coisa seria bem mais fácil - para mim, eu sei! - se pudesse optar desta forma: agora quero estar aqui e estou!, agora quero ir para ali e vou! Ah, e agora não sei bem o que quero, digam-me lá para onde deverei ir!?...nem que fosse para, logo a seguir, eu poder dizer "não, por aí não vou!"
Mas, a sério. Porque diabo tem de ser assim? Só me ocorre, como exemplo, aquela maldade tão característica dos papás e das mamãs (ah e dos vóvós também) a perguntarem às criancinhas: 'de quem gostas mais!???' Porque raio se tem de gostar mais, ou menos? Não se pode gostar e pronto?!? Quero acreditar que hoje em dia os papás e as mamãs já estejam mais evoluidos e já não façam perguntas desse tipo e, ao mesmo tempo, já as não permitam aos vóvós, mas...permanecem outros amares no limbo quase imperceptível, pelo menos inominável, do 'gosto de ti, mas também...'
Vem isto a propósito do raio desta minha tão conhecida característica - conhecida dos que me conhecem, claro...embora alguns dos que não me conhecem o adivinhem sem eu perceber como - dizia eu sobre esta minha mania de querer que tudo seja possível: de imaginar que tudo é possível; de sonhar com um mundo onde não fosse necessário, nunca, optar por isto ou por aqui...quando se gosta do isto e do aquilo, claro! A coisa seria bem mais fácil - para mim, eu sei! - se pudesse optar desta forma: agora quero estar aqui e estou!, agora quero ir para ali e vou! Ah, e agora não sei bem o que quero, digam-me lá para onde deverei ir!?...nem que fosse para, logo a seguir, eu poder dizer "não, por aí não vou!"
Mas, a sério. Porque diabo tem de ser assim? Só me ocorre, como exemplo, aquela maldade tão característica dos papás e das mamãs (ah e dos vóvós também) a perguntarem às criancinhas: 'de quem gostas mais!???' Porque raio se tem de gostar mais, ou menos? Não se pode gostar e pronto?!? Quero acreditar que hoje em dia os papás e as mamãs já estejam mais evoluidos e já não façam perguntas desse tipo e, ao mesmo tempo, já as não permitam aos vóvós, mas...permanecem outros amares no limbo quase imperceptível, pelo menos inominável, do 'gosto de ti, mas também...'
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(Magritte)/"Quando abarcarmos esses mundos e o conhecimento e o prazer que encerram, estaremos finalmente fartos e satisfeitos?",WW
6 comentários:
Como eu te percebo bém, ó velhota :-)
Mas... esqueces que "isto" está tudo regido na base dos contratos??
Casamento? ---> Contrato !
Arrendamento ---> Contrato !!
Acesso a isto e àquilo? ---> Contrato !!!
Não queres acesso a istou ou àquilo? ---> Pimba! Toma lá contrato!
Somos uns contratadores, é o que é... e depois queixamo-nos...
Até as amizades acabam em contratos: "Faltas-te-me? ---> Pagas!"
Já reparaste que até os novos-anarquistas se anulam ao primeiro encontro? Na ânsia de tudo des-regularem, a primeira coisa que fazem é um grupo para estudar um contrato-de-não-regulamentação...
Acho que sou o último dos anarquistas: exijo contratos de e para tudo só para, quando me apetecer, poder ter o gozo de transgredir...
É assim que modos de um eterno Peter Pan , sabes? A minha "Terra do Nunca" está sempre ali sobreposta à dos contratadores...
Ah... como adoro perguntar "E que mais?"... ou "E depois?" e ver estampada a irritação e o desespero na cara daqueles contratadores ... eh eh eh
Nããã~... não são os pais ou os avós os "culpados" pelo teu desespero ou desânimo... nãããã
"Culpada" és tu, por te achares pai/mãe e por te regeres por contratos (de boa-educação, de racionalidade, de "na-minha-idade-parecerá-bem?" etc) irreais...
Hummm.... quase estava pronto para fazer um contrato contigo... mas... hummm... pois era, lá se iria a minha "peter-mania" por água abaixo :-))
...pois, lá vamos nós!?...não, não vamos q eu já ultrapassei essa fase...:->
...ao que parece nós(!) devemos ter estabelecido um qq pacto (ou terá sido contrato!?:->) de não agressão verbal optando, em contrapartida, por deixar aberto o dique das palavras..escritas!...eu prefiro não ir por aí!
...continuas a misturar códigos de conduta com gestão de sentimentos e, acima de tudo, continuas a linearizar td para q te seja mais fácil a respectiva digestão!;-)...eu só tenho problemas com as digestões das jantaradas fora de horas!:->
...e já ag, tu q gostas tanto de transgredir...já experimentaste olhar bem nos olhos de alguém - que amas! - e dizer-lhe: "amo-te, mas preciso(!) deixar-te"...e aguentares com esse olhar sem virares as costas para o não ver!???!...transgredir é fácil, meu velho, é fácil e dá pica, mas...os sentimentos dos outros não podem ser misturados com contratos e com obrigações sociais, nem sequer com pactos de bem viver...quando toca a mexer com os sentimentos a coisa fia mais fino...e é só disso q eu falo...e é só disso q eu me "queixo", pela minha incapacidade para os saber gerir...porque eu tb. gosto de transgredir, mas não gosto de olhar os olhos dos outros quando sou eu a ferir...
...qt à questão genérica...dá pano para mangas e claro q irei pegar-lhe para ver se geramos pr'aqui uma boa discussão...;-)
...ah!, tb. li pr'ai umas patetices, mas a essas já nem te vou responder...são "coisas" já demasiado batidas (entre nós) e eu...detesto estragar a felicidade alheia, mesmo se baseada no não querer ver, mais do que no não querer saber...;-)
«Hummm.... quase estava pronto para fazer um contrato contigo... mas... hummm... pois era, lá se iria a minha "peter-mania" por água abaixo :-))»
...por aqui se vê como nunca entendeste nada de nada!:-> ...se há coisas que são "sagradas", entre nós, e são exactamente essas "coisas" que nos alimentam uma busca qq - mesmo se do pote de ouro no fundo do arco iris, ou da terra do nunca, ou doutra merdice qq em q só nós acreditamos! - essas "coisas" são suportadas pela convicção (assumida!) da completa impossibilidade de estabelecer qq tipo de contrato... qq, entendes?!?...ou bem q se é anarca, ou ñ se é! :->
...e depois, no dia em q, entre nós, se estabelecesse um contrato era a tragédia total!...encontrávamos logo o pote de ouro...e descobriamos q, afinal, era pechisbeque! ; entravamos na terra do nunca e percebia-se q tudo existia e o nunca tinha sido uma ilusão de optica (a idade tem destas coisas!, eheheh) ...e nem quero imaginar o tudo o mais q seriamos capazes de descobrir para nos dar cabo das fantasias tão afanosamente trabalhadas no pré-contrato...:->
"(...)
...e já ag, tu q gostas tanto de transgredir...já experimentaste olhar bem nos olhos de alguém - que amas! - e dizer-lhe: "amo-te, mas preciso(!) deixar-te"...e aguentares com esse olhar sem virares as costas para o não ver!???!..
(...)"
Por muito que penses que não, fi-lo em diversas etapas da minha vida. Umas vezes, para minha salvaguarda; outras, para salvaguarda desse(s) outro(s) alguém(s)..
Talvez que isso tenha tido a bondade de também acabar por (ou , essencialmente por) salvar esse amor.
Há três anos atrás, por exemplo, fi-lo porque tinha mesmo que fazê-lo, sob pena de me destruir a mim e a alguém.
Poderás dizer "mas era necessário ir por aí? era necessário agir assim?"...
Por muito filósofos que sejamos todos, a filosofia é um acto de interiorização e não de acção (sei que há por aí quem me desminta, mas...)
E a acção não espera que interiorizemos: fazemos (bem ou mal, melhor ou pior) e arcamos com isso.
Ora, pasados três anos, poderemos então filosofar?
Eu não consigo nem quero filosofar sobre o que fiz há três anos. Hoje, não tenho que pegar numa balança e pesar o que se passou entretanto. Pelo simples facto de que o que se passou é resultado do que eu agi e não do que poderia ter sido se não agisse ou se não agisse daquela forma...
Complicado?
Penso que não. Se, por algum acaso, o que se passava comigo se passasse com alguém que me pedisse opinião... ahhh!.. aí as coisas mudavam de figura... Puxava da minha sabedoria acumulada, desfiava prós e contras, e sei lá que mais..
Mas, nesse caso, sentia a responsabilidade de habilitar a outra pessoa com tudo o que estivesse ao meu alcance, enfim, sentia-me em parte responsável pela decisão de outrém...
E eu? Eu, não tenho que pesar nada perante mim, não tenho que "fazer contas"...
Fiz o que fiz... estive a 100% e não tenho que me arrepender de nada, mesmo quando o final é menos "apetecível"...
No que diz respeito aos "contratos", era só uma outra possível visão do que nos rodeia e do que, mesmo inconscientemente, nos leva a "fazer contas".
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